Fantasias do J.C. - Sofia - Capítulo 1



– O Contrato de Carne e Sangue
A luz do crepúsculo entrava em ângulos oblíquos pela janela da sala, iluminando o pó de giz que dançava no ar como partículas de memórias suspensas. Sofia estava de pé diante da mesa de carvalho do Professor Almeida, suas mãos trêmulas pousadas sobre a superfície gelada. Sobre a mesa, entre pilhas de livros com lombadas desgastadas, repousava um documento incomum – uma única folha de pergaminho, amarelada pela idade, com bordas irregulares como se tivesse sido arrancada de algum volume ancestral.
“Toda educação formal requer um contrato, Sofia,“disse Almeida, sua voz um baixo profundo que parecia vibrar nas estantes envidraçadas. Ele circulava a mesa com a elegância felina de um predador que já tem a pressa garantida.” O que te proponho é um acordo de sangue e verdade.“
Sofia fitou o documento. As palavras eram em latim, curvas góticas dançando sobre o pergaminho, mas algumas frases em português saltavam aos olhos como facas: “…cede o corpo ao conhecimento absoluto…“, “…entrega a vontade ao mestre…“, “…aceita a dor como pedagogia…“. Seu coração acelerou, não de medo, mas de antecipação. Sob seu uniforme escolar, sentiu seus mamilos endurecerem contra o tecido da blusa.
“O senhor quer que eu assine com sangue?”perguntou ela, sua voz mais rouca do que pretendia.
Almeida parou atrás dela, suas mãos pousando em seus ombros. Através do tecido, ela sentiu o calor de seus dedos como ferros em brasa.
“O sangue é apenas o símbolo, minha cara. O verdadeiro contrato será escrito na tua carne. Cada gemido teu será uma rubrica. Cada marca na tua pele, um parágrafo. Cada orgasmo, um capítulo.”
Sua mão direita deslizou pela sua clavícula, descendendo até o primeiro botão de sua blusa. Com movimentos deliberados, ele começou a desabotoá-los, um por um, como quem desvela um manuscrito precioso. O tecido abriu-se revelando a pele alva de seu torso, a sombra rosa de seus mamilos já visíveis através do sutiã branco.
“O artigo primeiro,“sussurrou ele em seu ouvido, enquanto suas mãos encontravam as alças do sutiã.” A verdade do corpo sobre as mentiras da mente.“
Ele girou Sofia para enfrentá-lo. Seus olhos por trás dos óculos não mostravam emoção, apenas uma curiosidade científica profunda. Com um movimento fluido, ele removeu o sutiã, deixando seus seios expostos ao ar frio da sala. Seus mamilos endureceram instantaneamente, e ela não soube dizer se era pelo frio ou pela intensidade de seu olhar.
Almeida pegou uma caneta tinteiro da mesa, de nib dourado. “O contrato precisa da tinta adequada,”explicou, levando a ponta da caneta ao mamilo esquerdo de Sofia.
A sensação foi elétrica. O metal gelado contra sua pele sensível fez com que ela arfasse. Ele começou a traçar círculos concêntricos ao redor da aréola, a pressão calculada para excitar sem machucar. Sofia sentiu suas pernas fraquejarem, uma umidade quente começando a impregnar sua calcinha.
“O corpo fala verdades que a boca nega,“ele continuou, movendo a caneta para o outro seio.” Esta é a linguagem que vamos aprender a ler juntos.“
Ele então a guiou para a poltrona de couro atrás da mesa – sua cadeira de professor. “Senta-te,”ordenou, e ela obedeceu, a pele nua de suas costas encontrando o couro frio. Ele ajoelhou-se diante dela, suas mãos segurando seus joelhos.
“O artigo segundo,” disse ele, suas mãos subindo por suas coxas. “A entrega dos portões do prazer.”
Ele levantou sua saia, revelando a simples calcinha branca de algodão já manchada de excitação. Com os mesmos dedos que manuseavam livros raros, ele puxou a calcinha para baixo, expondo completamente sua boceta aos seus olhos. O ar frio contra seus lábios inchados fez com que ela estremesse.
Almeida pegou a caneta novamente. “A assinatura deve ser colocada na fonte do teu poder,“ sussurrou, trazendo o nib para a entrada de sua boceta.
