Eu mereço a merda em que me meti, mas estava presa.
Deixa eu começar do começo.
Meu nome é Carolina Mendes, mas todo mundo me chama de Carol. Meu marido Roberto e eu temos um filho, o Thiago. Ele terminou o ensino médio há dois anos e agora tem vinte anos, estudando numa universidade federal do outro lado do país. Sempre fui ativa nas atividades da escola, então continuei me oferecendo como voluntária quando precisavam de ajuda, mesmo depois que ele se formou. Meu marido Roberto e eu vivemos bem. Ele tem um emprego que paga muito bem, então não preciso trabalhar.
Completando quarenta e cinco anos, mantive meu corpo em forma. Minhas pernas são longas e torneadas, mas a característica que mais gosto são meus peitos tamanho 38D. Desabrochei na metade dos meus vinte e poucos anos. Os homens começaram a me encarar e não pararam até hoje; entre meu cabelo loiro sujo e lábios carnudos, eles não conseguem parar de babar em cima de mim enquanto conversam com meus peitos. Estaria mentindo se dissesse que não gosto da atenção, mas gosto sim.
Desde que comecei a namorar o Roberto, sempre fui fiel. Ele é o único homem com quem transei na vida.
Quando nos casamos, trepávamos que nem coelhos. Eu queria engravidar, e logo consegui. Queria ter uma família grande, mas complicações no parto significaram que não poderia ter mais filhos. Fiquei arrasada. Entre isso e criar nosso filho, nossa vida sexual foi pro vinagre.
No começo, ele tinha certeza de que sexo ia me machucar, mas os médicos me garantiram que poderíamos voltar às relações normais. Roberto é um bom marido, mas eu queria experimentar coisas diferentes. "De quatro" era minha posição favorita. Me fazia sentir safada com minha bunda no ar, ele me socando por trás. Mas não, ele achava que não era certo transar daquele jeito.
Antes de nos casarmos, eu chupava ele, mas me deixava tão excitada que depois de alguns minutos, nós dois queríamos foder. Às vezes, tipo no aniversário dele ou quando estou menstruada, eu queria que ele gozasse na minha boca. Quando sugeri isso pra ele, disse que me respeitava demais pra fazer algo assim.
Eu estava enlouquecendo. Precisava de sexo, mas não sabia com quem conversar.
Engoli meu orgulho, desejando que fosse outra coisa, e liguei pra minha irmã pra vir almoçar.
A Joana era meio do lado selvagem. Ela sempre brincava que não conseguia se lembrar dos vinte e poucos anos dela. Tinha se casado três vezes, e o marido atual era muito rico e estava na casa dos sessenta anos.
Depois de comer, relaxamos na sala.
"Então qual é o seu problema?"
Joana nunca enrolava. Eu estava tão envergonhada que soltei de uma vez.
"O Roberto não quer mais transar comigo."
Joana se recostou, sorrindo.
"Eu nunca tive problema nesse departamento", ela riu. "Meu problema era que eu não conseguia fazer eles pararem."
Fiquei puta com a Joana por não me levar a sério.
"Não tem graça, Joana; ele é meu marido."
Joana sentou e se inclinou pra mim.
"Você acha que ele é gay?"
"Ah, não... não sei."
Ao se inclinar pra frente, a saia justa da Joana subiu, expondo o topo das meias-calças dela. Ela percebeu que eu estava olhando.
"Sim, eu uso meia-calça de liga. Vou encontrar meu marido pra beber mais tarde, e ele gosta que as mulheres dele sejam femininas, e pode acreditar, eu faço o que ele gosta. Ele é o chefe na cama."
"Eu uso meu corpo pra conseguir o que quero. Esse cara com quem estou casada agora vai se livrar de mim quando um novo lote de mulheres ficar disponível. Mas vai custar caro pra ele, e vou estar garantida pro resto da vida."
"Você precisa lembrar que os homens querem dominar; um boquete não é sexo. É sobre poder. Os caras querem uma mulher bonita de joelhos, engasgando no pau deles. É divertido pros homens degradar mulheres. Não sei, mas seu Roberto parece meio bicha."
Não conseguia acreditar que minha irmã era tão cínica. A ladainha dela não me ajudou. Quando a acompanhei até a porta, ela virou e disse:
"Posso te arrumar um bom advogado; é só me ligar."
Ela fez uma pausa na porta, olhando pro meu jardim da frente.
"Se você quer ver como os homens são fáceis, assiste isso."
Meu vizinho estava trabalhando no jardim dele. Joana puxou a saia um pouco pra cima e, dando passos longos, chegou ao carro dela; abriu a porta e fez uma pausa, gritando pra mim:
"Vou te ligar, mana."
Meu vizinho não parou de olhar pras pernas cobertas de náilon dela.
Então ela demorou pra entrar no carro, garantindo que a saia estivesse até a cintura, expondo as meias. Finalmente, fechou a porta rindo. Talvez ela estivesse certa; talvez o Roberto seja gay.
Quanto mais pensava nisso, mais me recusava a acreditar. Ia descobrir. Talvez a Joana estivesse certa sobre parecer mais feminina.
