Túlio era o irmão mais novo da minha esposa — tínhamos a mesma idade, trinta e dois anos, e nos conhecíamos há pouco mais de cinco — mas a afinidade entre nós parecia ter raízes mais antigas, como se já fôssemos irmãos desde outros tempos. Compartilhávamos churrascos, organizávamos festas de fim de ano, planejávamos viagens em casal, marcando destinos que às vezes nem saíam do papel — mas que, ainda assim, nos uniam. Certo dia, veio a ideia dele, quase do nada, como quem propõe uma aventura simples, mas cheia de promessas: pescar. Nunca fui de recusar um convite do Túlio. Havia algo na forma como ele falava, com aquele brilho nos olhos, que fazia qualquer plano parecer uma boa ideia. No dia marcado, o céu amanheceu limpo, tingido de um azul calmo que só o interior conhece. Reunimos as tralhas, iscas e latas de cerveja, e seguimos para um rio no sítio do pai dele, meu sogro, que morava na zona rural. O caminho era de terra batida, ladeado por árvores altas e um silêncio gostoso que se espreguiçava entre as folhas. Chegamos a um ponto isolado, cercado de mata fechada, onde o tempo parecia andar mais devagar. O rio era fundo e sereno, corria preguiçoso, como se esperasse por nós. Nos acomodamos e iniciamos a nossa pescaria. Passamos a manhã inteira ali, jogando conversa fora e anzóis na água. Entre uma piada e outra, fisgamos alguns peixes — nada impressionante, mas o suficiente para alimentar a alegria simples do momento. Aos poucos, a luz do sol começou a mudar, filtrada pelos galhos como ouro derretido, quando Túlio olhou para mim com aquele jeito que ele tinha, meio sério, disse: — Acho que por hoje tá bom, né? Assenti com um sorriso silencioso. Já na iminência de irmos embora, uma nova proposta: — E se a gente desse um mergulho nessa água? Parece que tá boa para car** — Disse, com aquele velho brilho no olhar. — Caramba, me deu vontade também, mas a gente nem trouxe roupa nem nada — Questionei como se ele não fosse apresentar uma solução de imediato, como sempre faz. — A gente toma banho de cueca, depois volta para casa só de short, daí não molha o carro. E sem ao menos me dar tempo de pensar, foi tirando a camisa regata branca e aquele short azul de tecido fino, ficando apenas de cueca. Meus olhos queriam fugir da cena, mas falhavam miseravelmente e contemplavam o meu cunhado, trajando apenas aquela roupa íntima, naquele local isolado e silencioso. Tal imagem desenterrou lembranças e velhos desejos, um velho sentimento, o qual havia deixado de lado na adolescência e havia prometido que nunca mais queria sentir. Mas estava ali um peitoral definido e levemente peludo, uma barriga sequinha, embora não tão definida, e principalmente aquele volume pesado dentro da cueca cinza — um conjunto que fazia meu pau lembrar que já subiu para macho outras vezes; mas não podia reacender essa vontade, agora eu era um homem casado e ele também. Entramos rio a dentro e, por vários minutos, éramos dois adolescentes naquela água, brincando, rindo e jogando mais conversa fora. Entre uma brincadeira e outra, sentia o corpo de Túlio tocar o meu, de forma despretensiosa, despreocupada e sem segundas intenções. Mas o meu cérebro não se importava se era intencional ou não, eu sentia um frio na espinha, um peso na consciência, pois sempre que desejava macho, lembrava da minha esposa e me sentia culpado. Quando o sol desapareceu, tivemos a mesma conclusão: é hora de sair. E, caminhando lentamente, fomos emergindo da água, até que finalmente chegamos à terra firme, na beira do rio. Estávamos de frente um pro outro, ambos de cueca molhada, quase transparente. O semblante de Túlio havia mudado, algo estava diferente. Ele parecia mais sério e mais reflexivo. — Minha irmã tá aguentando isso tudo? Disse de forma enigmática, parecia brincar, mas ao mesmo tempo parecia fazer um elogio ao meu membro, praticamente todo à mostra naquela cueca molhada. — Aguenta, ela geme igual puta quando eu coloco toda — Falei de forma sarcástica. Túlio me deu um soco no ombro, me chamando de filho da puta. E quando eu menos esperava, arrancou a cueca, fazendo aquele cacete grosso e pesado saltar para fora, caindo pendurado em cima do seu saco grande, que marcava bem duas bolas generosas. Novamente, senti um frio na espinha. O ambiente parecia ter se tornado ainda mais tenso e ensurdecedor. O tempo havia parado. Após anos lutando para não mais sentir esses desejos obscuros, meu corpo agora ardia em chamas, vendo meu cunhado ali, completamente nu na minha frente, de uma forma que talvez só minha irmã conhecia. Meu semblante ficou mais sério, nervoso e um pouco constrangido, desviava meu olhar, até que também tirei minha cueca e, assim como ele, também deixei minha pica se impor e cair pendurada, num tom exibicionista, deixando minha masculinidade completamente evidente. Estávamos os dois pelados, naquela mata agora fria e que acolhia o anoitecer. Torcíamos as cuecas lentamente, fazendo a água respingar no chão — ninguém parecia ter pressa. Túlio