O DIA QUE SERVI MEU TIO DE FIO DENTAL (Parte 2 de 5)
Ele me olhou por um tempo que pareceu eterno. Não era um olhar de nojo, nem de raiva. Era algo cru, misturado com o álcool que ainda corria nas veias de nós dois. Os olhos dele desceram devagar, parando na calcinha vermelha que eu tinha vestido. A renda fina, o corte que mal cobria o essencial, as cintas-liga penduradas como um convite que eu nem sabia se queria fazer. "Caralho, Paco...", ele murmurou, a voz rouca, como se as palavras estivessem presas na garganta. Ele se mexeu no sofá, inquieto, mas não se afastou. Não gritou para eu me cobrir. Em vez disso, ficou ali, hipnotizado, como se aquela visão tivesse quebrado alguma barreira que ele nem sabia que existia. Eu puxei a calça do pijama de volta para cima salientando ainda mais a minha raba que é realmente enorme, mas fiz isso devagar, deixando o momento se esticar. Meu coração batia forte, uma mistura de medo e excitação que eu conhecia bem demais. "É isso que você queria saber?", eu perguntei, tentando soar casual, mas minha voz saiu tremida. "As calcinhas são minhas. Eu uso. Me faz sentir... vivo." Ele engoliu em seco, os olhos ainda fixos no volume da minha calça, onde a renda se insinuava por baixo. "Eu nunca... eu não imaginava." Mas havia algo na voz dele, um tom que não era de repulsa. Era curiosidade. Talvez mais que isso. O álcool faz a gente admitir coisas que o dia esconde. Sentei do lado dele no sofá, perto o suficiente para sentir o calor do corpo dele. O cheiro de sabonete misturado com o resquício de uísque. "Você não precisa fazer nada", eu disse, baixo. "Só... se quiser." Ele virou o rosto para mim, e pela primeira vez naquela noite, vi algo vulnerável nos olhos dele. O homem forte, o tio que sempre foi o pilar da família, agora parecia perdido. "Eu sou casado, Paco. Eu sou... hétero." Mas as palavras soaram fracas, como uma defesa que já estava caindo. Eu sorri de leve, tocando o braço dele de forma leve, quase acidental. "Todo mundo é alguma coisa até não ser mais." Minha mão subiu um pouco, sentindo o músculo tenso sob a camisa. Ele não recuou. O silêncio se instalou de novo, pesado, elétrico. Ele olhou para a TV, que ainda piscava com o aplicativo que eu tinha aberto por engano. Imagens de homens em poses provocantes, alguns com lingerie, outros nus. "Isso aí... você curte mesmo?", ele perguntou, a voz mais baixa agora, como se estivesse testando o terreno. "Curto", respondi, sem rodeios. "Me excita. Me faz sentir desejado. Descobri isso quando me mude para cá. Meu antigo namorado que curtia usar, um dia experimentei..." Meu corpo reagia sozinho, o volume crescendo sob a calcinha apertada. Eu via que ele notava. Ele respirou fundo, e então, num movimento que me pegou de surpresa, colocou a mão na minha perna. Não foi agressivo. Foi hesitante, como quem explora algo novo. "Mostra de novo", ele pediu, os olhos escuros fixos nos meus. Meu pulso acelerou. Levantei devagar, abaixando a calça mais uma vez. A calcinha vermelha exposta, a renda fina esticada sobre mim, as cintas-liga balançando levemente. Eu girei devagar, deixando ele ver as costas, onde o fio dental desaparecia entre as nádegas, como um segredo mal guardado.Empinei ainda mais a minha raba, mostrando o resultado de anos de treino intensificado com massagens, drenagens e peptídeos contrabandeados nas malas das minhas últimas viagens aos Estados Unidos. Ele soltou um gemido baixo, involuntário. "Porra... isso é loucura." Mas ele se inclinou para frente, as mãos tremendo um pouco enquanto tocava a renda com a ponta dos dedos. "É macio... e você... parece..." "Uma puta?", completei, rindo nervoso, mas sentindo o fogo subir. Ele negou com a cabeça. "Não. Parece... irresistível." Foi o gatilho. Eu me aproximei, ajoelhando no sofá ao lado dele. Minhas mãos foram para a camisa dele, abrindo os botões devagar. O peito dele apareceu, peludo, marcado pelo tempo e pelo esforço. Eu beijei ali, sentindo o gosto salgado da pele. Ele gemeu de novo, a cabeça caindo para trás. "Não conta pra ninguém", ele sussurrou, mas já estava me puxando para mais perto. Eu desci, beijando o caminho até a calça dele. Abri o zíper, libertando-o. A rola dele era grande, pulsante, e eu o tomei na boca devagar, sentindo o gosto dele, o cheiro masculino que me enlouquecia desde a adolescência. Eu tinha visto a rola do meu tio, mas mole, no banheiro da escola na celebração de uma festa junina, enquanto ele mijava. Essa lembrança me veio a mente. Ele gemeu alto, as mãos no meu cabelo, guiando o ritmo. Mas não parou por aí. Ele me puxou para cima, invertendo as posições. "Deixa eu ver isso direito", disse, virando-me de costas. Suas mãos exploraram a calcinha, puxando o fio para o lado. "Você vai me servir de fio dental mesmo?", ele brincou, a voz rouca de desejo. "Servir?", perguntei. Nessa hora foi aquele momento que desmunhequei, meu lado fêmea veio a tona de vez. Eu ri, mas o riso virou gemido quando senti a língua dele ali, explorando, lambendo o caminho que o fio traçava. Era intenso, proibido, tudo o que eu fantasiava. Ele me preparou com cuidado, os dedos grossos entrando devagar, enquanto eu me contorcia no sofá. Então, ele me penetrou. Devagar no início, depois com mais força, os corpos colidindo em um ritmo que era urgência pura. A calcinha ainda no lugar, roçando contra nós, adicionando uma camada de fetiche que tornava tudo mais insano. Eu gemia o nome dele, baixo, como um segredo. Ele respondia com grunhidos, as mãos apertando minhas coxas. Durou o que pareceu horas, mas foi rápido demais. Ele gozou dentro de mim, o corpo tremendo, e eu gozei logo depois, sujando a calcinha vermelha. Depois, o silêncio. Ele me abraçou por trás, ofegante. "Isso não aconteceu", murmurou, mas com um tom que dizia o contrário. Eu sorri no escuro. "Amanhã é outro dia." No sábado, ele foi para o exame como se nada tivesse mudado. Eu o levei, conversamos sobre banalidades. Mas no olhar dele, havia algo novo. Um segredo compartilhado. (continua)...
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