O AMIGO CASADO 01 - PRIMEIRO ENCONTRO



Conheci Rogério pelas redes sociais. Um negão maduro, casado, corpo forte, olhar seguro. Trocávamos mensagens por semanas — papo bom, cheio de indiretas e provocações que iam crescendo com o tempo. Até que ele me convidou:
— Passa aqui em casa qualquer dia. A mulher só chega mais tarde… a gente troca uma ideia, se conhece melhor.
Fui com a cara e a coragem. Desci do ônibus no ponto que ele tinha me indicado, coração acelerado, tentando parecer calmo. A rua era tranquila, de bairro residencial, poucas pessoas na calçada. Quando ele apareceu na esquina, senti o impacto: Rogério era ainda mais gostoso ao vivo. Negão alto, ombros largos, braços fortes, sorriso fácil e um olhar que parecia despir. Usava um short largo e uma camiseta simples, mas o volume ali já dava sinais do que me esperava.
— E aí... achou direitinho? — disse ele, me cumprimentando com um aperto de mão forte.
— Achei sim. Rua sossegada, né?
— Aqui é tranquilo... dá pra conversar sem pressa.
Caminhamos juntos pela rua estreita do bairro, conversando como velhos conhecidos. Ele tinha aquele jeito calmo, maduro, seguro de si. Me contou que a mulher só voltaria no fim da tarde, e que a casa era só nossa por algumas horas.
Ao chegar na casa dele, ele abriu o portão entrou e segurou o cachorro que correu até a grade, abanando o rabo.
— Entra aí — disse, segurando o animal no canto. — Ele só faz barulho, não morde.
Entrei meio tímido. A casa era simples, organizada. Ele trancou o portão com naturalidade e foi fechando a grade.
— Fica à vontade. Senta ali na sala que já pego uma água.
Sentamos no sofá, cada um numa ponta, e começamos a conversar. O papo rolava fácil — ele perguntava sobre mim, falava um pouco do trabalho, da rotina, soltava umas indiretas aqui e ali, com aquele jeito de homem que sabe o que está fazendo.
— Então... tu é novo mesmo, né? — perguntou, me observando com atenção.
— Novo, mas não tão inocente assim — respondi, sorrindo de canto.
Ele riu, ajeitando o corpo no sofá.
— Percebi. Mas ainda tem cara de quem se assusta fácil.
— Só se for com susto bom...
Rogério me olhou de novo, mais longo dessa vez. Depois se levantou, apontando com a cabeça:
— Vem cá... deixa eu te mostrar uma parada.
Levantei e o segui até a mesa onde ficava o computador. Ele puxou a cadeira, sentou, e antes de ligar, foi até a porta e a janela da sala, fechando tudo com calma.
— O sol tá batendo aqui... fica ruim de ver — disse, casual, enquanto trancava a porta.
A sala ficou com uma penumbra suave, iluminada só pela luz que escapava das frestas. Ele ligou o computador, clicou em algumas pastas e abriu um vídeo.
— Esses aqui são os que eu curto — comentou, ajustando o volume.
Na tela, dois rapazes se pegavam num quarto apertado, com olhares famintos e gemidos abafados. Rogério assistia atento, com um meio sorriso no rosto, olhando ora pra tela, ora pra mim.
— Gosto dessa pegada mais real... sem muito teatro, sabe? — comentou, com a voz mais baixa.
Assenti, sentindo meu corpo começar a reagir à tensão que crescia no ar. Ele se ajeitou na cadeira, abriu mais as pernas, e começou a alisar devagar a coxa por cima do short.
— E você? Curte esse estilo?
— Curto... — respondi, a voz já um pouco embargada.
O olhar dele desceu pro meu corpo e voltou devagar.
— Bom saber...
O clima agora estava carregado. A casa em silêncio, o vídeo gemendo no fundo, a respiração mais lenta, os olhares se cruzando e dizendo mais que qualquer palavra.
Ótimo! Vamos então para o desenvolvimento do conto, aprofundando o clima entre os dois personagens, aumentando gradualmente a tensão e a intimidade, até o ponto da primeira interação física. Aqui está a continuação:
Enquanto o vídeo rolava, Rogério se recostou melhor na cadeira, abrindo mais as pernas. O short subiu um pouco nas coxas fortes, revelando pele suada e aquela virilha que chamava atenção sem esforço. Ele mexia devagar a mão sobre o tecido, como se nem percebesse o que fazia.
