Na manhã seguinte, Lucas acordou com a cabeça pesada e o peito apertado. A lembrança da noite anterior o atingiu como um soco no estômago. O calor do toque de Renato, o cheiro forte de cerveja misturado ao de suor e porra ainda pareciam grudados na pele. Tentou afastar o pensamento, mas a imagem vinha nítida demais. Sentia culpa — e, junto com ela, um tesão que insistia em não ir embora. No fundo, ele sabia que já sentia algo estranho por Renato fazia tempo. O jeito másculo dele, o corpo musculoso sempre à mostra, a voz grossa que dominava qualquer ambiente... tudo isso chamava sua atenção de uma forma que ele nunca quis admitir. Quando o via sem camisa, o olhar se perdia no contorno dos músculos dos braços, no peitoral largo, até no volume evidente sob a cueca fina. Era como um reflexo, algo automático, mas que sempre o deixava inquieto. Só que nunca tinha ido além disso — nunca fantasiara nada, ou pelo menos evitava se permitir. Afinal, Renato era praticamente um tio, amigo de seu pai, alguém que sempre estivera por perto desde que ele era pequeno. Acordar e lembrar do que aconteceu na sala foi como ser puxado para um lugar que ele não sabia se queria ou não voltar. Saiu da cama com cuidado, o sol já entrando pelas frestas da janela. Andou até o banheiro em silêncio, com medo de cruzar com Renato pelo corredor. Ouviu o ronco vindo do quarto dele e soltou o ar em alívio. No banho, a água quente escorrendo pelo corpo parecia mais uma tentativa de limpar algo que não saía com sabão. Se vestiu por completo — camisa, short, tudo certinho — e voltou pra cama, fingindo uma normalidade que não sentia. Colocou os fones, tentou se distrair com música, mas o pensamento insistia em voltar para o mesmo ponto. Foi então que ouviu passos pelo corredor. O coração acelerou. Renato passou pela porta do quarto ainda meio sonolento, o corpo nu coberto só pela toalha na cintura. Lucas prendeu a respiração. Mesmo sem olhar diretamente, sentiu o corpo reagir, um calor subindo pelo peito, pelas coxas. Tentou se concentrar na música, mas o som ficou distante, abafado pelo próprio coração batendo alto. Alguns minutos depois, Renato reapareceu. Lucas se fingiu de distraído, de olhos semicerrados. Renato se aproximou, a presença dele era quase física, como um peso no ar. Pôs a mão no ombro do rapaz e perguntou, com a voz rouca e firme: — Tem aula hoje, não, moleque? Lucas só acenou com a cabeça, engolindo seco, incapaz de responder. Renato ficou ali por um instante que pareceu longo demais, depois soltou o ombro dele e saiu do quarto, deixando para trás o mesmo cheiro quente de sempre — mistura de banho recente, desodorante e algo mais cru, mais masculino. Deitado, Lucas olhou para o teto, o corpo tremendo leve. Será que ele estava bravo? Será que tinha se arrependido? Talvez tivesse feito tudo movido pela bebida e agora o culpava — afinal, Renato sempre dizia que ele era “delicado demais”, como se isso fosse um defeito. Ficou ali até o som do portão se fechar. Só então levantou, apressado, comeu qualquer coisa e saiu de casa. Na faculdade, tentou ocupar a cabeça. O curso, os colegas, as conversas jogadas nos corredores — tudo servia de distração. E naquele dia, agradeceu que as horas se arrastassem. Não queria voltar pra casa. Não queria encarar Renato de novo, nem o silêncio carregado que certamente o esperava. Mas sabia que, mais cedo ou mais tarde, teria que enfrentar. Renato sempre voltava cedo às sextas-feiras — e aquele era um desses dias. Quando Lucas chegou em casa, o silêncio o deixou ainda mais nervoso. Renato não estava — e mesmo assim, o ar parecia carregado da presença dele. A lembrança da noite anterior voltava em fragmentos: o tom da voz dele, o olhar firme, o peso do ambiente. Tomou banho demoradamente, tentando se livrar daquela sensação que misturava culpa e um estranho desejo de estar novamente sob o mesmo teto com ele. Pouco depois das três da tarde, ouviu a porta se abrir com força. Renato entrou como sempre — passos firmes, energia dominante, o corpo ainda úmido de suor. — E aí, moleque! Tudo certo, fera? — disse, com aquele tom entre brincadeira e comando, tirando a pochete da cintura e jogando a camisa por cima do sofá. Lucas, de costas, lavava a louça do lanche que havia feito. — Tudo... tudo