Anos depois daquela loucura com Ana e Rafael, a vida seguiu seu rumo. A pandemia bagunçou tudo. Rafael ficou no litoral, arrumou um emprego por lá e abandonou a ideia de se mudar para São Paulo. No início de 2023, eu e Ana já estávamos separados havia algum tempo. O sexo, por mais incrível que fosse, não foi suficiente para sustentar uma relação saudável.Rafael e eu mantemos contato esporádico, por mensagens ou ligações. A rivalidade de infância, no entanto, nunca morreu. Ele ainda me chama de “bananinha” de vez em quando, só para provocar. Como trabalho remoto, tenho liberdade para viajar quando quero. Naquele ano, aluguei um Airbnb em Santos – era mais barato, e eu estava conhecendo uma pessoa por lá. Avisei Rafael que estaria na cidade, e marcamos de nos encontrar num bar próximo à minha hospedagem.Cheguei cedo, pedi um suco e fiquei olhando o mar, pensando na vida. Rafael apareceu com o mesmo jeitão: encorpado, barba cerrada, tatuagens novas no antebraço. Nos abraçamos como velhos amigos, pedimos mais bebidas e começamos a colocar o papo em dia. Falamos de família, trabalho, os planos que a pandemia derrubou. Inevitavelmente, o assunto Ana veio à tona. Ele riu, dizendo que ainda lembrava daqueles dias como uma das melhores fases da vida dele.“E tu, bananinha? Ainda nas aventuras liberais ou tá mais sossegado?”, perguntou, com aquele sorriso competitivo.Dei uma risada, dando de ombros. “Tô na minha, mano. Nada fixo, só curtindo. E tu, ainda solteiro ou já pegou alguém?”Ele tomou um gole da cerveja, os olhos brilhando com malícia. “Solteiro, sim, mas pegando geral. Aliás, tem uma história recente que tu vai gostar. Envolve uma mina que tu conhece bem... Bruna, lembra dela?”Meu estômago deu um nó. Bruna era minha crush de verão, lá pelos 16 ou 17 anos, quando eu passava férias na casa dos tios. Ela morava na mesma rua da praia: pele bronzeada, cabelos cacheados até a cintura, corpo atlético de quem surfava todo dia – peitos médios, firmes, bunda redonda, pernas torneadas. Flertamos muito, trocamos uns beijos, mas nunca rolou sexo. Eu era virgem, tímido demais, e depois das férias perdemos contato. Ela ficou na memória como um “romance de verão” clássico, uma frustração gostosa.“Bruna? A da praia? Claro que lembro, porra. O que tem ela?”, perguntei, tentando soar casual, mas já sentindo uma pontada de ciúme retroativo.Rafael se inclinou, baixando a voz como se contasse um segredo. “Encontrei ela uns meses atrás, aqui no litoral. Ela tá casada agora, mas o marido viaja a trabalho. Ainda surfa nos fins de semana. Nos trombamos na praia, falamos dos velhos tempos, mencionei você... e aí as coisas esquentaram.”“Como assim esquentaram? Conta direito, vai.”Ele riu, saboreando o momento. “Marcamos de tomar um açaí depois do surf. Ela tava de biquíni, corpo molhado, peitos apertados no top, bunda marcada pelo short. Falamos de você – contei que tu virou um cara liberal, mas zoando que sempre foi o ‘bananinha’ da família. Ela riu, disse que lembrava de você como um fofo, mas que nunca rolou nada porque tu era muito tímido. Uma coisa levou à outra. O clima esquentou, e ela me convidou pra casa dela.”Meu pau deu uma mexida, misturando tesão e raiva. “E aí? Rolou?”“Rolou pra caralho. Ela me beijou primeiro, disse que sempre curtiu caras mais ousados. Tirei a roupa dela na sala mesmo, chupei aqueles peitos bronzeados até ela gemer. Ela desceu, abriu minha bermuda e viu o pacote – os olhos dela arregalaram, igual aos seus naquela vez da toalha. ‘Meu Deus, Rafael, isso é real?’, ela disse. Chupou como louca, babando no meu pau, engasgando quando eu empurrava na garganta.”Engoli seco, imaginando a cena. “Porra, continua.”“Levantei ela, virei de costas e meti de pé, segurando pela cintura. Aquela bunda quicando, ela gritando ‘mais forte, me fode’. Meti com tudo, sentindo a buceta dela apertar, molhada pra caralho. Ela gozou duas vezes assim, tremendo as pernas. Depois, deitei no sofá e ela montou, cavalgando como profissional, cabelos balançando, peitos pulando na minha cara. Eu apertava aquela bunda, batia leve, e ela pedia mais. No final, gozei dentro – ela disse que tava no controle, sem problema. Ficamos ali, suados, e ela riu: ‘Se soubesse que era assim, teria pego você anos atrás’.”Fiquei quieto por um segundo, processando. A humilhação batia forte, mas o tesão também – a rivalidade com Rafael parecia nunca acabar. “Filho da puta, tu sempre acha um jeito de me vencer, né? Até na Bruna.”Ele deu um tapinha no meu ombro, rindo. “Eu não procuro, bananinha. As coisas simplesmente acontecem. Mas quem sabe da próxima vez eu te chamo pra assistir, como com a Ana. Seria épico.”Saímos do bar rindo, mas por dentro eu sabia que aquela história ia martelar na minha cabeça por semanas. Rafael, sempre um passo à frente.