Meu melhor amigo



Desde já, adianto que este conto erótico é diferente dos que estão acostumados.
São 10 atos, onde a história irá se desenvolver, até chegar no ato de consumação.

É uma história bem escrita, com introdução meio e fim.

Amor da adolescência

Ato 1 – Volta à Cidade

A cidade parecia menor do que eu lembrava. As ruas, tão familiares, ainda guardavam o cheiro do passado — terra molhada, padaria de esquina, e o som abafado de vozes conhecidas. Desci do ônibus sentindo um misto de nostalgia e nervosismo. Meu coração bateu diferente quando pisei ali de novo. Fazia anos que eu não voltava. A faculdade, os compromissos, o medo de revisitar memórias… tudo me afastou.

Mas agora era diferente. Eu voltava pra mim mesmo. E pra ele também.

Lucas. Meu melhor amigo desde os oito anos. A gente não se via fazia um tempo, mas nunca perdemos o contato. As mensagens, as chamadas rápidas, os memes compartilhados na madrugada… estavam sempre ali, como se tentássemos manter acesa a chama de uma amizade que, no fundo, nunca deixou de ser tudo pra mim.

Ele foi me buscar na rodoviária com aquele sorrisão torto de sempre, o boné jogado pra trás, o mesmo brilho no olhar de quando a gente jogava bola na pracinha.

— E aí, sumido! — ele disse, me puxando pra um abraço apertado, sem cerimônia.

Senti o peito dele contra o meu, o cheiro do perfume que ele sempre usou. Era como voltar no tempo, só que com um aperto diferente no estômago. Algo que eu ainda não sabia dar nome.

— Tá igualzinho, falei, tentando disfarçar o nervosismo com um sorriso.
— Você que cresceu, rapaz... tá até com barba agora, ele riu, me cutucando.

No carro, falamos de tudo e de nada. Ele colocou a nossa playlist antiga pra tocar. As mesmas músicas que ouvíamos quando voltávamos do colégio a pé, chutando pedra no asfalto.

Chegamos na cidade como se nunca tivéssemos saído. As casas, o campinho, o bar do Seu Zeca… tudo parecia congelado no tempo, mas com uma energia nova. Talvez fosse eu que estivesse diferente. Ou talvez fosse ele.

Quando ele parou em frente à minha antiga casa, ficou me olhando por alguns segundos.

— É bom te ver de novo, Tal.

— Também é bom te ver, Lucas... de verdade.

Aquele olhar demorou meio segundo a mais. Só meio. Mas foi o suficiente pra algo dentro de mim começar a se remexer.

Eu ainda não sabia que seria só o começo.

Ato 2 – Despertar do Toque

Foi só no segundo dia que começamos a sair com mais frequência. Lucas já tinha me chamado pra almoçar na casa da mãe dele — como nos velhos tempos. A comida era a mesma de sempre: arroz soltinho, feijão encorpado, frango com quiabo e aquele suco de caju que só ela sabia fazer. O cheiro da cozinha, o som da panela de pressão e até o latido do cachorro da vizinha... tudo me fazia sentir em casa. Mas não era só isso. Tinha algo novo.

Depois do almoço, fomos caminhar pela beira do rio. O sol já começava a cair e pintava tudo com aquele tom dourado e calmo, quase cinematográfico. Ele me empurrou de leve, como fazia na infância, e riu quando eu quase tropecei.

— Você continua desastrado, hein?

— E você continua um idiota, brinquei, empurrando ele de volta.

E foi aí. Naquele impulso bobo, nossos corpos se tocaram de um jeito diferente. Não era só ombro com ombro. Foi o calor do toque, o silêncio que veio depois, o jeito que ele demorou pra se afastar.

Ficamos uns segundos nos encarando. Sabe quando o tempo para e o ar muda de densidade? Era isso. O vento parou, o som sumiu, e eu só escutava o meu coração acelerado.

Ele deu um sorriso tímido, meio nervoso.

— Você tá estranho, ele disse, olhando pro chão.

— Eu? Você que tá me olhando como se eu tivesse três olhos.

— É que... sei lá. Você tá diferente. Mas de um jeito bom.

Deixei passar. Não queria estragar aquele momento com perguntas demais. Mas a verdade é que aquele toque, por mais rápido e despretensioso que tenha sido, despertou algo em mim. Algo que já morava ali, quieto, mas que agora pedia espaço. Desejo. Curiosidade. Uma vontade de me aproximar mais dele e entender o que era aquilo crescendo dentro do peito.

Na volta, no carro, nossas mãos se tocaram de novo. Sem querer. Ou não. E ele não tirou.

Ficamos assim, por um minuto inteiro. A palma da mão dele quente, encostada na minha. Um silêncio confortável. Intenso.

Talvez ele também estivesse sentindo.

Talvez fosse só o começo de algo que, até então, a gente tinha medo demais pra nomear.

Maravilha. Agora entramos em um momento mais íntimo e carregado de tensão velada. Aqui está o Ato 3 – Dormida de conchinha depois de uma festa, com pelo menos 30 linhas, narrado por você, Tallis:


Ato 3 – Dormida de Conchinha Depois de uma Festa

Na sexta-feira à noite, rolou uma festa da galera do ensino médio. Aquela típica reunião de férias onde todo mundo finge que não mudou tanto, mas está carregando mil versões diferentes de si. Lucas foi quem insistiu pra eu ir.

— A gente precisa beber que nem dois adolescentes irresponsáveis, como nos velhos tempos, ele disse, sorrindo daquele jeito que me desmontava.

