O professor de Dança



Entre Passos e Olhares – Parte 1

A primeira vez que vi Pablo, ele girava sozinho no meio da sala como se dançasse com o próprio ar. A luz do salão de dança era baixa, as janelas abertas deixavam o vento brincar com a cortina branca ao fundo, e o som que saía das caixas não era música, era feitiço. Ele parecia não saber que alguém o observava da porta.

Eu, Tallis, com 19 anos recém-completos, tinha começado as aulas de dança por puro impulso — uma vontade de mexer o corpo e distrair a mente. Mas desde aquele dia, minha motivação ganhara nome, cheiro de suor leve e um sorriso tímido escondido sob a franja rebelde dele.

Pablo tinha 18, era novo como eu, mas com um gingado confiante que me desconcertava. Dava aula três vezes por semana à noite e, nos primeiros encontros, trocávamos apenas os cumprimentos básicos: "Boa noite", "Até a próxima". Mas bastou uma semana para os olhares demorarem mais do que o necessário, e os toques sutis nas correções de postura parecerem ter mais intenção do que técnica.

Com o passar dos dias, o clima entre a gente ficou denso, quase palpável. Cada vez que ele se aproximava para ajustar meus ombros ou guiar meus quadris num passo, meu coração errava o compasso. E às vezes, eu jurava que o dele também.

Foi numa quarta-feira de julho que tudo mudou. A noite caiu pesada, cheia de nuvens, e uma chuva fina batia nas janelas do estúdio. Quando faltava pouco para a aula começar, a luz caiu. Um apagão tomou o bairro.

Os outros alunos começaram a ir embora, e Pablo avisou que não daria mais tempo de voltar a energia. Eu fiquei — por teimosia ou por esperança, até hoje não sei. Estava sentado no canto da sala, o celular na mão, a tela iluminando meu rosto quando ele voltou.

— Ainda aqui? — ele disse, sorrindo.

Assenti, meio sem graça. — Vai que a luz volta...

— Acho difícil, mas... posso fazer companhia?

Sentei no chão e ele veio junto. Ficamos lado a lado, a luz do celular dele iluminando pequenos vídeos que ele colocava pra tocar. Rimos juntos de um com um gato que dançava lambada. Depois apareceu um sobre hambúrguer artesanal.

— Nossa, isso me deu fome — comentei, rindo.

— Tô contigo nessa. Tem uma hamburgueria ali perto, já foi?

Neguei com a cabeça. Ele olhou pra mim, segurando o celular ainda iluminado.

— Quer ir?

Congelei. Por dentro, meus nervos dançavam mais do que os passos que eu ainda não tinha aprendido com ele.

— Quero — respondi. A voz saiu baixa, mas firme o suficiente.

Fomos caminhando até a parada, que ficava a poucos metros. A chuva tinha parado, e o vento frio batia de leve. Conversamos sobre besteiras, rimos, e por um momento esqueci completamente que ele era meu professor.

O ônibus dele apareceu em poucos minutos. Pablo se adiantou, deu sinal e se virou pra mim. Tive tempo de ver os olhos dele brilharem antes que ele se inclinasse, de leve, e encostasse os lábios nos meus.

Um selinho rápido. Doce. Surpreendente.

Antes que eu reagisse, ele já estava na escada do ônibus, me olhando e sorrindo, como se tivesse acabado de vencer um desafio pessoal. Acenou com um "tchau" meio bobo, meio encantador, enquanto o veículo partia.

Fiquei ali parado, rindo sozinho feito um adolescente bobo apaixonado.

Naquela noite, conversamos por mensagens. Rimos do selinho. Fingimos que era só uma brincadeira. Mas ficamos acordados até ele chegar em casa e me mandar:
"Já tô aqui. Boa noite, Tallis."

Eu respondi:
"Boa noite, Pablo."

Mas só consegui dormir sorrindo e imaginando quando seria o próximo passo.

Perfeito! Vamos continuar a história, agora com o Segundo Encontro, trazendo mais tensão sexual, desejo crescente e aquele jogo de provocações silenciosas. Ainda vamos segurar o momento do sexo explícito, mas já avançar bastante na intensidade emocional e física entre Tallis e Pablo.


Na aula seguinte, a energia já tinha voltado, mas algo entre a gente parecia ainda mais elétrico que qualquer lâmpada do salão.

Quando Pablo entrou, vestindo a camiseta colada no corpo e os cabelos úmidos de chuva, nossos olhos se encontraram de novo. E dessa vez, foi ele quem desviou primeiro — só que com um sorriso de canto, como se dissesse "lembro bem do que aconteceu".

