Viajar com a banda era novidade pra mim. Eu tinha entrado há pouco tempo, ainda era considerado o "mascote" pelos veteranos. Era minha primeira vez saindo do estado para um concurso de bandas e fanfarras, e tudo era empolgação. Os homens foram num ônibus, as mulheres em outro. O nosso, claro, era só zoação: gritos, piadas, sacanagem, risada a cada parada. Eu tentava acompanhar o ritmo, meio tímido, mas me divertia. O pessoal era animado, mas tinha malícia no ar. Quando chegamos na cidade do evento, começou a divisão dos quartos no hotel. A maioria já se agrupava com os amigos. Eu ainda era novo no grupo e estava esperando sobrar alguma vaga. Foi aí que, no meio das brincadeiras, alguém gritou: — Coloca o mascote com o maestro! Todo mundo riu. Eu fiquei sem entender. Só depois que ouvi um dos rapazes cochichando: — O maestro é galinha... e dizem que tem um pau desgraçado de grande. Fiquei sem reação. Mas como ninguém mais se ofereceu pra dividir quarto comigo, aceitei na boa. O maestro me olhou com aquele sorriso de canto de boca e disse: — Dorme tranquilo, mascote. Eu não mordo... a não ser que você queira. Além disso, ele era casado com uma prima minha. O que deixava tudo ainda mais estranho... e excitante. Entrei no quarto. Ele era um homem maduro, de voz firme, postura autoritária. Corpo forte, barriga discreta, peito largo e uma confiança natural que dominava o ambiente. Não puxava papo à toa, mas quando falava, todos escutavam. No dia da apresentação, ainda de manhã, ele entrou no banheiro e gritou: — Carlos, vamo agilizar esse banho, rapaz! Dois marmanjos, um banheiro, bora economizar tempo. Estranhei, mas obedeci. Quando entrei, ele já estava pelado de costas. E o que vi me travou: mesmo mole, o pau do homem era grosso, pesado, pendendo pra frente com naturalidade. Meu olho foi direto, e ele percebeu. — Relaxa, garoto... não mordo. A não ser que você queira, claro — disse, sem nem olhar pra trás. — Eu só não esperava ver isso tudo — respondi, tentando disfarçar a tensão. — Então olha bem. Vai ficar na memória — retrucou, com um tom provocante. Disfarcei com um riso sem graça. A água corria, e eu tentava não encarar, mas era inevitável. O banho foi rápido, mas a imagem daquele pau ficou gravada. Apresentamo-nos bem. A banda arrasou. Vencemos. Todo mundo comemorava no barzinho próximo ao hotel. Eu, cansado, voltei pro quarto primeiro. Tomei banho e deitei pra descansar, pois viajaríamos na madrugada. Já era noite quando ouvi a porta bater forte. O maestro entrou rindo alto, falando sacanagens com a voz solta pelo álcool: — Hoje eu como até a almofada se vacilar! Que noite, porra! Banda campeã, e eu pronto pra comemorar do melhor jeito! Fingi que dormia, deitado de lado. Ele notou e veio caminhando até minha cama. — Ihhh... mascote já foi pro mundo dos sonhos? Dorme não, garoto. A noite tá só começando... Começou a tirar a roupa devagar, de costas pra mim, exagerando nos movimentos. Tirou a camiseta, depois a bermuda, ficando só de cueca. A rola marcava pesada e semidura. Ele se esticou, virou-se pra mim e falou alto: — Aqui quem manda sou eu, entendeu? Se quiser dormir, vai ter que se acostumar com meu pau balangando no quarto! Não aguentei e virei de lado, encarei ele direto: — Com esse volume todo, é você quem tem que se controlar, maestro... Vai acabar deixando a prima com inveja. Ele riu, se aproximou, com aquele olhar firme: — Inveja? Se ela soubesse o que eu sou capaz de fazer com essa jeba... talvez deixasse você no meu lugar. — Então mostra. Ou vai só ficar falando? O sorriso dele se alargou. A provocação entre nós crescia. Ele se sentou na beira da cama, de cueca, deixando o volume saliente praticamente tocar minha perna. Pegou uma cerveja que ainda estava gelada na mesinha e abriu. — Tá com sede? — perguntou, bebendo e deixando escorrer um pouco pelo queixo. — Se quiser, posso te dar outra coisa pra beber. — Você fala como se eu fosse correr atrás disso. — Fala como se não tivesse quase babando no banho — respondeu ele, se inclinando sobre mim. — Achei que fosse engolir meu pau com os olhos. — E você adorou, não foi? Ficou se