A proposta da prima - parte 1



Já contei aqui que tenho uma relação muito boa com minha prima e como passava muito tempo na casa dos meus tios, até que um dia dividindo um colchão na sala ela pegou no meu pau enquanto achava que eu estava dormindo.
Os dias após aquela noite no colchão foram uma mistura de euforia e paranoia. Cada vez que eu via Lívia, minha prima, meu coração disparava, e eu tentava decifrar se os olhares dela, os sorrisos ou até o jeito como ela jogava o cabelo eram sinais de algo mais ou apenas minha imaginação correndo solta. Nossa relação continuava a mesma na superfície — as conversas sobre faculdade, os conselhos que ela pedia, as brincadeiras de sempre —, mas havia uma corrente elétrica no ar, uma tensão que eu não sabia como abordar. Eu queria falar sobre o que tinha acontecido, mas a ideia de trazer à tona algo tão íntimo e potencialmente arriscado me travava.

Cerca de um mês depois, estávamos novamente na casa da minha tia, mas dessa vez era um feriado prolongado. Meus tios decidiram fazer um churrasco no quintal, e a casa estava cheia de parentes e amigos. Lívia e eu passamos o dia ajudando — eu na churrasqueira com meu tio, ela na cozinha com minha tia —, mas sempre que nossos caminhos se cruzavam, eu sentia aquele peso no peito. No fim da tarde, quando o sol já estava se pondo e a maioria dos convidados tinha ido embora, Lívia me chamou para ajudar a guardar algumas cadeiras na garagem. Era a primeira vez que ficávamos sozinhos desde aquela noite.
A garagem estava meio bagunçada, cheia de caixas e móveis antigos, e o silêncio entre nós era quase palpável enquanto empilhávamos as cadeiras. Finalmente, ela quebrou o gelo, virando-se para mim com um sorriso meio tímido, meio provocador.

— Então, priminho, tá me evitando desde aquela noite, é? — perguntou, cruzando os braços e apoiando o peso em uma perna, o que fez o short jeans que ela usava destacar ainda mais suas curvas.

Eu senti o rosto queimar e gaguejei: — Não, não é isso... só... sei lá, Lívia, aquilo foi meio louco, né?

Ela riu, um som leve que aliviou um pouco a tensão. — Louco, né? Você ficou todo sem graça, tentando esconder aquele... problema. — Ela apontou vagamente para minha cintura, os olhos brilhando com malícia. — Mas, ó, eu não mordi, relaxa.

Eu ri, meio nervoso, esfregando a nuca. — Pois é, mas, tipo... o que foi aquilo? Quer dizer, você deitou do meu lado, a gente... sei lá, ficou de conchinha, e depois de manhã... — Parei, sem saber como continuar, as lembranças dela me apalpando e dando aquela risadinha voltando com tudo.

Lívia deu um passo mais perto, o tom agora mais sério, mas ainda com um toque de leveza. — Tá, vou ser honesta. Eu não planejei nada, juro. Só vi você lá na sala, todo desconfortável, e pensei: ‘Por que não?’. A gente sempre foi tão próximos, e... sei lá, você já reparou que eu não sou mais aquela magrelinha de antes, né? — Ela deu uma voltinha, como se estivesse brincando, mas o gesto era claramente provocador. — E, confesso, eu tava curiosa pra ver como você ia reagir.

Eu engoli em seco, tentando processar. — Curiosa? Tipo, você queria... me provocar de propósito?

— Um pouco — admitiu ela, mordendo o lábio. — Mas não foi só isso. Quando eu deitei do seu lado, e você colocou o braço em mim... foi gostoso, sabe? Não vou mentir, me senti bem. E de manhã, quando eu... bom, quando eu percebi que você tava, digamos, animado... — Ela riu, cobrindo o rosto com as mãos por um segundo. — Eu achei engraçado, mas também... sei lá, gostei de saber que causei isso.

Minha cabeça estava girando. — Lívia, isso é... complicado, né? A gente é primo, a família tá aí do lado. Se alguém desconfiar...
Ela assentiu, o rosto mais sério agora. — Eu sei, eu sei. Por isso nunca forcei nada depois. Mas, ó, não vou fingir que não penso nisso. Você já reparou como a gente se entende? A gente conversa sobre tudo, confia um no outro. E, sei lá, aquela noite me fez te enxergar de um jeito diferente. Você não é mais só o ‘priminho’ que jogava videogame comigo.

Eu suspirei, tentando organizar meus pensamentos. — Eu também te vi diferente. Quer dizer, você tá... nossa, Lívia, você tá incrível. E aquela noite mexeu comigo pra caramba. Mas eu fico com medo de estragar o que a gente tem, ou de alguém descobrir e virar um caos.

Ela se aproximou mais, o espaço entre nós agora quase inexistente. — Entendo. E eu também não quero bagunçar tudo. Mas... e se a gente só conversasse mais sobre isso? Tipo, sem pressão. Só pra entender o que tá rolando. Porque, ó, eu sei que você tá pensando em mim. — Ela levantou uma sobr eyebrow, o tom voltando a ser provocador. — Não minta, eu vi como você me olhava na praia semana passada.

Eu ri, rendido. — Tá, você venceu. Eu penso, sim. Muito. Mas, tipo, o que a gente faz com isso? Não dá pra simplesmente...

— Não precisa ser simplesmente nada — interrompeu ela, a voz suave. — A gente pode ir devagar, só sentir o clima. Tipo, se rolar de ficar perto de novo, a gente vê no que dá. Mas sempre na nossa, com cuidado. Ninguém precisa saber.

Meu coração batia tão forte que eu jurava que ela podia ouvir. A ideia de “ir devagar” com Lívia era ao mesmo tempo tentadora e aterrorizante. — Tá, mas... e se eu não resistir? — perguntei, meio brincando, meio sério.

Ela riu, dando um tapinha leve no meu peito. — Aí a gente vê como você se comporta, priminho. Mas, sério, eu confio em você. E sei que você confia em mim. Então, que tal? A gente conversa, se abre, e deixa as coisas fluírem?

Antes que eu pudesse responder, ouvimos a voz da minha tia chamando da cozinha. Lívia piscou pra mim, como se selasse um pacto secreto, e voltou para a casa com um rebolado que eu sabia que era de propósito. Eu fiquei ali, na garagem, tentando processar tudo. A conversa tinha sido um passo adiante, mas também um mergulho em águas desconhecidas. Eu sabia que, com Lívia, nada seria simples — mas, pela primeira vez, eu estava disposto a descobrir o que viria depois, mesmo que fosse um pé de cada vez.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
A proposta da prima - parte 1

Codigo do conto:
235682

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
16/05/2025

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