O leite do guarda (parte 2)

Carlos mal passou pelo portão e já foi agarrado pelo colarinho.

— Acha que é visita? — bradou o segurança, empurrando-o contra o muro. — Chegou de mansinho, mas hoje vai sair lambuzado.

Sem tempo pra resposta, o homem abriu o zíper e esfregou o pauzão no rosto de Carlos, que tremia, dividido entre medo e excitação.

— Abre a boca, meu viadinho. Já sabe o protocolo.

Carlos obedeceu, engolindo metade do mastro em uma tentativa desajeitada. O segurança riu.

— Até agora não aprendeu? Então vou ter que adestrar com força.

Segurando firme sua cabeça, começou a empurrar o pau com brutalidade. Carlos arfava, engasgava, mas não ousava recuar. Sentia o rosto molhado, a vergonha ardendo, e ainda assim... duro, pulsando debaixo da calça.

— Olha só... a putinha tá gostando. Que funcionário obediente.

Quando cansou da boca, o jogou de joelhos no chão sujo da guarita.

— Hoje você vai engolir meu leite de 4 no chão, como a cadelinha que é.

Com uma última estocada firme, o segurança se derramou sobre a língua de Carlos, que recebeu tudo, tremendo, suado, de olhos fechados.

— Isso. Engole. E agradece.

Carlos lambeu os lábios e, envergonhado, sussurrou:

— Obrigado, senhor.

O segurança cuspiu no chão, ajeitou a farda e riu:

— Até sábado, minha putinha.