jogou a cueca junto a outras coisas no chão, puxou o celular e começou a mexer, ainda nu. Olhava para o nada e ficava parado — eu enrolava tanto quanto ele. Era nítido, não queríamos nos livrar daquela nudez. Era como se quiséssemos curtir a masculinidade um do outro, como se houvesse uma liberdade prazerosa e exibicionista. Eu puxei um cigarro, dei algumas aspiradas e olhava para o nada, curtindo o anoitecer, curtindo aquela sensação estranha que nunca senti antes, de dois homens livres, nus, na beira de um rio. Túlio caminhou pelado em minha direção, enquanto seu membro balançava de um lado para outro, ainda apontando para o chão. Pediu o cigarro que estava na minha boca e também começou a fumar, olhando para o nada. O corpo dele estava há poucos centímetros do meu. Meu olhar alternava entre o horizonte e a nudez do meu cunhado, com seu falo ali tão próximo do meu. Não sabia ao certo o que era aquilo, mas quanto mais o tempo passava, mais ficava claro que algo proibido poderia acontecer. Aos poucos, meu pênis começou a me trair e se erguer, não aguentava mais a tensão sexual que estava se estabelecendo. Eu fingia não perceber, fingia que nada estava acontecendo, até que, numa olhada de relance, vi que o membro de Túlio estava duro. Jamais imaginei ver meu cunhado assim, completamente excitado Havia esquecido como era bom ver um homem nu e ainda mais daquele jeito. Nossos paus, agora erguidos, estavam a ponto de se tocarem, enquanto Túlio e eu alternávamos o cigarro, da minha boca para a dele. Sem dizer uma palavra e sem ao menos nos olharmos, senti uma mão fria envolver meu pênis. Olhei para baixo e vi que Túlio segurava meu pau e puxava a pele para frente e para trás, me masturbando lentamente. Retribuí no mesmo instante. Não imaginava que um dia voltaria a ter um pênis na minha mão, grande, grosso, quente e pulsante. Voltamos a olhar para o nada, como se não fosse necessário dizer nenhuma palavra, apenas continuar aquele movimento, desencapando o cacete um do outro, curtindo nossa masculinidade. Nossa respiração quente e profunda era suficiente para deixar claro que aquilo era prazeroso. À medida em que fomos nos masturbando, comecei a sentir uma gosma melar minha mão. Era o resultado do tesão e do desejo que aquele momento estava causando. Era a baba da cabeça das nossas rolas que começava a respingar. Vez ou outra, eu parava de masturbar Túlio e ficava acariciando seu saco, sentindo aquelas bolas pesadas, sentindo a pele macia, quente e aqueles pelinhos que deixavam claro que era a pica de um macho que eu estava tocando. A sensação era que eu queria aproveitar o tempo perdido, aproveitar todo o tempo que passei sem tocar um pênis, sem sentir um homem na minha mão, fingindo não gostar de algo que eu, na verdade, morria de desejo. A verdade é que eu era louco por pênis, sempre fui, só não tinha coragem de assumir. Não me segurei e me ajoelhei diante do meu cunhado, que nada dizia, apenas me olhava lá de cima sem esboçar reações. Levei meu nariz àquele pênis e aspirei, sentindo o cheiro gostoso daquela rola babada, daquele saco grande. No mesmo instante lembrei de episódios da infância e adolescência, nos quais eu experimentei, também em segredo, o falo de outros moleques. Como era bom sentir de novo aquele cheiro. E delicadamente eu comecei a passar a língua naquele pau. Eu queria sentir tudo, queria sentir cada testículo na minha boca, queria sentir a textura daquele sacão peludinho, queria minha língua deslizando toda a extensão daquele pau e assim o fiz. Até que engoli aquela cabeça babada. Que delícia passar a língua naquela glande, lisa como um porcelanato. Parecia que eu estava chupando o fruto mais doce da terra, apesar do sabor não ser exatamente esse. Chupar aquele pau era uma sensação diferente de chupar uma mulher, era algo mais bruto, mais viril, mas ao mesmo tempo sensual, erótico e intimista. Eu não queria sair dali, queria passar a noite sentindo aquela pica e aquele saco na minha boca, mas meu cunhado já não resistia. Sua respiração já estava muito ofegante, ele estava mais bruto, forçava minha cabeça contra seu membro. Eu sabia que ele ia explodir e que, pela primeira vez, eu veria um homem chegar ao ápice do prazer e gozar. E em uma última gemida violenta ele gozou na minha boca e eu senti o gosto daquele sumo, o gosto do esperma do meu cunhado, invadindo minha garganta e me fazendo lacrimejar. Túlio saiu de perto rapidamente, sem dizer nada. Recolheu a cueca e o short e entrou no carro. Parecia estar com raiva, como nunca tinha o visto antes. Eu me vesti, preocupado, com medo de que algo mudasse nossas vidas para sempre. E naquele clima tenso, sem dizer uma palavra, voltamos para casa, não tinha coragem de olhar para ele. Quando chegamos, em um tom meio emburrado e sem me olhar na cara ele disse: — Não aconteceu nada entre nós hoje e nem vai acontecer novamente, tá legal? — e saiu. Abraço galera! Leiam meus outros contos.
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