Eu estava comendo a Alice escondido de todos na igreja, onde os olhares nunca alcançavam os cantos escuros que escolhemos. Ninguém desconfiava. A menina, com seus olhos de anjo e promessas sussurradas ao vento, era noiva de Maurício, mas isso nunca pesou na minha consciência. Tudo o que eu queria era continuar me encontrando com ela, mergulhar de novo no sabor doce daqueles lábios macios, que tremiam levemente sob os meus, como se ela soubesse que cada beijo era uma traição ao destino traçado para ela.
Nossos encontros eram raros, roubados em brechas de tempo que desafiavam a vigilância constante. Alice vivia cercada — pela mãe, sempre atenta, pelo pastor com seus sermões de fogo, e pelo pai, cujo olhar parecia enxergar além do que eu gostaria. Conseguir um minuto a sós com ela era como roubar um pedaço do céu, e cada segundo valia o risco.
Mas havia Esther, a irmã solteira de Alice, que trazia um contraste perigoso. Ela aparecia nos cultos com um brilho nos olhos que não pedia permissão. Era gordinha, com curvas generosas que desafiavam as roupas recatadas da igreja — seios fartos, bunda que parecia esculpida para provocar. Esther tinha um jeito vivido, uma confiança que contrastava com a ingenuidade angelical de Alice. Enquanto a mais nova ainda parecia descobrir o próprio poder, Esther já sabia exatamente o que queria — e como conseguir.
No começo, eu não acreditava que teria chance com ela. Mas meus olhos a traíam. Eu a encarava sem disfarçar, deixando que ela percebesse o desejo que crescia em mim. Principalmente quando ela usava aquelas calcinhas minúsculas, que marcavam sob a saia justa ou o jeans colado, desenhando cada curva como uma promessa silenciosa. Comecei a prolongar os abraços, sentindo o calor do corpo dela contra o meu, o perfume doce que escapava de sua pele misturado ao aroma de incenso que pairava na igreja. Antes, eu tentava controlar a ereção, evitando encostar. Mas então foi ela quem começou a se aproximar, roçando o corpo de leve, como se testasse minha resistência. E assim, nosso rolo começou, tão pecaminoso quanto inevitável.
— Esther, não quero te enganar... já fiquei com a sua irmã — confessei numa noite, enquanto trocávamos olhares na frente da igreja. Alice nos observava de longe, dividida entre mim e Maurício, seu noivo certinho, que segurava sua mão como se pudesse protegê-la do que já estava feito.
Esther riu, um som baixo e provocante, inclinando-se tão perto que senti o calor de seu hálito. — Sério? E você acha que eu ia perder a chance de experimentar você por causa disso?
Ela não escondia nada. Seus olhos me despiam, como se já imaginasse cada detalhe do que faria comigo. Eu ia à casa de Deus para pecar, dividido entre duas tentações que queimavam como brasas. Só de pensar nelas — Alice com sua doçura proibida, Esther com sua audácia descarada —, meu corpo já pulsava, latejando de desejo.
Eu precisava sentir o sabor de Esther.
Abri o Messenger, as palavras saindo quase por instinto:
— Quero te ver. Só nós dois.
— Durante a semana não dá... trabalho o dia todo — ela respondeu, quase imediatamente.
— Eu te busco no serviço.
— Não é boa ideia... trabalho numa fábrica de doces. Saio toda suada, descabelada, um caos.
— Não me importo. Amanhã eu passo aí. Me manda o endereço.
Ela mandou, com um emoji de sorriso malicioso que dizia mais do que qualquer palavra.
No dia seguinte, esperei na saída da fábrica, o coração acelerado como se eu fosse um garoto esperando o primeiro beijo. Vi Esther surgir no portão, ainda de uniforme: uma calça jeans que abraçava suas coxas grossas, o tecido esticado como uma segunda pele, e uma blusa simples, levemente úmida de suor, que deixava entrever as curvas dos seios. Seu rosto estava corado do calor da fábrica, os cabelos soltos caindo em ondas bagunçadas sobre os ombros. Quando me avistou, um sorriso de canto iluminou seu rosto, e ela caminhou até mim com uma confiança que me desarmou.
Cumprimentei-a com um beijo demorado na bochecha, sentindo o calor de sua pele e um perfume doce, como baunilha, misturado ao cheiro natural de seu corpo. Era inebriante, quase viciante.
