Liana e o traficante - Parte 2

Fui embora da chácara, com a intenção de não ser visto por nenhum dos capangas. Eu senti vontade de gritar, de bater, de me vingar. Mas eu sabia que isso não resolveria nada.

Quando Liana chegou em casa, tive que me esforçar para manter a calma. Fingi que tudo era normal e perguntei por seu dia. Ela me contou de maneira vaga que a reunião fora "longa" e "complicada", mas que tudo estaria resolvido.

No dia seguinte, Liana me disse que teria que ir a um compromisso à noite. Sua voz tremia um pouco, mas tentou parecer indiferente. Eu tentei esconder a preocupação que sentia, mas perguntei o que era o compromisso.

"Só um encontro de negócios com os investidores ", respondeu ela.
Eu, mesmo sabendo, não quis questionar mais.

No dia da festa, Ricardo mandou o vestido que ele havia mencionado. Era preto e sensual, com decote profundo e abertura nas pernas que chegava quase às virilhas. Liana não me mostrou mas eu acabei o achando no guarda-roupa.

Fiquei parado diante do espelho, tentando enxergar a minha reflexão nas pupilas dilatadas de raiva. De que direção a nossa vida tinha tomado?

Decidi que era hora de agir. Precisava saber o que se passaria naquela festa. Nunca me senti tão traído e humilhado. Minha esposa, a mulher com quem compartilho todos os meus segredos, a mãe de meus futuros filhos, andaria com um traficante em um evento social, vestida com roupa que podia ser considerada um convite aberto.

Comecei a me preparar cuidadosamente, pensando em todos os cenários possíveis. Não podia simplesmente ir à festa e expor Liana. Teria que ser astuto. Decidi que a melhor coisa a fazer era me infiltrar na festa sem ser notado. Consegui um terno elegante e me disfarçei de um dos empregados.

Cheguei na mansão de Ricardo à noite. O local estava cheio de gente influente, todos conversando em sussurros conspirativos. As luzes diminuíram e a atmosfera se tornou sensual, com o som de jazz suave embutido nas paredes. Aproximei-me da piscina e vi Liana, vestindo o vestido que Ricardo lhe mandara. Haviam aproxidamente 10 homens, incluindo Ricardo, sendo que todos estavam acompanhados de jovem mulheres que destoavam dos pares. Liana era a mais velha mas não fazia feio diante das outras.

De repente, Ricardo levantou o copo. "A mim e a minha bela acompanhante", ele brindou com um sorriso que me fez encolher. A multidão aclama, e Liana, com um rosto tenso, levantou o copo. Seu vestido brilhava à luz da lua, e eu sentia minha raiva crescer.

"Onde você a achou, Ricardo?" perguntou um homem de olho gordo, apontando para Liana. "Ela é cara demais?"
Todos riram, inclusive Liana.

A noite ia se estendendo e a festa se tornava cada vez mais calorosa. Os homens de negócio, em ternos caros, conversavam entre si, mas os olhares que eles lançavam em direção a Liana eram de desejo descarado. A cada gargalhada de Ricardo, eu sentia um punhal ser acercado a minha alma.

De repente, outro homem, que parecia ser um dos investidores, se aproximou de Ricardo. "E a quem tenho o prazer de ver a noite inteira?" Ele perguntou, olhando a Liana com interesse.

Ricardo respondeu com um olhar possuidor. "Essa é a minha advogada, Liana. A mulher que me livrou dessas garras da justiça. Ela é inteligente, bonita e sabe o que quer."

O homem com olho gordo sorriu, mostrando os dentes brancos. "Entendo. Essa é a combinação perfeita. Deve custar caro ter alguém assim."
Ricardo ri e fala que custa sim mas que vale cada centavo.

A conversa continuou e Liana manteve a calma, mas eu senti que o clima estaria prestes a pegar fogo. Nesse ponto, Ricardo se levantou e chamou a atenção de todos os presentes. "Amigos, tenho um pequeno show a preparar. Liana, você poderia nos presentear tirando esse lindo vestido?"