Sofia gritou quando o metal gelado tocou seu clitóris. Era uma sensação quase dolorosa, mas transformada em puro êxtase pelo contexto. Ele traçou linhas, círculos, padrões intrincados em sua pele sensível, cada movimento da caneta enviando ondas de prazer por seu corpo. Suas mãos se agarraram aos braços da poltrona, seus quadris começaram a se mover involuntariamente.
“Por favor,” ela gemeu, sem saber ao certo o que pedia.
“O contrato precisa da tinta do teu desejo,“ ele respondeu, substituindo a caneta por seus dedos.
Dois dedos entraram nela de uma vez, preenchendo-a com uma intensidade que a fez gritar novamente. Seu corpo arqueou na poltrona, seus seios balançando no ar. Ele moveu os dedos dentro dela com a mesma precisão com que manuseava a caneta – calculado, erudito, devastadoramente eficiente.
“O artigo terceiro,” ele disse, enquanto seus dedos continuavam seu trabalho meticuloso. “A aceitação do fogo interior.”
Ele acrescentou um terceiro dedo, esticando-a, fazendo-a sentir-se preenchida como nunca antes. A dor da expansão misturava-se com o prazer até se tornarem indistinguíveis. Sofia estava agora perdida na sensação, seus gemidos ecoando na sala vazia.
Quando ele sentiu suas contrações começarem, ele retirou os dedos bruscamente. A sensação de vazio foi agonizante.
“O contrato precisa da tua assinatura,” ele disse, levantando-se e desabotoando suas próprias calças.
Seu pau surgiu - imponente, vascularizado, a materialização física de sua autoridade. Ele aproximou-se dela, guiando-se para a entrada de sua boceta ensopada.
“Esta é a caneta que vai assinar nosso acordo,” ele sussurrou, e então a penetrou completamente.
O grito de Sofia não foi de dor, mas de reconhecimento - era esta a sensação que seu corpo procurava desde que o conhecera. Ele moveu-se dentro dela com estocadas profundas e medidas, cada uma atingindo um lugar mais profundo de sua alma. Suas mãos agarravam seus quadris, marcando sua pele com futuros hematomas - as primeiras cláusulas do seu contrato.
O orgasmo chegou como um terremoto, sacudindo-a da cabeça aos pés. Ela gritou seu nome, suas unhas cavando sulcos no couro da poltrona. Ele continuou movendo-se dentro dela, prolongando suas contrações até que ela ficou sensível demais, cada movimento sendo tanto prazer quanto tortura.
Só então ele se permitiu seu próprio clímax, libertando-se dentro dela com um gemido abafado. O calor de sua semente preenchendo-a parecia o selo final em seu contrato.
Quando ele se retirou, pegou a caneta mais uma vez. Molhou a ponta na mistura de seus fluidos que escorria da boceta de Sofia e voltou ao pergaminho.
“O contrato está assinado,” ele disse, mostrando-lhe a página. Onde antes havia espaço para uma assinatura, agora estava manchado com a essência de ambos – o sangue menstrual dela que ele inadvertidamente coletara em seus dedos misturado com seu sêmen.
Sofia olhou para o documento, depois para seu próprio corpo marcado, então para os olhos de Almeida. O contrato estava feito – não em tinta, mas em carne. Não em palavras, mas em sensação. Ela entendia agora – sua educação tinha verdadeiramente começado, e cada fibra de seu ser tremia em antecipação para as lições que estavam por vir.
Foto 1 do Conto erotico: Fantasias do J.C. - Sofia - Capítulo 1


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Comentários


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zooesofilia Comentou em 27/10/2025

Tchê, já adicionei aos meus favoritos. Vou considerar que essa Sofia sou eu e curtir cada capítulo. Lambeijocas molhadas em todo teu corpitcho, gato.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Fantasias do J.C. - Sofia - Capítulo 1

Codigo do conto:
245649

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
27/10/2025

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