— Você vai ter que ficar comigo no mínimo quatro horas... — Esther disse, com um tom travesso que prometia problemas. — Menti pra todo mundo em casa que ia fazer hora extra.
— Com o maior prazer — respondi, minha voz rouca, já sabendo que aquelas horas seriam tudo menos perdidas.
Entramos no carro, e assim que ela fechou a porta, o espaço pareceu encolher. O cheiro doce dela tomou o ar, misturado ao calor que emanava de sua pele. Esther se ajeitou no banco, cruzando as pernas devagar, como se cada movimento fosse calculado para me provocar. As coxas grossas pressionavam o tecido do jeans, e o jeito como ela me olhava — com um brilho de desafio nos olhos castanhos — me deixava à beira da loucura. Qualquer coisa que ela fizesse, cada gesto, cada respiração, me fazia querer cair de joelhos.
— Então... pra onde a gente vai? — perguntou, olhando pela janela, mas com aquele sorrisinho de quem já sabia a resposta.
— Conheço um lugar tranquilo... — falei, girando a chave na ignição. — Um motel aqui perto.
Ela riu, fingindo surpresa, mas seus olhos brilhavam com cumplicidade.
— Motel? Nossa, você é direto, hein?
— Não quero perder tempo, Esther. Mas... — encarei-a de lado, mantendo a voz firme — só vai rolar o que você quiser. Sem pressão.
Ela ficou em silêncio por alguns segundos, olhando para frente, como se pesasse minhas palavras. Seus dedos tamborilavam no encosto do banco, e percebi o brilho de um desafio em seus olhos, como se ela estivesse decidindo até onde queria me levar. Passou a língua pelos lábios, respirou fundo, e o ar entre nós ficou mais denso.
— E se eu não quiser nada? — provocou, a voz mais baixa, quase um sussurro que fez meu sangue ferver.
— Então a gente só fica conversando... porta trancada, ar-condicionado ligado, música de fundo... e você decidindo o que acontece — respondi, mantendo o tom calmo, mas deixando claro que minha vontade estava exposta, crua.
Esther mordeu o lábio, ajeitou os cabelos com um gesto lento e soltou um riso curto, balançando a cabeça.
— Você é impossível...
— E você adora isso.
Ela não respondeu, apenas estendeu a mão e pousou no meu joelho, apertando de leve. O toque, quente e firme, foi como uma faísca. Não precisava de palavras para dizer que o jogo já tinha começado.
Quando virei a esquina, o letreiro vermelho do motel brilhou ao longe, como um farol chamando dois náufragos. Esther não recuou; sua postura era de quem sabia exatamente para onde estava indo. Havia expectativa no ar, densa como o calor que subia do asfalto.
Enquanto o motel se aproximava, minha mente girava em um turbilhão. Não era só Esther ao meu lado, com suas curvas e seu olhar que prometia me consumir. Era ela e Alice. As duas filhas do pastor, tão diferentes, tão perigosas. Alice, com sua inocência que me fazia querer protegê-la e profaná-la ao mesmo tempo. Esther, com a malícia que me desafiava a acompanhar seu ritmo. Uma me dava o gosto do proibido pela pureza; a outra, pela ousadia. E eu, perdido entre as duas, não conseguia — nem queria — escapar.
Eu sabia que estava afundando. As palavras dos sermões ecoavam na minha cabeça, falando de tentação, pecado, consequências. Mas o calor do corpo de Esther, o cheiro doce que ainda pairava no carro, apagava qualquer resquício de culpa. Eu estava pronto para pagar o preço, qualquer que fosse. Porque, depois de provar aquelas duas, eu sabia que ia querer mais. Muito mais.
E não era só o desejo físico. Era o poder, o segredo sujo que ninguém na igreja imaginava. Lá, eu era o cara que sorria, apertava mãos, cantava hinos com fervor. Mas, nos cantos escuros, nos momentos roubados, eu era outro. Alguém que se entregava ao prazer e ao risco sem hesitar.
Olhei para Esther. Ela brincava com o cinto de segurança, distraída, mas com aquele sorriso que me mantinha preso. Era como se ela soubesse que, a partir daquele momento, eu estava nas mãos dela.
Chegamos ao motel, e o quarto era exatamente o que eu imaginava: luzes suaves, uma cama grande coberta por lençóis brancos, o ar-condicionado zumbindo baixo, criando um contraste com o calor que pulsava entre nós. Esther entrou primeiro, jogando a bolsa no canto e virando-se para mim com um olhar que não deixava margem para dúvidas.
