No meu caso, só vejo o chifre quando o macho quer. Se depender da Esposinha, fico guardadinho em casa!
Você talvez esteja se perguntando o que rolou para eu estar assim. Vamos lá...
Estavamos, Esposinha e eu, passeando hoje no shopping. Mãozinha dada, trocando carinhos, casalzinho feliz! Sentamos na praça de alimentação para um lanche.
Já estavamos terminando quando, de repente, passam por nós dois garotões nos seus 35 anos. Um deles nitidamente olhou para a Esposinha. Sentaram em uma mesa nas minhas costas, um pouco afastada mas não muito.
Um tempinho depois vejo minha amada dar um leve sorriso e abaixar a cabeça. “Corninho”, ela fala baixinho, “vou ao banheiro, meu amor!” Levanta e sai, com um leve olhar por cima de meu ombro.
Pelo canto de olho vejo um dos rapazes passar, também indo em direção ao banheiro.
Não precisa ser um gênio para saber que 1+1=2.
Passa uns 15 minutos, ele volta. Passa uns 20 minutos, ela volta. Está levemente ruborizada.
Ela: “Amor, vamos caminhar?”
Eu: “Claro meu anjo.”
E saímos. Ela nitidamente anda devagar. Em dado momento para em uma loja e fica olhando a vitrine. Reparo a certa distância o rapaz, aparentemente, nos observando.
Ela: “Amor, vamos para a garagem.”
Eu: “Tudo bem. Já entendi.” Ela sorriu.
Chegamos no carro e o rapaz se aproxima.
Ela nos apresenta: “Corno, este é o Ricardo.”
Ela continua: “Corninho, você pode nos dar uma carona?”
Eu: “Para onde querida?”
Ela: “Para o motel, tolinho!”
Eles entram no carro no assento de trás. Do shopping ao motel rolou muita safadeza. Mas a verdadeira sac*gem aconteceu no motel. Parei o carro pensando: “Obbaaa!”
Eles saíram e ela me diz: “Não sai não corninho. Eu volto de táxi. Pode ir embora, meu amor.”