-- “Bom dia, seu Jorge! Tá pronto pra dar o toque final no banheiro? Fiz um café fresquinho pra você,” ela disse, com a voz animada, estendendo a xícara. -- “Bom dia, Bianca. Claro, vou finalizar tudo hoje. E obrigado pelo café, você é sempre tão atenciosa,” ele respondeu, com um tom grave, deixando o olhar percorrer o corpo dela por um instante mais longo, apreciando as curvas que o vestidinho marcava.
Enquanto trabalhava, Jorge decidiu testar os limites. O calor do dia o fez tirar a camisa, revelando o torso musculoso e negro, coberto de suor que brilhava sob a luz. Ele chamou Bianca com um pretexto casual. -- “Bianca, pode me trazer um copo d’água? Esse sol tá me matando aqui,” ele disse, apoiando-se no batente da porta do banheiro, o corpo imponente em plena exibição, com um sorriso que sugeria mais do que sede. Ela parou no corredor, os olhos se arregalando por um segundo ao vê-lo sem camisa. Um rubor leve subiu pelo seu rosto, e ela sentiu uma leve vergonha, desviando o olhar rapidamente. “Meu Deus, que homem forte... esses músculos,” pensou ela, imaginando por um instante como seria sentir aquelas mãos grandes em sua pele macia. Animada como era, tentou disfarçar com uma risada nervosa. -- “Claro, seu Jorge! Já trago,” ela respondeu, apressando-se para a cozinha, mas o pensamento persistia, fazendo seu coração bater mais rápido.
Ao longo do dia, Jorge intensificou as investidas. Enquanto instalava os últimos azulejos, chamou-a novamente. -- “Vem cá ver como tá ficando, Bianca. Acho que vai ficar perfeito pra uma mulher como você,” ele disse, apontando para o banheiro com um gesto convidativo, se inclinando perto dela ao explicar, o cheiro de suor e masculinidade preenchendo o ar. Ela se aproximou, ainda animada pelo progresso da obra, mas quando ele se inclinou, sentiu o calor do corpo dele e corou novamente, baixando os olhos com vergonha. “Ele tá tão perto... e esse corpo todo musculoso contra o meu, seria tão diferente do André,” pensou ela, um arrepio percorrendo sua espinha ao imaginar Jorge a pegando pela cintura com aquelas mãos fortes. Submissa por natureza, ela apenas assentiu. -- “Tá ficando lindo mesmo, seu Jorge. Você é ótimo nisso,” murmurou, com a voz um pouco trêmula, recuando um passo.
No meio da tarde, enquanto ela passava com uma bandeja de biscoitos que havia feito para animar o dia, Jorge a parou com um toque gentil no braço. -- “Espera aí, Bianca. Deixa eu provar um desses. E, olha, você cozinha tão bem quanto é bonita. Um marido sortudo o André, hein? Mas aposto que você merece mais atenção,” ele sussurrou, roçando o braço contra o dela de propósito, o olhar fixo nos olhos dela com uma intensidade que a deixou sem graça. O toque a fez congelar por um momento, o rosto queimando de vergonha leve, mas uma onda de pensamentos sexuais invadiu sua mente: “Ele é tão imponente... imagino ele me dominando, me carregando com facilidade, sentindo aquela força toda.” Ela riu baixinho, tentando manter a animação, mas saiu dali rapidamente. -- “Que bom que gostou! Vou deixar aqui pra você,” disse, fugindo para a cozinha, o coração acelerado.
Quando o sol começou a se pôr, Jorge terminou a obra e limpou as ferramentas, aproximando-se de Bianca na sala com uma última investida. -- “Pronto, Bianca. O banheiro tá novinho. Mas se precisar de mim pra outra coisa, qualquer coisa, é só chamar. Eu volto rapidinho,” ele disse, com voz rouca, piscando de leve enquanto a olhava de cima a baixo. Ela sentiu a vergonha novamente, mas os pensamentos não paravam: “Ele voltando... eu sozinha com ele de novo, quem sabe o que poderia acontecer.” Animada com a ideia, mas submissa, murmurou um “obrigada” e começou a pensar em como prolongar aquilo. A obra tinha terminado, mas ela não queria que Jorge sumisse. “Talvez uma reforma na cozinha? Ou no quarto? Preciso convencer o André... dizer que o encanamento da pia tá ruim, ou que a parede precisa de uma pintura. Qualquer coisa pra ele voltar,” pensou, imaginando mais dias com aquele homem forte na casa.
Quando André chegou à noite, encontrou o banheiro impecável. Jorge se despediu com um aceno confiante. -- “Pronto, André. Tudo concluído. Sua esposa foi uma ótima companhia,” ele disse, lançando um olhar significativo para Bianca. -- “Obrigado, seu Jorge. Ficou perfeito,” André respondeu, alheio à tensão no ar. Bianca sorriu animadamente para André, mas em sua mente, os planos já se formavam: “Vou falar com ele sobre uma nova obra. Preciso ver o Jorge de novo.”