Aproximei-me devagar, sentindo o chão sob meus pés como se fosse movediço. Ela não recuou. Ao contrário, ergueu o queixo, os olhos brilhando com um misto de provocação e convite.
— Eu já disse... — murmurei, minha boca quase tocando a dela — só vai rolar o que você quiser.
Esther sorriu de canto, segurando minha camisa com firmeza.
— E se eu quiser... tudo?
Naquele instante, a culpa, a igreja, o noivo de Alice, o pastor — tudo desapareceu. O castigo não me assustava mais. Porque, depois daquela noite, eu sabia que não só ia pecar de novo... como ia querer fazer isso com as duas, até que o fogo me consumisse por completo.
Esther me empurrou levemente para trás, fazendo-me sentar na beirada da cama. Subiu em meu colo, encaixando-se com uma naturalidade que parecia ensaiada, como se aquele fosse o lugar dela desde sempre.
— Agora... me mostra até onde você aguenta o fogo, pecador — sussurrou, mordendo minha orelha devagar, a voz carregada de malícia. — Só vai na igreja pra comer nós duas, né? Vagabundo.
Senti os quadris dela pressionarem minhas pernas contra o colchão, o peso quente de seu corpo me prendendo. Ainda de shorts, minha ereção era impossível de esconder, e Esther sabia disso. Ela começou a rebolar lentamente, ainda com a calça jeans, o tecido áspero roçando contra mim de um jeito que era ao mesmo tempo tortura e promessa. Cada movimento era calculado, uma provocação que fazia minha cabeça girar. Alice era safada à sua maneira, com aquela doçura que escondia um fogo tímido. Esther, por outro lado, era descarada, conduzindo o jogo com a confiança de quem sabia que eu estava à mercê dela.
Ela não tinha pressa. Parecia saborear cada segundo, como se escrevesse um roteiro que só ela conhecia. Seus pés pequenos, com unhas pintadas de vermelho, deslizavam pela minha perna, subindo devagar, como se traçassem um mapa que eu deveria seguir. Às vezes, pressionava a planta do pé de leve, alternando entre firmeza e suavidade, numa provocação silenciosa que me tirava o ar. Era uma arma que eu nunca tinha visto ninguém usar com tanta consciência. E o pior — ou o melhor — é que ela sabia exatamente o efeito que causava.
Minhas mãos encontraram seu corpo, deslizando por suas coxas, apertando a carne macia sob o jeans, sentindo a curva generosa de sua bunda. Meu dedo indicador roçou de leve, traçando o contorno entre seu rabo e sua buceta, ainda separados pelo tecido. O calor que emanava dela era quase insuportável.
— Safado... — ela murmurou durante o beijo, as unhas arranhando de leve meu pescoço. — Desde a primeira vez que te vi, sabia que ia dar pra você. Você não presta, seu cachorro.
— Quem manda ter esse rabão, hein, sua vagabunda? — respondi, puxando seus cabelos com firmeza, inclinando sua cabeça para trás. Meu beijo desceu por seu pescoço, sentindo o gosto salgado de sua pele misturado ao doce do perfume.
Esther, ainda no meu colo, me encarava com aquele sorriso preguiçoso, como se saboreasse cada segundo de minha rendição.
— Fica quieto... — sussurrou, quase colando os lábios no meu ouvido. — Eu quero fazer isso no meu tempo.
Suas mãos deslizaram até a barra da minha camisa, puxando-a para cima com uma lentidão deliberada. O tecido roçava minha pele, e a cada centímetro revelado, seus dedos acompanhavam, traçando linhas invisíveis sobre meu peito. Jogou a camisa no chão sem desviar o olhar, como se o mundo lá fora tivesse deixado de existir.
Depois, foi a vez dela. Desabotoou a blusa com calma, um botão por vez, os olhos fixos nos meus, desafiando-me a desviar o olhar. Quando a peça caiu, revelando os ombros nus e a pele morena brilhando sob a luz suave do quarto, meu coração disparou. Ela não fez alarde, apenas deixou que eu a visse, como se soubesse que cada detalhe de seu corpo era uma arma.