bem — respondeu, tentando disfarçar o tremor da voz. O apartamento era pequeno demais para evitar contato. A presença dele preenchia o espaço inteiro. Renato foi até a geladeira, abriu uma garrafa de água e virou quase de uma vez só, deixando escapar um pouco de água na sua barba expeça e sobre seu peitoral largo e definido. O som da garganta dele engolindo era quase um estalo seco no ambiente silencioso. Quando terminou, respirou fundo e limpou o rosto com o antebraço. - Porra, tava numa sede do caralho! – comentou, bufando —. Suei o dia inteiro. Bati caixa, moleque, tu não tem ideia – comentou depois de secar a garrafa de dois litros e passou a mão na sua barriga avantajada, porém firme. - Bateu caixa? – questionou Lucas sem entender essa expressão. - Bater caixa é quando tu tem que descarrega caixa por caixa do caminhão. O cliente comprou 750 caixas de frango. Bati quase tudo sozinho, puta que pariu! A expressão dele era de cansaço, mas também de orgulho. Lucas percebeu e comentou algo que elevasse seu ego. - Bom que senhor é machão, forte pra caramba, se fosse eu... Renato lançou um olhar rápido, avaliando o comentário. Um sorrisinho discreto se formou no canto da boca. - Bora ficar machão também, moleque? – ele perguntou dando uma pegada na rola por cima da calça – Tu vai ficar que nem o velho aqui. Lucas tentou rir, mas o som saiu abafado. — Bora, ué. Renato aproximou-se um pouco, sorriu também e disse: - Ser machão é o que me dá orgulho, moleque – disse, apoiando-se na pia e cruzando os braços. O gesto ressaltava o volume dos músculos do braço e o peito firme. – Ter rola, culhão, braço musculoso. Sou lutador, macho pra porra. Tu sabe que me chamam de Brutal, é por que quero mostrar poder, macho gosta de mostrar poder. Dominar, ser forte. Tu tem que ser assim também, tem que ser igual eu. É assim que o mundo respeita. Ao ouvir aquilo, Lucas começou a sentir um desejo intenso. Sentou-se na cadeira para esconder o volume do pau, que endurecia enquanto observava a postura dominante de Renato. Lucas notou ainda que o volume entre suas pernas ficava mais aparente dentro da calça jeans. — Tu curte o corpo do velho aqui? — perguntou Renato, sério. Lucas assentiu. — Fala, porra! Não é pra acenar com a cabeça não. Fala grosso, que nem macho, se tu curte o meu corpo — disse ele, impaciente. — Porra, Brutal, curto pra caralho — respondeu Lucas, forçando a voz. — O senhor é fortão, musculoso... até sua pica é foda... Renato manteve a expressão fechada, mas um brilho nos olhos traía certa satisfação. Era perceptível que ele gostava de ouvir elogios sobre sua força, seu visual masculino e especialmente sobre seu membro. Era o orgulho de ser machão. — Hoje à noite você vem pra minha academia. Quero te treinar. Tá na hora de fazer teus músculos crescerem. — Vou ficar igual ao senhor! — Se fizer tudo como eu faço, vai ser igual a este velho aqui — disse ele, apertando o volume entre as pernas. Seu pau estava tão duro quanto o de Lucas. A calça que usava estava claramente marcada, e o zíper parecia prestes a estourar pelo tamanho de sua pica. Ainda assim, ele se movia com naturalidade, como se não estivesse de pau duro na frente do rapaz. Lucas estava se sentindo ansioso. Ofegante. Quase febril. Foi para o quarto com a intenção de jogar e relaxar, mas o notebook demorava a ligar. Havia uma inquietação interna; ele sentia vontade de agir, de suar, de se mover. Renato passou pela frente do quarto a caminho do banheiro, ainda com aquele volume marcante na calça. A rola de Lucas endureceu novamente. Irritado com a lentidão do notebook, ele o fechou com brutalidade. O barulho da água do chuveiro indicava que Renato estava tomando banho. Lucas sentou-se na beirada da cama. Suava, mesmo o dia não estando quente — havia amanhecido nublado e assim permanecia. Aquele suor vinha do tesão. Sua rola estava dura como pedra, aquecida pelo desejo. Levantou da cama e saiu do quarto. Não tinha a mesma naturalidade de Renato para andar de pau duro pela casa. Era desconfortável. Como os quartos ficavam ao lado do banheiro, ele o viu debaixo do chuveiro, nu, com o pau semiduro. O corpo de Renato era extremamente excitante: era o corpo de um verdadeiro machão. A barriga, ainda que volumosa, era firme. As pernas, grossas; as