Eu tive que me morder a língua para conter a raiva que me dominava. Liana com muita vergonha mas já preparada se levantou e despiu-se lentamente, ficando apenas de calcinha fio dental.

O silêncio se fez denso, os olhares vorazes dos homens se fixando nela, apreciando cada detalhe de sua beleza. Ricardo pegou delicadamente o vestido e o passou para o homem com olho gordo, que o examinou com cuidado, como se estivesse avaliando um cavalo de raça.

"Aqui estou", murmurou Liana, com os braços cruzados em cima do peito.
O homem sorriu. "Muito obrigado, Ricardo. Você tem bom gosto."

A humilhação que sentia era insuportável. Nunca imaginei que Liana chegaria a isso. Nunca. A raiva que sentia cresceu a cada instante que passava.
Mesmo assim, eu continuei observando. Tive que saber tudo. Tive que saber exatamente o que Ricardo queria de nós. E, acima de tudo, tive que saber o que Liana pensava. Se ela estaria disposta a ir tão longe por dinheiro.

A festa prosseguiu e Liana continuou a ser a atração central. Os homens riam e comentavam abertamente sobre o que gostariam de fazer com ela. Ricardo, o anfitrião, parecia orgulhoso de exibi-la dessa maneira.Liana, apesar da situação, manteve a compostura, mas eu podia ver a angústia em seus olhos.

Enquanto isso, um dos homens, visivelmente embriagado, se aventurou a tocar em Liana. "Posso tocar essa deusa?" perguntou, tentando agarrar no seio de Liana. Ricardo, com um sinal imperceptível, deu permissão.

Liana, com os olhos brilhando de raiva e humilhação, afastou a mão do homem. "Por favor, sinto muito, mas isso é inadequado", disse, tentando manter a calma.

Ricardo riu e falou que quem mandava era ele. "Liana, você é a minha advogada. Você sabe o que isso implica. Aqui, na minha casa, as regras são minhas", ele disse, com um tom que não admitia recusa. Nisso o homem começou a alisar os seios de Liana e falou para Ricardo que queria ver sua bucetinha.

Eu tive que me conter. Queria ir la e quebrar a cara de todos esses mafiosos que estavam desonrando minha esposa.

Na mesma hora Ricardo ordena que ela mostre a bucetinha depilada para todos os presentes na festa.

Liana, com um semblante de desgosto, se inclina lentamente, mostrando a todos sua buceta suculenta.Os homens murmuram e aplaudem a cena. O homem com olho gordo se levanta e pede para ver de perto. Liana, com os olhares embaciados, se deita em um sofá e abre as pernas.

Ricardo, divertido com a situação, pede que a música aumente. Os homens, excitados, se aglomeram em torno dela, comentando e avaliando cada centímetro do que viam. Eu, do outro lado do quarto, me sinto impotente.

Liana começa a ser alisada por diversos homens. Logo depois eles começam a chupar seus seios e seu clitoris suculento. Tudo com o consentimento de Ricardo que queria agradar seus investidores.

Depois de um tempo Ricardo desligou a música e levou Liana para o quarto dele.
Eles foram de mãos dadas e ela tendo que desfilar nua pelo salão até a porta se fechar.

Fiquei parado, com raiva e ciúme fervendo no sangue. Nunca imaginei que minha esposa, a mulher que jurei amar e proteger, estaria nessa situação. E agora o Ricardo passaria a comê-la antes de devolve-la para mim.

Não podia permitir que Liana passasse por isso. Mas ao chegar no quarot de Ricardo eu ouvi gritos de prazer e gemidos vindos de Liana, que estava de quatro sendo penetrada por Ricardo.

Nunca imaginei que minha esposa poderia ser tão promíscua.

Fiquei paralisado diante da cena. O ciúme e a raiva me dominavam. Mas, acima de tudo, sentia que minha vida e a de Liana estavam se desfazendo.