exibindo, esperando minha reação. Ele soltou uma gargalhada baixa e colocou a mão na virilha, apertando a rola por cima da cueca. — Se eu me exibo, é porque tenho com o que. Não sou moleque. Me sentei, ainda com o lençol pela cintura, e encarei ele de frente. — E o que você faz quando tem um novinho dividindo o quarto? Dorme? Ou aproveita? Ele se aproximou mais, o rosto a poucos centímetros do meu. — Depende. Se o novinho tiver coragem pra mais do que provocação... — E se ele tiver? — Então a noite vira nossa. Ele se levantou e tirou a cueca devagar, o pau pulando livre, já meio ereto, apontado pra mim. — Vai seguir me provocando, Carlos, ou vai fazer valer esse quarto? A tensão estava insuportável. Minha respiração acelerada, o lençol marcando meu pau duro. Sabia que a linha entre provocação e entrega estava prestes a ser cruzada. Sem dizer nada, olhei pra rola dele, grossa, pulsando, e me abaixei com o lençol ainda envolvendo minha cintura. Levei a boca até a cabeça do pau dele e comecei a chupar devagar. O maestro gemeu baixo, os dedos se afundando no meu cabelo. — Isso... mostra que é obediente. Boca quente da porra... Eu chupava com fome, sentindo o gosto de homem maduro, firme, dominante. O pau crescia mais a cada estocada da minha boca, ficando duro, pesado, latejando. Ele segurou minha cabeça com mais força e disse entre dentes: — Vai, engole essa jeba, mascote... Quando parei, olhei pra cima e deixei o lençol escorregar. Fiquei de joelhos, completamente nu. O ar do quarto gelado contrastava com o calor que subia da minha pele. Me virei de costas devagar, revelando minha bunda grande, redonda, exposta. — Porra... olha esse rabaço... — ele rosnou. O maestro se aproximou com um olhar diferente, selvagem. Passou a mão com força nas minhas coxas, apertou minha bunda, deu um tapa estalado. Estava tarado, fora de si. — Céu do inferno... tu nasceu pra ser fodido, garoto. Olha esse cuzinho empinado... eu vou te destruir. Ele se ajoelhou atrás de mim, passou a língua entre minhas bandas, lambendo com vontade, gemendo como um animal faminto. Eu tremia. — Não brinca... mete logo — murmurei, arrepiado. — Calma. Vai sentir cada centímetro. Vai lembrar desse momento pro resto da vida. Ele cuspiu na rola e esfregou na entrada do meu cu, me segurando pela cintura com força. Encostou a cabeça da pica e foi pressionando devagar. Eu gemi alto, o corpo inteiro tenso. — Relaxa, mascote... deixa entrar — ele sussurrava com a voz grave. A dor veio primeiro, quente, rasgando devagar. Mas ele sabia o que fazia. Entrava aos poucos, dava pausa, voltava a forçar. Até que entrou tudo. — Porra... que cu apertado — grunhiu, me dando um tapa forte na bunda. — Tu nasceu pra isso. Começou a bombar firme, ritmado. Cada estocada mais funda, mais intensa. A cabeceira da cama batia contra a parede, o som dos estalos se misturando com meus gemidos abafados. — Vai... mete, maestro... mete com força — eu pedia, sem vergonha. Ele segurava meus ombros, me puxava contra ele, me virava, me colocava de lado, depois de bruços. Me possuía como queria, como se eu fosse dele. — Esse cuzinho é meu agora, entendeu? — ele dizia, com a voz rouca, suando, os olhos brilhando de tesão. — Só teu... só teu — eu gemia. Ele me ergueu de joelhos na cama, ficou em pé no chão, e me fodia debaixo pra cima, com o pau estalando dentro de mim. O olhar dele era de domínio total. — Vou gozar... porra... vou gozar dentro desse cuzinho gostoso — rosnou, socando com mais força. Com um gemido profundo, ele jorrou tudo dentro de mim. Senti o quente do gozo invadindo, preenchendo. Fiquei de quatro, arrepiado, tremendo. Ele se deitou comigo, me puxou pro peito, me abraçando forte. — Tu me deixou louco, moleque... Ficamos em silêncio por minutos. Depois cochilamos. Na volta, no ônibus, notei umas risadas e olhares. Comentários sussurrados. — Mascote subiu de cargo... — disse um, rindo. Não disseram nada diretamente. Mas eu sabia: o maestro havia deixado escapar. Talvez sem querer... talvez de propósito. E eu? Só fiquei quieto, lembrando da noite. E com vontade de repetir.
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