As aulas correram normalmente, mas cada toque dele parecia mais proposital. Os dedos demoravam um segundo a mais na minha cintura. O olhar passava por mim como quem desenha mentalmente. E, de novo, fomos os últimos a sair.

Do lado de fora, o ar estava frio. Eu coloquei minha blusa devagar, esperando que ele dissesse algo, qualquer coisa. Pablo veio até mim, encostou na parede ao lado da porta e perguntou:

— Tá com fome hoje também?

— Sempre tô — respondi, com um sorriso enviesado.

Ele riu. — Hoje eu que pago. Topa repetir o rolê do hambúrguer?

Eu disse sim antes mesmo de pensar.

Estavamos indo quando ele me disse que conhecia um atalho por trás do estúdio, e o caminho era cheio de árvores, escuro e silencioso. A conversa era leve, mas as mãos quase se tocavam a cada passo. Um esbarrão aqui, outro ali. Até que, de repente, ele segurou minha mão.

Simples assim. Pegou e segurou.

Meu coração pareceu esquecer como bater. Olhei pra ele, que olhou pra mim, mas fingiu que era normal. Como se já estivéssemos nessa fase há meses. E seguimos, de mãos dadas, até o restaurante pequeno e com luz amarelada, quase vazio.

Comemos como dois adolescentes famintos. Ele pediu um milkshake de paçoca e me ofereceu o primeiro gole. Os olhos dele estavam fixos na minha boca enquanto eu bebia. E quando limpei o canto dos lábios com a mão, ele fez uma piada sobre "ficar com vontade".

— De paçoca? — perguntei, provocando.

— De você.

A frase ficou no ar, pendurada entre a gente como uma cortina prestes a cair. E caiu.

Saímos do restaurante um pouco mais calados. Mas não era silêncio desconfortável. Era tensão e química.

Perto da parada, ele não soltou minha mão.

— Queria que meu ônibus demorasse hojez só pra gente passar mais tempo aqui — ele disse, balançando nossos dedos entrelaçados.

Fiquei sem saber o que dizer. Me aproximei, mais do que deveria. Senti o cheiro do perfume dele misturado ao frio da noite. Pablo se inclinou e me beijou de novo. Só que dessa vez, não foi um selinho.

Foi um beijo quente, lento, com a língua pedindo permissão e encontrando a minha com naturalidade. Minhas mãos foram pra nuca dele, os dedos se enterrando nos fios curtos. O corpo dele colou no meu.

O ônibus apareceu rápido demais.

Ele se afastou, sem jeito, respirando fundo. — Se eu não for agora, não vou embora hoje.

— E isso seria ruim? — soltei, sem pensar.

Ele sorriu, quase ofegante. — Pior que não.

Subiu correndo no ônibus, e antes da porta fechar, gritou:
— Tchau Tallis.

Na aula seguinte ele estava diferente.

Mais intenso. Mais provocante. Os passos que ele ensinava, o jeito como me guiava pelo salão... tudo era um convite disfarçado.

E eu já estava decidido.

Na saída, antes que ele fosse embora, liguei pra ele.

— Oi? — atendeu, meio sem fôlego.

— Ei... queria te perguntar uma coisa — disse, tentando soar casual, mas minha voz tremia.

— Fala aí.

— Dorme lá em casa depois da próxima aula?

Silêncio. Um daqueles que duram segundos, mas queimam a alma.

— Dormir... na sua casa? — ele repetiu, rindo nervoso.

— Ué, sim. Vai dar aula mesmo, né? Aula particular de... dança na..

Ele riu, abafado, mas hesitou.

— Tallis, não sei... isso é sério?

— Eu vou fazer pizza. Caseira. Massa minha mesmo. Vou deixar você dormir no meu quarto e usar a minha camisa da Britney se quiser.

Do outro lado da linha, ele riu alto.

— Cara... você não existe.

— existo e você gosta.

Mais silêncio. E então, ele disse:

— Tá bom. Mas só porque quero ver essa pizza aí. E essa camisa.


---

Na próxima aula, havia algo nos nossos olhares que não existia antes. A tensão se misturava com o suor, os toques no ritmo da dança estavam carregados de intenção. Ele parecia testar meus limites. Eu, os dele.

Quando terminou a aula, ele veio com o sorriso tímido de sempre:

— hambúrguer?

— Hoje não, te disse que iria fazer a pizza pra você — respondi, chegando mais perto dele. — E preparei uma coisa especial pra gente. Em casa.

Ele engoliu seco.

No caminho, rimos de coisas bobas, mas dava pra sentir que o clima estava prestes a virar. Chegamos, deixei ele à vontade. Estávamos suados, e fui direto mostrar o banheiro.

— Pode tomar banho ali. A toalha boa tá em cima da cama. E a camisa da Britney no banheiro, se quiser usar.