Esther se levantou um pouco, apenas o suficiente para abrir meu cinto. O som do metal tilintando ecoou no quarto, e ela apoiou a mão na minha coxa, mantendo-me no lugar. Tirou o cinto com uma lentidão provocante, deixando-o deslizar até o chão. Depois, desceu o zíper da minha calça, puxando-a para baixo com uma precisão que me deixou exposto, vulnerável. Então, cuidou da própria calça, girando o corpo levemente enquanto a retirava, como se me oferecesse um espetáculo particular. O jeans caiu aos seus pés, e ali estava ela, em roupas íntimas, a pele reluzindo, as curvas desenhadas como uma promessa que eu mal podia esperar para cumprir.
A cada peça que desaparecia, a distância entre nós se dissolvia. Não era apenas se despir — Esther estava no controle, me fazendo esperar por cada movimento, cada toque, até que não restasse nada além de pele contra pele, desejo contra desejo.
Ela se afastou alguns passos, como se quisesse criar espaço, mas seus olhos não saíam de mim. Começou a me examinar, a mão apoiada no queixo, a cabeça levemente inclinada. Seus olhos passearam pelos meus ombros, pelo peito, descendo lentamente até a cintura. Meu pau pulsava, visivelmente ansioso, e ela sorriu, um sorriso lento e satisfeito, como se aprovasse cada detalhe. Seus dedos brincaram no ar perto da minha coxa, roçando sem tocar, e então ela voltou a me encarar, como se dissesse: “Está exatamente como eu queria.”
O jeito que ela me avaliava, pausado, intencional, me deixou arrepiado. Não era só desejo — era posse, como se cada parte do meu corpo estivesse sendo julgada e aprovada. E, pelo brilho em seus olhos, eu sabia que ela estava saboreando cada segundo.
Então, Esther se aproximou de novo, ajoelhando-se lentamente diante de mim. Seus lábios encontraram meu pau, e ela o lambeu com uma lentidão torturante, explorando cada centímetro com a língua antes de engoli-lo por completo. Fechei os olhos, apertando os lençóis com força, enquanto ela me sugava com uma intensidade que parecia arrancar minha alma. Seus movimentos lembravam os de Alice, mas havia algo diferente — uma determinação feroz, como se ela quisesse me testar, me levar ao limite para ver se eu aguentava. Ela queria me fazer gozar, queria me dominar, mas eu segurei firme, determinado a não ceder tão fácil.
Quando percebi que ela estava satisfeita com minha resistência, Esther se levantou, deitando-se ao meu lado com um sorriso provocador. Abriu as pernas, deixando sua buceta à mostra, as coxas arreganhadas, os pés pequenos apontando para o teto. Ela não disse nada, mas seus olhos gritavam: “Agora é com você.”
Entrei nela devagar, sentindo o calor úmido que me envolvia, a textura macia que parecia me puxar para dentro. Esther gemeu baixo, as unhas cravando em meus ombros, e eu sabia que estava exatamente onde ela queria que eu estivesse.
As três horas que passamos naquele quarto foram um borrão de desejo e provocação. Alternávamos entre momentos lentos, quase silenciosos, onde cada toque era uma conversa sem palavras, e outros em que a intensidade nos consumia, como se quiséssemos gravar cada segundo na pele um do outro. Esther sabia quando acelerar, quando parar, quando me puxar de volta para o jogo dela. E eu, perdido naquele ciclo, me entregava sem resistência.
Quando a noite começou a pesar, nos vestimos devagar, ainda trocando olhares cúmplices. O quarto parecia carregar o peso de tudo o que vivemos, o ar denso com o cheiro de sexo e baunilha. Saímos do motel em silêncio, como se as lembranças fossem suficientes para preencher o caminho.
Estacionei a algumas quadras da casa dela. Esther desceu, ajeitando o cabelo e o casaco, mas sem pressa de se afastar. Deu alguns passos, e, antes de virar a esquina, olhou por cima do ombro. Não era um simples olhar de despedida. Era um aviso — olhos semicerrados, um leve sorriso no canto da boca, prometendo que aquilo não acabava ali.
Fiquei ali, observando, com a certeza de que, por mais que tentasse, não resistiria quando ela quisesse repetir. Pecar com as duas filhas do pastor não era só uma aventura — era uma obsessão que eu não queria abandonar. E, no fundo, eu sabia que elas também não.
Galera votem e comentem se gostarem, esse texto me deu um tesão da porra, terminei de escrever ele com a rola duraça.