Fiz outro drink e fui pro computador. A seleção era infinita.
Escolhi espartilhos, cintas-ligas, meias e saltos pretos de dez centímetros. Apertei o botão de compra; estava fazendo compras bêbada, mas estava empolgada. O telefone tocou; era o Roberto. Ele parecia sincero, dizendo que ia chegar tarde. Disfarcei meus verdadeiros sentimentos e disse que ia esperar acordada.
Mais tarde, uma das mulheres da escola ligou e perguntou se o Roberto e eu seríamos acompanhantes da festa de formatura na semana seguinte. Disse que sim, esperando que pudéssemos transformar aquilo numa noite romântica.
Fiquei feliz por ter pedido entrega expressa. Quando minhas coisas chegaram, fui direto pro nosso quarto e experimentei minha lingerie.
Bebi uma taça de vinho e tirei tudo menos a calcinha. O primeiro espartilho estava apertado, mas finalmente consegui acomodar meus peitos nas tacinhas de renda minúsculas. Eles ameaçavam pular pra fora se eu me curvasse. Em seguida vieram minhas meias pretas. Nunca tendo usado meias de liga, tive um probleminha com os colchetes; não conseguia acreditar que as mulheres tinham que se vestir assim todo dia. Olhei meu reflexo no espelho; parecia uma vagabunda. Acho que minha irmã estava certa; os homens querem mesmo uma puta pra usar. Calçando meus saltos de dez centímetros, desfilei pra mim mesma na frente do espelho. Meus peitos enchiam as tacinhas do espartilho transbordando.
Me imaginei como uma prostituta pronta pra agradar meu cliente. Me curvei, passando as mãos sobre meus peitos, apertando até doer. Caí de joelhos, usando ambas as mãos pra acariciar minha buceta molhada. Meu corpo estremeceu enquanto me levava ao orgasmo. Deitada no chão, na minha lingerie, desejei que alguém invadisse e me comesse até cansar.
Arrastei-me pra cama, cansada e exausta.
A Joana ligou. Contei pra ela sobre o Roberto e eu acompanhando a formatura. Estava sendo realizada num hotel bonito, e ela sugeriu que eu pegasse um quarto pra noite pra não termos que nos preocupar em dirigir. Concordei e liguei pro hotel pra garantir uma suíte pra noite. Não contaria pro Roberto até estarmos lá.
A noite da formatura chegou. Decidi usar meu espartilho e meias pra surpreendê-lo quando chegássemos no quarto. Estava meio "alta" me vestindo, ou nunca teria usado um espartilho. Enquanto prendia minhas meias, gostei de como faziam minhas pernas parecerem. Senti um leve formigamento na buceta. Talvez isso nos aproximasse. Tinha terminado de aplicar sombra preta e pentear meu cabelo num coque francês. O telefone tocou, era o Roberto dizendo que me encontraria lá. Tinha algo pra terminar.
Fiquei furiosa mas não deixei ele saber. Disse pra ele se apressar e desliguei.
Vesti um vestido de coquetel preto. Mostrava mais decote do que eu queria, mas era tarde demais pra trocar.
Chamei um Uber. Meu vestido mal cobria meus joelhos e era super apertado. Sentada na minha sala esperando minha carona, olhei pras minhas pernas. Meu vestido tinha subido, expondo a primeira das duas faixas mais escuras do topo das minhas meias.
Ouvi uma buzina, e enrolando um xale sobre os ombros, me apressei o melhor que pude nos meus saltos. O motorista saiu, abrindo a porta do passageiro. Achei estranho, mas então percebi que ele queria olhar pras minhas pernas. Segurei a barra do meu vestido e tentei deslizar pro banco com cuidado. Mas não importa como tentasse, não conseguia manter meu vestido abaixado; os dois topos de meia estavam expostos, junto com os colchetes da cinta-liga. O motorista era um cara mais velho que não escondeu o fato de que estava encarando meu náilon exposto.
Ele tentou puxar conversa, mas cortei com respostas de uma palavra. Quando chegamos no hotel, ele me deu o número particular dele caso eu precisasse de carona pra casa. Sabendo que andaria descalça até em casa em vez de ligar pra ele, peguei e joguei fora assim que ele saiu.
O salão estava lindo, muito mais bonito que o que eu frequentei. Convidar os membros da turma do ano passado tinha virado tradição, então reconheci vários dos garotos que tinham estado no time do meu filho. Estavam frequentando a universidade estadual próxima. O problema era que todos tinham pelo menos vinte e um anos e podiam comprar bebida, então apareceram meio bêbados.
Eles me lembravam. Todos vieram cumprimentar e perguntar como o Thiago estava. Um dos colegas de time do meu filho se aproximou de mim. O apelido dele era "Touro", e por um bom motivo: ele era enorme. Ele me pegou num abraço de urso, esmagando meus peitos contra o peito dele. Finalmente me soltei. Ele estava sorrindo, me olhando de cima a baixo.
"Ainda me lembro daquele biquíni branco que você usou naquele churrasco no verão passado."