Ele riu, mas foi.

Enquanto a água corria, fui pra cozinha, tirei a massa da pizza do local que deixei descansando, preparei as bordas, espalhei molho, coloquei queijo, pepperoni e levei ao forno.

Quando ele saiu do banheiro, veio secando o cabelo com a toalha. Estava usando o short branco justo e a camiseta da Britney Spears. A luz da cozinha iluminava o corpo dele, a pele ainda úmida, e eu tive que me controlar.

— Não acredito que você fez essa massa. — disse, desconfiado.

— Fiz sim! — respondi, me fazendo de ofendido.

— Sei... tá com cara de delivery gourmet — provocou.

— se duvidar de novo, você vai lavar a louça depois da janta pra compensar a audácia.

— Claro! — respondeu de forma debochada.

Depois da pizza, ele tentou se aproximar da pia. Interrompi.

— Não! Você é visita. Vai descansar.

— Não, deixa que eu lavo. Eu gosto.

— Eu não deixo. — rebati, bloqueando o caminho.

Nos encaramos ali, na beira da pia, meio rindo, meio desafiando. Uma briguinha boba que serviu de desculpa pra ele me puxar pela cintura e encostar o rosto no meu.

O primeiro beijo foi calmo. Doce. Mas quando segurei a nuca dele, puxando mais forte, o tom mudou.

Nos beijamos com força. Fome. Desejo acumulado. Minhas mãos passaram pelas costas dele, desceram até a cintura. Apertei seu pau.

Ele estava duro.

Desci minha cabeça ate seu mastro, deveria ter uns 15 cm, abocanhei aquela pica com vontade, primeiro fui dando beijinhos na cabecinha, depois fui passando a língua.

Ele gemia.

Depois abocanhei ela toda, engasgando de vez em quando, chupei aquele pau ate me dar dor na mandíbula, eu ja estaca cansado e ele percebeu, puxou meu cabelo e me levou pra cima.

Nossos olhos se entrelaçaram

Meus lábios foram do pescoço dele até a orelha. Senti ele arrepiar. Levei a mão ate a bunda dele, passei meu dedos no rumo do buraco de seu cuzinho por cima do short branco dele, puxei um pouco pra baixo. Ele respirava forte.

— Vem. — sussurrei no ouvido dele.

Fomos até meu quarto, as luzes baixas. Ele sentou na cama, e enquanto eu tirava a camisa, ele me olhava como se estivesse decorando cada centímetro.

Ele se ajoelhou na beirada da cama, me puxou pra perto.

Começou me beijando no abdômen. Depois no umbigo. Meus músculos tensionaram.

— Tá tudo bem? — ele perguntou, os olhos brilhando.

— Tá perfeito. — respondi, arfando.

A boca dele desceu, quente, faminta. Ele me olhava de baixo pra cima, com os lábios na minha pele. Meus dedos seguraram os ombros dele com força.

Quando me despi completamente, ele foi tirando o short com calma. Deitou na cama e empinou a bunda pra mim.

— Quero você, Tallis.

Me deitei sobre ele, passei lubrificante no meu pau, e fui direto mirando no buraco de seu cuzinho.


Ele gemia enquanto eu tentava colocar.

Eu ja estava na metade e sentia ele piscando seu cuzinho.

Ele virava o rosto pra mim e pedia pra eu por mais.

Ja estava com meu pau todo dentro dele.

Ele entao pediu pra eu deitar na cama, e ele sentou em cima de mim.

Cavalgava bem demais, suas coxas entrelaçavam minha cintura, ate que meu corpo todo ficou errepiado, gozei e ele sentiu, ele gemia e eu tambem, nossos gemidos pareciam que eram compatíveis.


e o resto da noite foi uma dança de outro tipo: lenta, suada, cheia de gemidos abafados e mãos apertando lençóis. Eu conduzi o ritmo. Ele se entregou. E juntos, encontramos o passo mais íntimo.

No final, exaustos, suados de novo, nos abraçamos em silêncio.

Tomamos um banho e fomos deitar.

— A pizza era sua mesmo, né? — ele sussurrou, já com sono.

— A massa... e você, e seu corpinho.

— Eu sou todo seu se isso aqui ( apertou no meu pau ) estiver pronto pra ser chupado e devorado pelo meu rabo amanha as 6h da manhã.

— Mas pq tão cedo ?

— preciso estar no trabalho as 8h.

— Temos 2 horas, pra fazermos altas brincadeiras


Ele riu contra meu peito, e dormiu ali, nos meus braços com a mao no meu pau.

Foto 1 do Conto erotico: O professor de Dança


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O professor de Dança

Codigo do conto:
239353

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/08/2025

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