Depois da festa no swing, a rotina da Capitu no trabalho ganhou outro ritmo. O seu chefe continuava a chamá-la. Em plena tarde, sem motivo, às vezes pedia para algum colega avisá-la e esperava, na maioria das vezes, era no banheiro, ou em alguma sala ainda desocupada. Em horário de almoço, a puxava pelo braço e a levava para a copa. Minha mulher me contava isso, sempre que ocorria, ela gostava, disse que o frio na barriga a agradava e que o pau grande do chefe, nas palavras dela, “deixava-a de pernas bambas". Mas começou a demonstrar alguma preocupação. Ela dizia que muitas vezes voltava para a sala ajeitando a saia, cabelo bagunçado, que o chefe não se preocupava mais em disfarçar muito, e que isso cabia só a ela. Ultimamente ele andava comendo-a na sala dele, no meio do expediente, ela lembrava de trancar a sala, mas aconteceu de alguém bater à porta com a Capitu debruçada sobre a mesa dele, com calça nos joelhos. O homem ria do pavor dela, mas ele sabia que ela não ia sair, então se esbaldava. Ela já estava com a certeza de que alguém deveria ter percebido. E esse descuido acabou gerando uma situação com o pequeno grupo de colegas que sempre andava com ela. Capitu me contou sobre um almoço, em que a colega mais próxima ela, Gina, (mulher da mesma idade, filha de pastores, criada na igreja, casada e mãe de três filhos). As duas eram muito próximas, e nesse dia ela comentou que tinha algo rolando entre Capitu e o chefe, pois percebia diferença no comportamento dela. Que pelas vezes que viu minha esposa sair do escritório dele sem motivo, ela achava que ele podia estar assediando-a. Capitu se sentiu pressionada, pois o chefe não fazia nada que os dois não concordassem e acabou admitindo que tinha algo com o chefe. Foi um alívio, segundo ela, dividir o segredo. A amiga ficou chocada, mas, ao mesmo tempo, curiosa, pedindo detalhes. Capitu garantiu que era só aventura, nada de sentimento, contou praticamente tudo que ele fazia com ela, falou de engolir o sêmen dele e de se submeter as vontades dele sempre que chamava. Gina olhou atravessado, lembrando Capitu que ela era uma mulher casada, Gina frequentava minha casa em almoços e jantares, gostava de nossa família, mas Capitu a interrompeu e garantiu que eu sabia de tudo. Que tudo era uma fantasia nossa, juntos. Segundo ela, a colega congelava, como se pensasse como seria se estivesse no lugar dela. Mas “reprovava” rindo da cara de satisfação de minha esposa contando. Nos almoços e happy hours seguintes, apareciam indiretas e brincadeiras, e os olhares já não eram os mesmos. Numa destas Capitu olhou feio para Gina e ela falou na frente do Gustavo e do João Vitor (Dois jovens colegas que faziam parte do grupinho delas de fofocas). Capitu contou que ficou pálida, mas Gina revelou que eles é que haviam chamado a atenção dela, pois ele já tinha visto coisas. Gustavo comentou que entrava na copa e viu quando o chefe a encochava contra a pia, saiu rapidamente sem saber o que fazer. João viu o chefe ganhando uma chupada no carro e ficou chocado quando a viu saindo do carro ajeitando o vestido e limpando os lábios. Eles comentavam entre si, mas como são amigos, não sabiam como falar com ela, aí pediram ajuda da Gina. Capitu entendeu que eles não queriam estragar a amizade, nem dar a entender que seria alguma chantagem, eles até acharam engraçado ela ser tão “safadinha”. Ela me dizia à noite que, apesar do incômodo inicial, havia algo excitante em sentir que alguém de fora sabia, eles nunca tentaram nada e não passaram de nenhum limite, mas sabiam. O chefe a usava cada vez mais às claras e os rapazes demonstravam curiosidade crescente e até a colega religiosa já não escondia tanto o fascínio. Sempre que a viam saindo com ele, ou saindo da sala dele, olhavam com sorriso discreto e ela confirmava de volta. Capitu percebia nos olhos da colega um brilho ambíguo: condenava em palavras, mas parecia tentada a participar. Mas para não gerar expectativas, nesse ponto, não rolou nada ali, só mudou um pouco a dinâmica, pois minha esposa continuava dando e satisfazendo as luxúrias do chefe, mas agora se excitava com os espectadores novos. Ouvir esses relatos me deixava curioso. O que antes era segredo restrito a dois, agora era partilhado por quatro colegas próximos, todos cúmplices da rotina dela com o chefe. E mais cedo ou mais tarde, aquela curiosidade mudaria a rotina deles também. Esse relato não foi tão explícito, pois eu não lembro de tudo que ocorreu, ela sempre me contava os dias, e no meio de conversas e fofocas vinham um “chupei ele”, ou “me comeu na sala dele”. Mas se eu detalhasse, seria invenção. No próximo eu retomo com fatos que vi ou que me marcaram mais.
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