Corei quando outro cara veio. Estava ali me sentindo presa.
"Com licença, pessoal, vou pegar algo pra beber."
Touro foi rápido em oferecer.
"Eu pego, Carol, não vai embora. Já volto."
Estava começando a me sentir estranha. Eles nunca tinham me chamado pelo primeiro nome, e o olhar no rosto dele quando descreveu meu biquíni me fez estremecer.
Ele voltou e me deu um copo de ponche. Dei um gole e imediatamente coloquei pra baixo. Tinha um gosto estranho; talvez fosse o adoçante artificial. Touro riu, e os outros se juntaram.
"Qual o problema, Carol? Forte demais pra você?"
Até então, não tinha percebido quantos caras estavam me cercando.
"Ela é medrosa; provavelmente quer um refrigerante."
Meu rosto estava queimando, então peguei o copo.
"Vou mostrar pra vocês quem é medrosa."
E bebi a maior parte da bebida amarga.
"Agora, vocês garotos vão ter que se entreter sozinhos. Tenho que fazer meu trabalho."
Andei pela sala, cambaleando um pouco nos meus saltos novos. Percebi uma porta aberta nos fundos da sala. Empurrando a porta revelou um corredor que levava a uma sala de armazenamento. Andei pelo corredor; estava escuro e quieto. Ia dar meia volta quando ouvi vozes. Congelei, tentando ouvir o que estavam dizendo. Abri a porta da área de armazenamento e entrei cuidadosamente. Andei na ponta dos pés por um corredor. Eles estavam no corredor seguinte. Ouvia a voz apavorada de uma garota. Era a Linda, uma das garotas que se formou com meu filho. A voz dela estava tremendo. Havia pelo menos dois caras; um estava convencendo ela a beber algo. Tinham encurralado ela e estavam puxando o vestido dela, sem saída.
"Vamos, bebe. Não seja careta."
Ela estava chorando.
"Por favor, chega. Sinto que vou desmaiar."
Estavam forçando ela a beber algo. Movendo algumas caixas pequenas, consegui vê-los. Um estava abrindo o zíper do vestido dela, deixando deslizar pelas pernas dela. Ela mal percebeu. Seguraram a cabeça dela e despejaram a bebida goela abaixo. Percebendo que o vestido estava no chão, ela começou a implorar.
"Quem tirou meu vestido? Por favor me deixem ir. Prometo não contar pra ninguém. Não quero fazer nada!"
"De joelhos, Linda."
Com alguma pressão nos ombros, ela caiu de joelhos, quase desmaiando, implorando que parassem.
"Por favor não me façam fazer isso. Vou vomitar."
Não conseguia me mover; devia tentar pará-los, mas estava hipnotizada. Evidentemente tinham colocado droga na bebida dela e iam estuprá-la. Mas estava fascinada assistindo a cena se desenrolar. Minha mão foi até meu sexo, tocando levemente meu montículo sensível. Me imaginei sendo forçada a fazer o que os homens quisessem.
Ela estava de joelhos quando um deles apertou o nariz dela. A boca dela abriu, e ele forçou o pau pingando pra dentro da boca dela. Ela bateu nas coxas dele com os punhos, mas eles riram das lutas dela.
Estava assistindo eles forçarem a pobre garota a fazer garganta profunda. O rosto dela era uma mistura de pré-gozo, lágrimas e cuspe.
Senti enjoo no estômago, mas não conseguia parar de assistir. O porco estava enfiando o pau na boca dela, e a cabeça dela balançava de lado a lado. Depois de um minuto, ele puxou pra fora, batendo o pau no rosto dela, então deu um passo pra trás e banhou o rosto dela com porra. Ela engasgou violentamente, chorando enquanto tentava em vão tirar a porra dos olhos.
O outro cara tomou o lugar dele. O primeiro disse:
"Vou ver se mais alguém quer entrar em comer ela. Ela não vai lembrar de nada."
Ao ouvir isso, Linda começou a gritar por ajuda. Com um pau na boca, era só um gemido patético. Fiquei ali, sabendo que tinha que escapar, quando ouvi vozes masculinas vindo na minha direção.
"Tem certeza que ela não vai lembrar de nada?"
Era o Touro.
"Ela vai estar consciente, e podemos fazer qualquer coisa que quisermos. Queria que a tivéssemos na nossa casa. A maioria dos irmãos da República já foi, e poderíamos passar um tempo fazendo ela rastejar e implorar pra ser comida."
Touro deu um toque de mão nele e disse:
"Tenho aquela coroa Carol Mendes na minha mira. Coloquei alguns drinks nela, e devemos conseguir levá-la pra algum lugar e foder ela pra caralho. Essas vadias casadas velhas querem dar. Então podemos mandá-la pra casa pro marido dela com todos os buracos cheios de porra."
Meu coração começou a bater forte; estavam falando de mim—a ideia de ser forçada a fazer sexo com os amigos do meu filho me deixou doente.
Tirei meus saltos e me agachei o mais baixo possível no meu vestido apertado. Enquanto saía, consegui ouvir...
***
>> Continua…
contradio-