Na manhã seguinte, acordei cedo com Thaís, enquanto Pedro dormiu mais meia hora. Devia estar cansado de tanto comer ela.
Thaís e eu conseguimos conversar um pouco.
— Amor, eu sinto muito. Não sei o que deu em mim, eu estava muito excitada e você com o pau duro... Eu achei que podíamos tentar algo diferente. O Pedro estava disposto e eu não posso mentir, eu gostei muito de gozar nele e de ele ter gozado em mim... Já namoramos há quase um ano e eu não queria que isso abalasse nossa relação... — disse Thaís.
Ela estava visivelmente triste e confusa. Eu também estava; o ciúme ainda estava vivo dentro de mim. Mas quando eu lembrava das cenas da noite passada, dela esfregando sua calcinha no pau dele, dela enfiando lentamente seu pau enorme em sua bucetinha apertada... Aquilo me dava vontade de repetir a dose.
— Amor, eu não posso mentir também, eu gostei do que fizemos. Somos jovens, quando formos adultos não poderemos fazer nem metade disso, então eu estou tranquilo, sabe... Eu te amo muito, não esquece — respondi.
Eu realmente amava. Eu já gostava dela quatro meses antes de namorarmos. Conversamos sobre tudo que aconteceu, sobre como tínhamos gostado e os perigos que corremos. Gravidez não era um perigo, já que ela tomava pílula. Mas tínhamos medo do que Pedro havia achado.
Pedro acordou e nos viu conversando. Ele deu bom dia e sentou na mesa com a gente para tomar café.
— Gente, eu preciso conversar com vocês. Vocês são muito meus amigos, o que aconteceu ontem foi bom, mas foi longe demais. Eu quero saber como os dois estão sobre isso, quero que continuemos sendo amigos, principalmente nós dois, João. Se quiserem que eu vá embora hoje para que os dois possam conversar, eu entendo — disse Pedro.
Explicamos ao Pedro que não havia necessidade, que estávamos bem e que considerávamos aquilo uma experiência sexual entre adolescentes, e que não levaríamos aquilo como traição.
Passou o restante da manhã como se nada tivesse acontecido. Depois do almoço, no início da tarde, começamos a nos arrumar para ir à praia. Thaís se ofereceu para terminar de secar a louça, e eu e Pedro fomos para o quarto nos trocar.
— Mano, agora que estamos sozinhos, eu te peço desculpas. Eu me passei, induzi e desafiei ela. Eu estava muito excitado pela situação — confessou Pedro.
— Cara, fica tranquilo, juro. Eu quero que este fim de semana seja bom para a gente. E será. Eu tenho que te contar um segredo que não contei nem para a Thaís. Eu gostei muito de ver ela dessa forma, dando para ti. Eu fiquei com muito tesão. E vi que também gostaste, né? Nunca te vi gozar tanto! — falei, rindo. (Quem já leu meus outros contos sabe que eu sou bi. Tem um outro conto que fala sobre mim e Pedro. Nunca transamos, mas já experimentamos algumas coisas juntos.)
— Cara, eu tava doido. Já que estamos sendo sinceros, vou te falar. Eu nunca vi ela dessa forma, mas ela é uma putinha, com todo respeito. Ela é uma gostosa, cara, és muito sortudo. Não vou aguentar, vou ter que arrumar uma namorada assim para comer. Infelizmente, acho que nunca mais vou ter um sexo gostoso assim com outra mulher — disse Pedro.
Thaís entrou depois de nos trocarmos. Estávamos os dois de bermuda e sem camisa. Comentamos muito sobre a noite passada, e os dois ficaram de acordo que foi uma das melhores noites da nossa vida. Thaís entrou no banheiro, e só de lembrar o que aconteceu na última vez que ela entrou no banheiro, meu pau já começou a ficar duro.
Ela saiu com o biquíni vermelho (do outro conto, parte 2, se não me engano). Eu e Pedro comemos ela com os olhos.
— Bom, acho que não tem mais mistério, né? Eu tinha comprado pra usar só com o João, mas depois de ontem... — disse Thaís, rindo.
Pedro foi até Thaís e deu um beijo em seu rosto.
— Relaxa, eu tô de boa. Vamos curtir o fim de semana como planejamos — disse Pedro.
Fomos até a praia e ficamos a tarde inteira. Sempre brincando de bola, sempre rindo e curtindo. De vez em quando, Pedro dava uma olhada para Thaís, mas sem se passar. Sei que todos tínhamos gostado muito do que fizemos, mas não queríamos passar dos limites novamente.
Na volta da praia, paramos em um mercadinho e compramos algumas bebidas (mercado de praia, nem liga se você tem idade para beber), muita vodka, gin e frutas para fazer drinks. Gostávamos de beber bastante e madrugar jogando cartas.
Chegando em casa, tomamos banho e fomos jogar. Eu estava apenas de bermuda e Pedro também. Thaís estava com um vestidinho rosa. Começamos a beber gin tônica e a jogar as cartas. Conversa vai, conversa vem.
Thaís estava ganhando quase todas. Já tínhamos bebido um pouco e já estávamos mais soltinhos.
— Gente, vamos fazer ficar mais engraçado: quem ganhar escolhe alguém para beber um shot e paga um castigo — sugeri.
Todos concordaram. Todos tínhamos em mente o que queríamos, mas ninguém disse nada.
As três primeiras rodadas foram bobas, castigos como dançar, falar verdades e coisas tolas.
Na quarta rodada, Pedro ganhou e escolheu a Thaís. Ela bebeu o shot e aguardou ele falar.
— Thaís, sinceramente... O quanto gostasse da noite de ontem? — perguntou Pedro.
Nem eu estava preparado para essa, mas gostei da pergunta e acho que poderia aquecer nossa noite.
— Aí, gente, que vergonha. Eu gostei bastante — confessou Thaís.
— Tá, mas dá mais detalhes — insistiu Pedro.
— Ah, eu gostei muito, gozei duas vezes, né? — disse Thaís. (Rimos.)
— Qual tua parte favorita? — perguntou Pedro.
(Thaís olhou para mim e ficou quieta.)
— Não vale mentir — falei.
— Aí, gente, preciso mesmo? — retrucou Thaís.
— O jogo é esse — disse Pedro.
— Minha parte favorita foi sentir você gozar dentro de mim e ele escorrer na minha pepeca — revelou Thaís.
Todos rimos; já estávamos bêbados e eu já estava começando a ficar excitado.
Na próxima rodada, Pedro ganhou de novo. Me escolheu.
— João, qual tua parte favorita? — perguntou Pedro.
— Ah... Teve várias. Mas eu sinceramente gostei de ver a Thaís esfregando a bucetinha dela no teu pau — respondi.
Rimos novamente.
Na outra rodada, Thaís ganhou. Perguntou ao Pedro.
— Agora que eu e o João já dissemos, é tua vez. Qual tua parte favorita, hein? — perguntou Thaís.
— Minha parte favorita foi ele entrando dentro de ti. Aquela cena de você com a calcinha pro lado descendo devagar no meu pau foi muito boa! — confessou Pedro.
Para variar, acabou em risada. Estávamos todos cientes que queríamos mais. E todos estavam cientes que iria acontecer mais.
Continua...
Sussurro Proibido
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