Fomos juntos. No carro, já ríamos por qualquer coisa. Bebemos no caminho, chegamos meio altos, dançamos até músicas que odiávamos só pra reviver alguma coisa do passado. Mas no meio da confusão, eu só via ele. O jeito como jogava a cabeça pra trás rindo, como dançava meio desengonçado e bonito ao mesmo tempo. Era como se ele tivesse luz própria naquela noite.

— Tá olhando o quê, Tal? — ele perguntou, me pegando no flagra.

— Você... tá ridículo dançando assim.

— Mas continua me olhando, ele respondeu, piscando, como quem não dizia aquilo por acaso.

Mais tarde, completamente bêbados, fomos andando até a casa dele. Rindo alto pelas ruas vazias, tropeçando em calçadas, cantando músicas antigas. O céu estava limpo, e a cidade dormia, mas eu me sentia acordado como nunca.

Chegando no quarto dele, joguei meu corpo na cama dele como quem se joga em um abrigo. Ele tirou a camisa, ficou só de calça jeans, e deitou ao meu lado.

— Cê vai dormir aqui mesmo, né?

— Onde mais eu ia dormir? Já tô meio parte da mobília, falei, rindo.

Deitamos de lado, virados um pro outro. Ele me olhou nos olhos, tão perto que senti a respiração dele batendo na minha boca. Por um segundo, pensei que ele ia me beijar. Mas ele só virou de costas e disse:

— Vem mais pra perto... tá frio.

Me encaixei atrás dele, como se meu corpo já soubesse o caminho. Meu peito nas costas dele, minhas pernas por cima das dele. Ele puxou meu braço e o colocou em volta da cintura. E ali ficamos. Ele quentinho, respirando devagar. E eu tentando não tremer com cada parte do corpo dele encostando no meu.

A cabeça dele encaixada na minha clavícula, o cheiro do pescoço, o silêncio... tudo era íntimo demais pra ser só amizade. Mas ninguém disse nada. Fingimos que era normal, que aquilo sempre foi assim. Mas dentro de mim, tudo gritava.

Adormecemos juntos. Ele no meu abraço. Eu perdido nele.

E foi ali, naquela madrugada silenciosa, que comecei a entender: o que morava entre nós não era só memória. Era desejo vivo, crescendo no escuro.


Perfeito. Agora entramos num momento de virada, onde o desejo transborda em ação. Aqui está o Ato 4 – Beijo na madrugada, com falas e sensações, do ponto de vista de Tallis:

Ato 4 – Beijo na Madrugada

Acordei no meio da madrugada com o corpo ainda colado no dele. O quarto estava escuro, só um feixe tímido de luz atravessava a janela e batia no lençol amassado. O calor entre nós era tão real quanto a batida acelerada do meu coração.

Lucas ainda dormia, respirando fundo, como se aquele abraço fosse o lugar mais seguro do mundo.

Tentei me mexer devagar pra não acordá-lo, mas ele puxou meu braço com força e murmurou:

— Fica...

Meu peito apertou. Fechei os olhos. Só queria congelar aquele momento, mas ao mesmo tempo, algo em mim pedia mais. Era como se o corpo dele chamasse o meu sem palavras. Como se estivéssemos dançando um jogo mudo há tempo demais.

Senti a nuca dele encostar de novo no meu queixo. Eu poderia beijar ali. Só encostar os lábios. Mas hesitei.

Até que ele virou de frente. Os olhos meio abertos, mas vivos.

— Tallis... — ele disse, quase sussurrando.

— Oi...

— Você também tá sentindo isso? — perguntou, com a voz embargada de sono e outra coisa que eu não sabia nomear — medo, talvez. Desejo, com certeza.

Demorei dois segundos. Que pareceram eternos.

— Tô.

Ele não respondeu com palavras. Só se aproximou mais. O rosto dele perto demais do meu. Eu sentia o cheiro da respiração dele, a pele quente, a tensão no ar que era quase um grito. Nossos narizes se encostaram. E então, aconteceu.

Um beijo. Primeiro tímido, incerto. Mas que rapidamente virou algo maior.

Ele segurou meu rosto com uma das mãos, firme, como se quisesse ter certeza de que aquilo era real. E era. Os lábios dele nos meus pareciam encaixar perfeitamente. Era um beijo carregado de tempo, de memórias não ditas, de vontades caladas.

Ele entao colocou sua mao dentro da minha calça e pegou no meu pau, começou a me masturbar, e eu comecei a gemer baixinho no seu ouvido, pedindo pra ele ir mais rapido. Ele me beijava e apertava com força o meu pau. Até que eu ejaculei.

Senti meu corpo todo estremecer, minhas pernas começaram a formigar em meio aquele sentimento de prazer, fui adormecendo aos poucos.

Quando nos afastamos, ficamos nos olhando por um instante longo demais.

— Isso muda tudo, né? — ele disse, a voz rouca.

— Já mudou.

Não dissemos mais nada. Ele virou de costas, puxou minha mão, colocou em seu peito, e encaixou sua bunda em mim, como se não soubéssemos lidar com o peso do que tinha acabado de acontecer. E dormi. Mas ficava acordando e sempre ficava ouvindo o som da respiração dele antes de adormecer novamento, tentando entender o que viria depois daquele beijo e daquela punheta.

Sabia que a linha tinha sido cruzada. E que não teria volta.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Meu melhor amigo

Codigo do conto:
238207

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/07/2025

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