panturrilhas, definidas; os pés, largos, com dedos grandes. Seus ombros, bíceps, tríceps e peitoral eram bem delineados. As mãos, calejadas — o aperto de seus dedos musculosos era como o de uma mão de pedra. E a pica: cheia de veias que percorriam toda a extensão grossa e morena de sua rola inchada. A glande, roxa de tão dura, e os culhões pesados e grandes, que pendiam entre suas coxas musculosas. Porra, queria ser igual a esse macho, pensou. — Tu vive muito vestido, moleque — disse Renato, sob a água. — Macho, em casa, deve ficar de cueca. Isso é o suficiente. — Tenho vergonha — respondeu Lucas, encostado na porta, puxando a camisa para disfarçar o pau duro na bermuda. — Macho é sem vergonha, porra. Macho de verdade não tem pudor de ficar pelado na frente de outro, nem do próprio corpo — falou, rude. Lucas ficou em silêncio, admirando aquela masculinidade. Renato continuou o banho, de frente para ele, sem qualquer pudor, como pregava. Ao terminar, secou-se sem pressa. Pressionou a toalha em volta da rola grossa, encarando Lucas; depois de seco, pendurou-a na porta e parou ao seu lado, com a cabeça do pau pressionando forte contra sua coxa. — Tu gosta do meu jeito? — O senhor é machão. — Tu gosta, né? — Pra caralho! — Então bora ser assim, moleque. Fica pelado aí. Sem se afastar, Lucas tirou a roupa. Enquanto se despia, seu corpo esbarrava no de Renato, e a lubrificação da rola do homem escorria, melando sua pele. — Porra, olha essa pica, fera! Parece a minha! — comentou Renato, sibilando de tesão. — A sua é maior que a minha. — É do mesmo tamanho — ele se posicionou de frente, de modo que seus paus ficassem lado a lado, a glande de Lucas tocando os pelos pubianos de Renato, e a cabeça do homem cutucando os seus. — Olha o tamanho dos nossos caralhos, puta que pariu… Caralho de macho, foda! Lado a lado, realmente eram parecidos. A diferença era que a pica de Renato tinha mais veias e era mais escura. O comprimento e a grossura eram um pouco superiores, mas muito próximos. — Bora medir nossas picas! — ele propôs, indo em direção ao quarto. A rola de Lucas pingava e ele tinha certeza de que estava prestes a gozar. Ele saiu do quarto com uma fita métrica e mandou Lucas ir para o meio da sala. — Bora ver o tamanho dos nossos caralhos! — falou, cuspindo na palma da mão e esfregando a cabeça do próprio pau. — Eu meço o teu e tu medes o meu. Ele se aproximou e pegou com força na rola de Lucas. O rapaz se contorceu, e ele o olhou bravo. — Que foi, porra? — Tô querendo gozar! — Vai gozar agora não, caralho! Renato esticou a fita da sua virilha até a ponta do seu pau, enquanto Lucas fazia um esforço descomunal para não gozar. — Vinte e meio — anunciou. Em seguida, envolveu a fita em volta da minha rola para medir a grossura. — Quinze… — completou. Lucas pegou a fita métrica enquanto Renato se postava à sua frente, de braços cruzados e olhar matador. A pica dele estava inchada, ardendo de tesão. Repeti o procedimento que ele havia usado em mim e disse: — Vinte e dois centímetros. — Passei a fita em volta da rola dele e comecei a entender melhor sobre medidas. — Dezoito. Renato pôs a mão na nuca de Lucas e apertou. Aproximou-se dele, encarando-o fixamente, e começou a esfregar o pau no dele, batendo uma punheta sobre a rola do rapaz. Lucas tentou fazer o mesmo, mas Renato o impediu. — Olha nos meus olhos — ordenou. Por ser mais alto, Renato olhava para Lucas de cima, rosto levemente inclinado, mantendo a expressão séria enquanto soltava gemidos roucos, como os de um leão. Apertou a nuca do rapaz com força, e Lucas suportava como podia. De repente, Renato urrou alto e despejou toda a sua porra nos pentelhos e no pau de Lucas. Foi tanta que melou a barriga, as coxas e os pés do jovem. — Como é bom ser macho, caralho! — rugiu. — Vou fazer de você um igual a mim, fera! E macho é isso: putaria! Ele segurou a rola de Lucas e logo o fez gozar também, cobrindo ainda mais o próprio membro. Lucas estava extasiado e fraco, mas Renato continuou a masturbá-lo mesmo depois de ele ter jorrado tanto porra no chão e em si mesmo. Só parou quando minha rola estava completamente mole. — Só cheirão de porra, né não? — disse, divertido. — Isso que é ser macho, moleque.
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