Dei Para o Ex Presidiário No Meu Carro e Fui Pega no Flagra
Eu acordei na quinta-feira de manhã com a pele formigando. O ronco suave do Ricardo ao meu lado era um lembrete irritante da minha vida real, mas minha cabeça... minha cabeça estava no chão da minha sala. Blink. Blink. Blink. A luzinha verde da tornozeleira. O Cadu me dava poder. A Gisele me dava adoração. O Jonas... o Jonas me dava o perigo em sua forma mais pura. O ex-presidiário. O animal quebrado pelo sistema, que eu tinha provocado e soltado da jaula. E hoje, ele ia voltar. "Checar o motor." Eu estava uma pilha de nervos. Eu queria o gosto dele de novo. Aquele gosto de metal, suor e desespero. E então, o inferno. 8:15 da manhã. A campainha da área de serviço. Não podia ser ele. Era cedo demais. Era a Gisele. "Bom dia, patroa!" ela disse, entrando, alegre, com seu cheiro de amaciante. "O Doutor Ricardo me ligou ontem, disse que o ar da sala ainda tava um lixo. Eu vim mais cedo pra dar uma geral antes do técnico chegar. A senhora não quer poeira, né?" Eu congelei. Meu sangue virou gelo. Gisele. Hoje. Meu palco estava ocupado. Minha sacerdotisa, minha cúmplice... estava aqui. E eu não podia contar pra ela. Eu não sei porquê, mas esse segredo... era diferente. Contar para a Gisele sobre o Cadu era uma fofoca de poder. Contar sobre o Coronel era uma confissão. Mas contar... que eu estava prestes a dar para um ex-presidiário uniformizado, com tornozeleira eletrônica? Isso não era tesão, era... depravação. Era o meu fundo do poço particular. E eu não queria que ela visse. "Gisele, que... surpresa," eu disse, forçando um sorriso. "Você não precisava." "Que isso, patroa. Eu cuido da senhora." Ela piscou, o sorriso malicioso dela me lembrando da nossa noite. "A senhora tá com uma cara ótima, aliás. Dormiu bem?" "Como um anjo," eu menti. Eu estava presa. Eu podia ouvir Gisele na sala, arrastando o aspirador, cantando baixo. Meu prisioneiro estava vindo, e a minha rainha estava no trono. Meu celular vibrou. Uma mensagem de um número desconhecido. Tô chegando, senhora. 15 minutos. Meu coração de puta deu um salto. Eu tinha que pensar. Rápido. "Gi!" eu gritei do quarto. "Fala, Dona Luana!" "Eu tô atrasada! Tenho uma reunião na loja que eu tinha esquecido! Você... você recebe o moço do ar pra mim? Eu tenho que ir. AGORA!" "Claro, patroa! Relaxa! Eu resolvo. Pode ir!" "Obrigada, Gi! Você é um anjo!" A arquiteta da minha putaria estava, sem saber, construindo o cenário para a próxima. Eu voei para o closet. O plano B. Eu não podia usar a minha casa. Eu teria que caçar na rua. Eu me arrumei. O vestido. Um vestido de linho, azul claro, soltinho. De alças. Parecia um vestido de domingo, de missa. Perfeito. E, claro. Sem calcinha. "Para ficar mais fácil." Eu passei pela Gisele, que estava de joelhos, esfregando o rodapé. "Tchau, Gi! Até mais tarde!" "Bom trabalho, Dona Luana!" Eu desci as escadas tremendo. Eu estava traindo meu marido, meu rei do morro, minha amante... tudo pelo gosto do prisioneiro. Eu peguei meu carro. O meu SUV de luxo. A "Dona Luana" sobre rodas. Eu não fui para a loja. Eu parei o carro do lado de fora da minha rua, numa esquina onde eu tinha visão da minha casa, mas a minha casa não tinha visão de mim. Eu esperei. Uma caçadora no meio do concreto. Dez minutos. A van cinza da empresa de refrigeração dobrou a esquina. Ele. Jonas. Ele estacionou, pegou a maleta de ferramentas e caminhou em direção à minha portaria, a cabeça baixa, o ombro tenso. Ele ia tocar o interfone e dar de cara com a Gisele. Eu liguei o carro. E deslizei suavemente até ele. Eu parei ao lado dele, e baixei o vidro elétrico. O ar condicionado do carro, o meu ar condicionado, soprava gelado. "Jonas." Minha voz saiu baixa, firme. Ele se virou. O susto no rosto dele foi impagável. Ele viu o carro de luxo. Ele me viu. A patroa. No volante. "Dona Luana? A senhora... não ia...?" "Entra no carro, Jonas," eu disse. Não foi um convite. Foi uma ordem. "Mas... o serviço..." "A minha empregada está ocupada. E o motor que eu quero que você cheque... não tá lá em cima. Tá aqui." Ele me olhou. Os olhos fundos, o rosto suado. O animal enjaulado. E ele viu a porta da jaula aberta. Ele olhou para a o portão da . Olhou para a van da firma dele. E então, ele abriu a porta do passageiro e entrou. Ele fechou a porta. O carro ficou em silêncio. O cheiro dele encheu o carro. Suor, metal, e medo. "Pra onde a gente vai, senhora?" ele sussurrou. Eu