— Você tá muito calado... — disse, sem tirar os olhos da tela.
— Tô observando... aprendendo, talvez.
Ele riu de canto, sem se virar.
— Aprende mais perto, então.
Com um gesto sutil, ele se levantou, pôs a cadeira pro lado, abrindo espaço entre a gente. O som do vídeo preenchia a sala com gemidos abafados. Eu hesitei, mas o corpo já tinha decidido. Me aproximei devagar, sentindo o ar quente ao redor.
Ele puxou levemente o short pra baixo, revelando uma rola grossa, morena, pesada, já meio ereta. Ficou ali, à mostra, sem dizer nada. Só me olhou com um ar calmo, como quem entrega um convite silencioso.
— Bonita, né? — disse ele, com aquele tom de provocação mansa.
— Impressiona... — respondi, engolindo seco.
Toquei devagar, com a ponta dos dedos, sentindo o calor, a textura. Rogério fechou os olhos por um instante e soltou um suspiro.
— Mãozinha macia... novinho é foda.
Fiquei ali, punhetando devagar. O som do vídeo se misturava ao barulho sutil da minha mão deslizando na pele dele. Ele não dizia nada, só gemia baixo e observava cada movimento meu, como quem avalia uma performance íntima.
— Tua boca é boa também? — perguntou, encostando os dedos no meu queixo.
Olhei pra ele, firme, e sem responder, me comecei a chupar.
Passei a língua primeiro pela base, subindo com calma até a glande. Ele gemeu. Depois levei a cabeça pra dentro da boca, sentindo o peso e a firmeza. O sabor de homem era inconfundível — quente, denso, cheio de presença. Chupei com cuidado, sem pressa. Rogério colocava a mão na minha nuca, guiando, mas sem forçar.
— Isso... vai no teu tempo... tá fazendo direitinho.
Depois de um tempo, ele me levou até o quarto, onde a cama simples já parecia nos esperar. Se deitou ali e eu fiquei de joelhos ao seu lado.
— Continua, vai... ainda nem comecei contigo.
Enquanto eu chupava, ele passou a mão por dentro da minha bermuda até chegar na minha bunda, explorando devagar, testando os limites.
— Posso? — sussurrou, já deslizando o dedo entre as minhas nádegas.
Eu apenas balancei a cabeça, mas quando senti a ponta do dedo forçando mais, hesitei e segurei o pulso dele.
— Só passa a mão... ainda não.
— Tá tranquilo... só quero sentir. A gente vai no teu ritmo.
Ele respeitou. Continuou com as carícias, apertando minhas coxas, elogiando minha boca, gemendo entre os dentes.
Até que, de repente, ouvimos um barulho no portão. Um estalo metálico, seco, cortando o ar como uma sirene.
Rogério congelou. Me olhou com os olhos arregalados.
— É ela.
Me levantei num pulo, fui direto pro banheiro, lavei o rosto, limpei a boca o melhor que pude. Ouvi ele ajeitando o short e indo até a porta. A voz da esposa logo preencheu a casa, casual, animada.
Voltei à sala com o rosto fresco, o corpo ainda pulsando.
— Esse aqui é o Carlos, amor. Amigo da faculdade. Veio me mostrar um projeto — ele disse, sem hesitar, com um sorriso calmo.
Ela me cumprimentou sem desconfiança e foi pra cozinha.
— Vou esquentar um lanche pra vocês — disse, animada.
Sentamos à mesa. Comemos em silêncio, fingindo normalidade. Mas a tensão ainda pairava no ar — um desejo interrompido, suspenso, latejando por dentro como uma promessa adiada.
Depois do lanche, ficamos mais um tempo conversando, tentando fingir que nada tinha acontecido — ou quase acontecido. A presença da esposa deixou tudo contido, mas os olhares entre mim e Rogério ainda carregavam uma tensão silenciosa. Quando começou a anoitecer, me despedi com um aperto de mão firme e um último olhar que dizia tudo que a boca não podia dizer. Saí dali com o corpo quente e a cabeça cheia de imagens. Nos dias seguintes, voltamos a conversar. E então, num sábado seguinte, marcamos de nos ver de novo.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
O AMIGO CASADO 01 - PRIMEIRO ENCONTRO

Codigo do conto:
242057

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
09/09/2025

Quant.de Votos:
3

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