Certa noite, estávamos em um bar na Vila Madalena com alguns amigos em comum, incluindo o outro anão amigo de Will, o Marcos, que até então não sabia de nada. Will, já com umas cervejas na cabeça, começou a falar alto sobre como "dominava a loira gostosa" e como eu era o "corno mais manso que ele já viu". Marcos, que estava ao lado, arregalou os olhos e caiu na gargalhada, sem acreditar no que ouvia. Rita, ao invés de se intimidar, riu junto e deu um beijo provocante em Will, bem na frente de todos. Eu senti meu rosto queimar de vergonha, mas, como sempre, aquele tesão estranho me dominava. Marcos, entendendo tudo, se aproximou de mim e disse, rindo: "Cara, tu é o verdadeiro corno da Branca de Neve, hein? Só falta chamar os outros seis anões pra completar o time!"
A partir daquele dia, o apelido pegou de vez. Todo mundo no nosso círculo de amigos passou a me chamar de "Corno da Branca de Neve", e Will não perdia uma oportunidade de reforçar a história, contando detalhes exagerados dos nossos encontros. Rita, que adorava a atenção, começou a provocar ainda mais, dizendo coisas como: "Amor, quem sabe a gente não chama o Marcos pra participar também? Já pensou eu com os dois baixinhos te humilhando?". A ideia me deixava ao mesmo tempo apavorado e excitado. Eu sabia que, se ela quisesse, eu não teria como dizer não.
Uma semana depois, estávamos no apartamento de Rita, em Pinheiros, e ela me surpreendeu ao dizer que havia convidado Marcos e Will para um "jantar especial". Meu coração disparou. Quando os dois chegaram, já estavam com um sorriso malicioso no rosto, e Will trouxe uma garrafa de cachaça, dizendo: "Vamos brindar ao corno mais famoso de Sampa!". O jantar nem chegou ao fim. Rita, usando um vestido colado que mal cobria sua bunda, puxou os dois para o quarto e me mandou sentar na mesma cadeira de sempre.
Dessa vez, a humilhação foi ainda maior. Marcos, que era mais debochado que Will, não parava de rir enquanto os dois se revezavam com Rita. Eles me mandavam fazer coisas como buscar água pra eles no meio da transa, ou segurar a perna de Rita enquanto eles a penetravam. Em um momento, Marcos olhou pra mim e disse: "Tu é muito patético, cara, mas eu admiro tua coragem de assumir isso. Quer saber? Vou te dar um presentinho." Ele tirou o pau – que era quase tão grande quanto o de Wil l – de dentro da buceta dela e mandou Rita me fazer chupar enquanto ele assistia, rindo e dando tapas na bunda dela. Rita, completamente entregue, obedecia a tudo, e eu, mais uma vez, me vi afundando naquele papel de submissão total.
A noite terminou com os dois gozando em Rita e me mandando "limpar" ela com a boca, algo que nunca tínhamos feito antes. Eu estava exausto, humilhado, mas, ao mesmo tempo, nunca tinha sentido tanto tesão na vida. Quando os dois foram embora, Rita me abraçou e disse: "Você é o melhor namorado do mundo, amor. Tô pensando em chamar mais amigos pra próxima vez. O que acha de um churrasco só nosso aqui no apê, com mais uns baixinhos pra te zoar?". Eu só consegui assentir, sabendo que minha jornada como "Corno da Branca de Neve" estava longe de acabar – e, no fundo, eu não queria que acabasse.