sorri. "Pra sua oficina." Eu pisei no acelerador. Eu conhecia meu bairro. Eu sabia onde os corretores levavam os clientes para ver terrenos. Ruas sem saída, desertas, cercadas por lotes vagos e mato alto. Apenas o som dos pássaros e o zunido da cidade ao longe. Eu dirigi por cinco minutos. E parei. A rua acabava num muro alto. Ninguém. Eu desliguei o carro. O silêncio foi absoluto. Exceto pelo blink... blink... blink da tornozeleira dele, visível sob o painel. "Você é completamente louca, Dona Luana," ele disse, sem me olhar. Ele estava olhando para o mato. "E você," eu disse, soltando o cinto de segurança, "é o meu prisioneiro." Eu não esperei. Eu subi. Eu me joguei por cima do console central, me arrastando para o colo dele. "Senhora! Aqui! De dia!" "Cala a boca e me fode, Jonas," eu disse, e o beijei. O beijo foi de desespero. O dele. E o meu. O uniforme dele era áspero. A barba por fazer arranhou meu rosto. Ele me agarrou com uma força que me tirou o ar. "VOCÊ NÃO ME DEIXOU DORMIR, SUA PUTA RICA!" ele disse, a mão dele subindo pelo meu vestido soltinho. "Banco de trás," ele grunhiu, me empurrando. Nós nos arrastamos. Foi desajeitado, sujo, patético e incrivelmente excitante. Eu caí no banco de couro, e ele veio por cima. O gigante. O carro de luxo era a nossa jaula. "Eu te disse que ia checar o motor," ele disse, tirando a alça do meu vestido. "ME FODE, JONAS!" Ele não precisou de ordem. Ele era mais selvagem que ontem. A foda na minha sala tinha sido a descoberta. Isso... era o vício. Ele estava com mais fome. Mais raiva. Mais vontade. Ele me xingava. Ele me chamava de "vadia do asfalto", de "cadela rica", de "minha puta particular". Ele me jogou de quatro no banco. O couro estava quente do sol. Ele me fodeu com uma violência que fez o carro balançar como um barco na tempestade. A tornozeleira dele batia no meu tornozelo. Blink. Blink. Clack. "É ISSO QUE VOCÊ QUERIA, NÉ, PATROA? O PAU DO BANDIDO! O PAU DO EX-PRESIDIÁRIO! TOMA, SUA VACA!" Eu gritava. Eu arranhava o couro do banco. Eu estava sendo arrombada, de novo, por um homem que o sistema tentou quebrar. E eu o estava libertando. Ele me virou. Os vidros estavam embaçados de suor e do nosso bafo quente. "Senta," ele ordenou, se escorando na porta. "Senta no pau do teu prisioneiro. E cavalga." Eu obedeci. Eu me sentei no colo dele. E eu o engoli. "AHHHH!" Ele agarrou meus quadris. A pegada dele era de puro ódio e desejo. Ele me fodeu ali, me batendo na rola dele, me olhando nos olhos. "Você é minha, sua puta," ele falava. "Minha. Não dá porra do teu marido. MINHA!" Ele estava me reivindicando. "SOU SUA, JONAS! SOU SUA!" "EU VOU GOZAR! DENTRO! ABRE ESSA BUCETA PRA MIM!" Ele rugiu. E eu gritei. E ele explodiu. Um jato... me enchendo, me transbordando. Eu desabei. Colapsei no peito dele. Suada. Destruída. Eu estava sentada no colo dele, a rola dele ainda amolecendo lentamente dentro de mim, o cheiro de sexo e couro enchendo o carro abafado. O silêncio. Apenas a nossa respiração. Foi quando eu ouvi. TAP. TAP. TAP. Um som seco, forte. Na janela. Meu sangue não gelou. Ele evaporou. Eu levantei a cabeça. O vidro do meu lado, o do motorista, estava embaçado. Mas havia uma silhueta do lado de fora. TAP. TAP. TAP. "Jonas," eu sussurrei, o pânico me engolindo. Jonas estava congelado. O rosto dele era uma máscara de terror puro. Ele não olhava para a janela. Ele olhava para a tornozeleira dele, que piscava. Blink. Blink. "Merda... merda... eles me pegaram... eu fiquei parado muito tempo..." ele sussurrou. "Eu vou voltar pra jaula... eu vou voltar..." "Cala a boca!" eu sibilei. Eu me virei, tentando puxar as alças do meu vestido rasgado para cobrir meus seios. Dois homens. De farda. Farda da Polícia Militar. Eles estavam parados, lado a lado, nos olhando. Um mais velho, um mais novo. O susto foi imenso. Eu não sabia o que tinha acontecido. Talvez por ele ficar muito tempo parado em algum lugar diferente que não estava na rota dele. Talvez alguém tenha visto o carro balançar e chamado a polícia. Eu estava fodida. Nua. Com um ex-presidiário. Eles não se moveram. Apenas nos encararam. O mais velho limpou a garganta. Eles nos olharam com a cara fechada. Uma expressão dura, de autoridade. E então... o mais velho, o de bigode, olhou para o parceiro mais novo. E eu vi. Um sorriso de canto de boca, e uma frase que me paralisou, ENTÃO A MADAME GOSTA É DE BANDIDO!
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