Começou no boteco e acabou no distrito industrial.
O boteco era um forno. Aquele calor de Rio Preto grudava a camisa no corpo, mas nada me preparou para o fogo que aquele desconhecido ia acender em mim. Ele sentou dois bancos de distância, um cara como eu: casado, com aliança no dedo, aquele tipo de homem que transa com a esposa no escuro e depois fica acordado pensando em coisas que nunca diz em voz alta. Ele era mais alto, com um corpo que ainda mantinha traços de força, mas já com a marca dos quarenta anos – uma leve barriga, ombros largos, mãos calejadas. Eu, mais baixo, mas com um porte que ainda atraía olhares, o cabelo já com alguns fios brancos, mas com um olhar que ainda prometia sacanagem. Nosso primeiro contato foi inocente. – O dono tá demorando pra trazer a cerveja, hein? ele comentou, os olhos analisando o bar, mas parando um segundo a mais no meu rosto. – É o preço de vir num lugar sem frescura, respondi, e algo naquele momento fez ele sorrir diferente. A conversa fluiu – futebol, o calor, a rotina. Nada demais. Até que, sem perceber, estávamos lado a lado no balcão, os braços se tocando, o cheiro do suor dele misturado com o meu. – Cê mora por aqui? ele perguntou, os olhos descendo pro meu pescoço, pro decote da camisa. – Sim... mas às vezes passo direto, só paro qdo tem algo interessante... soltei, e vi algo acender nele. Foi quando percebi que ele encostou o joelho entre as minhas pernas – e sentiu meu pau querendo endurecendo e que eu não conseguia mais esconder. – Parece que alguém aqui tá precisando de mais do que cerveja, ele disse, a voz mais grossa. Não lembro quem sugeriu. Só sei que cinco minutos pagamos a conta e já estávamos no SUV dele, numa rua deserta no distrito industrial da cidade e com os vidros embaçando. Ele me empurrou contra o banco e cravou a boca na minha, a mão abrindo meu zíper com força. – Quero ver esse pau bem duro, ele rosnou, e quando ele pegou meu cacete na mão, eu quase gozei. Mas então... algo mudou. Eu retribuí o beijo e a mão no pau dele, surpreendendo até a mim mesmo. – Eu quero meter em você, eu disse, e o meu pau ficando mais duro ainda. Ele não resistiu. Virou de quatro no banco, a bermuda descendo até os joelhos, e eu cuspi na mão antes de enfiar dois dedos naquele cu apertado. – Caralho, você nunca fez isso antes, né? Falei pra ele que gemeu e empinou mais a bunda ainda. – Não..., mas hoje vai, ele respondeu, e então enfiei meu pau nele com um só movimento. O carro inteiro tremeu. Ele gritou, mas logo começou a rebolar, pedindo mais. Eu o segurei pelos quadris e meti com força, cada socada um baque no banco, até ele gozar sem tocar no pau, jorrando no estofado. Só então eu gozei com nossos gemidos abafados enquanto jorrava dentro dele. Ficamos em silêncio por um tempo, o cheiro de sexo e suor pesado no ar. – Nem sei teu nome, ele disse, ajeitando a roupa. – Melhor assim, respondi, mas passei meu contato e disse, – Caso queira mais... E ele respondeu: - Quero, mas da próxima vez quem vai empinar a bunda é você... Saí do carro com as pernas tremendo, sabendo que aquilo não tinha sido um adeus. Era só o primeiro capítulo.
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