Desde que descobriu como os cheiros me afetavam, ela se tornou uma mestra nisso — uma verdadeira alquimista do tesão, testando perfumes, óleos e qualquer essência capaz de me desarmar. E foi assim que armou o jogo daquela noite, sem que eu tivesse a menor ideia do quanto ela iria me foder a mente — e o corpo.
Cheguei em casa e o apartamento estava mergulhado numa meia-luz que já me deixou em alerta. A música suave flutuava no ar, mas foi o cheiro que me atingiu de primeira. Um perfume que eu não conhecia — doce, com um fundo amadeirado e um toque exótico que mexeu comigo antes que eu pudesse pensar. Fechei a porta, inspirei fundo e logo senti como se mãos invisíveis deslizassem pela minha nuca, descendo devagar pela coluna e arrepiando cada pedaço de mim. Meu pau endureceu na hora, e eu nem tinha visto ela ainda.
"Gostou?", a voz dela cortou a penumbra, sedutora, como um ronronar que fez meu sangue ferver.
Me virei e lá estava ela, encostada no batente da porta, o robe de seda preta entreaberto revelando as curvas que eu queria agarrar. O brilho nos olhos era um convite para algo que eu ainda não entendia, mas já queria. "O que você está usando?", perguntei, minha voz mais rouca do que eu queria, o tesão me traindo.
Ela sorriu, aquele sorriso sacana que me matava, e caminhou até mim com uma lentidão calculada. Pegou um frasco de vidro na mesa e levantou para que eu visse. "Um presente", disse, os olhos faiscando. "Não é meu perfume. Na verdade... não é meu cheiro."
Minha testa franziu automaticamente, um nó se formando no peito. Eu conhecia cada perfume dela, cada um ligado a uma sensação que ela gravou em mim, mas esse era outro, estranho, e meu corpo já reagia — o calor subindo, o pau pulsando, uma inquietação que eu não conseguia controlar. "De quem é?", perguntei, a voz tensa, quase um rosnado.
Ela se inclinou, os lábios roçando minha orelha, e sussurrou: "De outra mulher."
Prendi o ar. O perfume se intensificou conforme ela se movia ao meu redor, me envolvendo num redemoinho de sensações. Era como se mãos desconhecidas deslizassem pelo meu peito, como se outra presença tivesse invadido o quarto e tocasse minha pele sem permissão. Meu corpo inteiro formigou, o tesão se misturando a algo proibido e sem nome.
"Sabe o que é mais interessante?", ela continuou, os dedos dançando pelo meu pescoço. "Esse cheiro te excita, não é? Mas não sou eu. É ela. Uma mulher que você nunca viu, nunca tocou... mas que agora está em você."
Fechei os olhos, tentando resistir, mas era impossível. O aroma me tomava de corpo inteiro, colando na minha pele, como se a ideia dessa estranha sussurrasse sacanagens no meu ouvido. Meu pau latejava e ela sabia o efeito que tinha sobre mim. "Isso te incomoda?", perguntou, os lábios roçando meu maxilar.
Engoli em seco. O perfume que não era dela queimava na minha pele. O desejo era primal, sujo, e eu amava estar à beira do limite. "Não", respondi, a voz baixa, quase um grunhido, entregando que eu estava no jogo dela.
Ela sorriu satisfeita, pegou novamente o frasco, borrifou no pulso e aproximou de mim. "Cheira", ordenou. Aspirei fundo. Dessa vez foi como se lábios macios lambessem meu abdômen, descendo lentamente, explorando, até quase alcançar meu pau. Arfei e agarrei sua cintura com força, os dedos cravando na seda.
"Você está se divertindo, não está?", murmurei contra sua pele. "Muito", ela respondeu, os dedos deslizando pelo meu peito e descendo até a borda da calça. "E sabe o que é melhor? Esse cheiro vai ficar em você. Amanhã, quando acordar, ele vai estar nos lençóis, na tua pele. Vai lembrar dela, mesmo sem saber quem ela é."
O tesão virou fera, impossível de conter. Puxei-a com força, nossos corpos se chocando num frenesi. Nick amava quando eu a possuía assim, duro, intenso. Brinquei de errar a entrada da buceta, roçando o pau na coxa e no cuzinho, só para ouvir seus gemidos entre prazer e dor. "Me fode, Léo", ela implorou, e eu meti fundo, arrancando gritos enquanto o perfume da outra nos envolvia como uma testemunha invisível incentivando cada estocada.
Eu fodia minha esposa, mas o cheiro daquela desconhecida estava em mim, fodendo minha cabeça. Suor escorria, gemidos e urros ecoavam pelo quarto. Ela gozou gritando meu nome, a buceta apertando meu pau como se quisesse me prender ali. Tirei-o, melado, e enfiei na sua boca. "Chupa, sua puta", ordenei, gozando com força enquanto ela engolia tudo com aquele olhar de quem queria mais.
Terminamos entre beijos e respiração ofegante, o perfume da estranha impregnado nos nossos corpos. Deitado, puxei Nick contra mim, a mão apertando sua bunda. "Fizemos isso juntos, hein?", falei. "Sim, e prova que somos foda pra caralho", ela respondeu, rindo baixo, enquanto os dedos brincavam com meu pau que ainda pulsava.
O silêncio tomou conta do quarto, mas o aroma permaneceu — lembrança da nossa loucura, marca do jogo que só nós sabíamos jogar. Nick era minha alquimista, minha vadia, e eu o homem que ela sabia levar ao limite. E juntos, sabíamos que viriam mais noites como aquela — sempre insaciáveis.
Que delicia de conto! Envolvente, penetrante! Parabéns! bjos, Ma & Lu