Sou Corninha Com Muito Orgulho!



Eu sei que parece mentira, mas a minha vida é um episódio de *O Rei do Gado* misturado com *Sexo e as Cidade* escrito por José de Alencar se ele tivesse assistido muito *Brasil Paralelo*. Meu nome é Clara, tenho 37 anos, sou professora de literatura num colégio particular de Campinas, e o meu maior tesão é ver o meu marido comer a namoradinha dele na minha frente. Choraminga, pode. Eu já ouvi tudo: cuckquean, corninh@ moderna, maluca que precisa de terapia. Mas quem me conhece sabe que sou a mais sã de nós três.

Roberto – Berto para os amigos, Sir para mim na hora H – é o homem mais perfeito que Deus já colocou na Terra. Durante o dia, é aquele maridão que faz café da manhã com pão francês na cama, lembra de comprar absorvente na farmácia e ouve minhas reclamações sobre o governo sem tentar resolver. Mas à noite, com ela, ele vira o próprio Cauã Reymond em cena de A Fazenda: olhar de fogo, piroca de 22cm (sim, medi com fita métrica de costureira) e um fetiche por me colocar no meio como se eu fosse a plateia VIP de um show que ele mesmo protagoniza.

A namoradinha chama Bruna. Nutricionista, 24 anos, corpo de academia Smart Fit que ela mantém com proteína da Integral Médica e um cu que parece esculpido por Ronaldo Fraga. Ela vem todo fim de semana para o nosso apartamento no Cambuí, e eu ajudo a pagar a Uber dela. Quero que chegue fresquinha.

Ontem foi diferente. Foi especial.

O Berto chegou do trabalho – engenheiro de software na Totvs, aquele climão de startup que ele detesta mas paga bem – e Bruna já estava lá, no sofá de couro que a gente parcelou em 24 vezes butique da Rao. Ela tava de calcinha fio dental e sutia push-up que eu mesma escolhi na Rosa Chá. Quando ele entrou, ela se jogou de joelhos na frente dele, sem papas na língua, e começou a chupar aquele cacete já duro dele como se fosse popsicle de açaí no calor de janeiro.

"Nossa, gata," ele gemeu, e aquele "gata" não era para mim. Olhou por cima do ombro dela, encarando eu que estava na poltrona de leitura com meu Kindle aberto – fingindo ler, é claro. "Ela chupa muito mais gostoso que você, amor." O "amor" era para mim. A facada era para mim. E eu tive um orgasmo mental na hora.

Foi quando ele disse, ainda com os olhos nos meus: "Ela engole minha pica toda sem engasgar. Você nunca conseguiu, né, corzinha?"

Corzinha. Ele não me chamava assim desde o nosso primeiro ano de casamento, quando eu ainda tinha vergonha de ser chifruda de verdade. Agora, aquele diminutivo me fez sentir um calafrio que começou no clitóris e subiu até o cérebro como jabuticaba caindo do pé.

Bruna, sem parar de chupar, olhou pra mim também. Olhos verdes de tartaruga feliz. Piscou. Eu sabia o que ela queria. Eu sempre sei.

"Clara," ela chamou, com a boca ainda cheia de pau, "vem ajudar a abrir meu cuzinho pra ele?"

E eu fui. Não corri. Deslizei. Deixei o Kindle cair no chão. Andei de quatro até o sofá – sim, literalmente de quatro, porque nesse momento eu já não era professora, não era esposa, era instinto. Passei minhas mãos pelas nádegas dela, aquele rabo que eu sei de cor porque já lavei com esponja Liqiuidificador no banheiro do meu serviço. Espalhei as bochechas, vi aquele cu rosado e apertadinho que ela mantém depilado com cera de Boticário (eu pago, claro).

"É tão pequenininho, amor," eu disse pro Berto, já guiando a cabeça gorda da piroca dele até a entrada. "Aperta bem devagarinho, que ela é boa menina."

Ele não precisou de incentivo. Empurrou a glande rosada – que eu já vi mijar, já vi gozar, já vi ele usar para me fazer chorar de tesão – até o anel muscular dela se abrir como boca de pac-man. Bruna se entregou. Gritou um "ai, pai" que soou mais brasileiro que hino da Copa do Mundo. E eu vi o rosto do meu marido.

Naquele momento, ele não era mais o Betinho que pagava conta de luz. Era um deus minotauro que tinha acabado de encontrar seu labirinto. A testa dele suou, o olhar se perdeu no vazio pleno, e nós travamos. Olho no olho. Ele me viu vendo ele penetrar outra mulher até o talo, e aquilo era mais íntimo que qualquer sexo que já tivéssemos tido sozinhos.

"Clara," ele gemeu, e meu nome era uma oração, "ela é tão apertada..."

"É," eu respondi, apertando ainda mais o toco dele na base, "mas eu ensinei ela a ser."

E começaram. Devagar, com ritmo de forró pé-de-serra – um, dois, três bam. Bruna arfava. O sofá rangeu como velho de Sítio do Picapau Amarelo. Eu mantinha as bochechas dela abertas, às vezes passava o polegar no clitóris dela pra ela não desmaiar. E eu sentia cada estocada como se estivesse sentindo na minha própria buceta. Era telepatia por piroca.

Quando ela veio – e veio duas vezes, uma atrás da outra, igual Carlos Alberto marcando gol na final de 70 – eu vi o Berto perder a linha. Era hora. Ele olhou pra mim, pedindo permissão sem palavras. Eu assenti. E ele despejou porra quente, creme de leite batido, lá no fundo do intestino dela. Bombou mais três, quatro vezes, até o último fio de esperma sair. Aí ele caiu sobre ela, beijou a nuca dela, e depois veio me beijar. A boca dele tinha gosto de pinga e suor de outra mulher. Eu bebi.

Bruna foi pro banho. Eu fiquei no sofá, no cheiro de sexo e Downy. Berto me abraçou. "Te amo, corninha," ele sussurrou. Era o primeiro "te amo" que ele dizia desde que começamos esse arranjo.

"Te amo mais," respondi. E era verdade. Porque amor, não é sobre posse. É sobre testemunhar. E eu testemunhei o meu marido ser o homem dele, inteiro, sem as máscaras de maridão de apartamento. E ele testemunhou eu ser a mulher dele inteira: cúmplice, voyeur, amante, mãe dos filhos dele, e ainda assim a mais puta de todas.

Dormimos os três na cama king size que parcelamos no Casas Bahia. Eu no meio, como sempre. E eu juro por Nossa Senhora Aparecida: sou a mulher mais de sorte dessa república de bosta que a gente chama de Brasil. Porque enquanto outras esposas fingem que não sabem, eu escolho saber. Enquanto outras se contentam com fingimento, eu testemunho a verdade. E enquanto outras choram no travesseiro, eu gozo na poltrona, com meu Kindle aberto na página 1 de Grande Sertão: Veredas, sem ler uma palavra sequer.

Porque a literatura mais real que existe é a que a gente vive. E eu vivo um romance brasileiro de família, traição, sacanagem e, acima de tudo, amor cor-de-rosa que não envergonha ninguém.

***Até a próxima, quem sabe! Comenta aí!***


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico contradio-

Nome do conto:
Sou Corninha Com Muito Orgulho!

Codigo do conto:
249848

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
21/12/2025

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