O Pedreiro 4

Os dias após a reforma do banheiro foram um tormento para Bianca. Jorge ocupava cada canto de sua mente: o torso musculoso brilhando de suor, a pele negra contrastando com sua pele branquinha, a voz grave que a fazia estremecer. À noite, deitada ao lado de André, ela imaginava Jorge dominando-a, suas mãos grandes a segurando com força, fazendo-a se sentir submissa e desejada. “Ele me jogaria na cama, me daria tapas até minha bunda ficar vermelha, me chamaria de putinha,” pensava ela, o calor subindo entre as pernas enquanto André dormia alheio ao fogo que a consumia.

Naquela noite, após o jantar, Bianca decidiu agir. Sentada no sofá ao lado de André, ela se aconchegou em seu colo, deslizando as mãos pelo peito dele com um toque provocador. -- “Amor, o banheiro ficou um arraso, né? O Jorge é um gênio,” ela disse, com um tom doce, inclinando-se para que o decote da blusa revelasse um pouco mais. -- “É verdade, ficou ótimo,” André respondeu, ainda focado no celular. Ela se aproximou mais, sussurrando no ouvido dele com uma voz sedutora: “E se a gente fizesse uma cozinha americana? Uma ilha no meio, balcão de granito, armários novos... ia ficar moderno, perfeito pra gente cozinhar juntos. O que acha, amor?” Ela roçou os lábios de leve no pescoço dele, pressionando o corpo contra o dele. André hesitou, franzindo a testa. “Mas a gente gastou bastante com o banheiro...” Bianca fez um biquinho, deslizando a mão pela coxa dele. “Por favor, amor? A cozinha tá caindo aos pedaços, a pia entope, os armários rangem. O Jorge faz um trabalho incrível, e eu quero algo especial. Prometo que cuido de tudo.” Ela piscou, animada, mas em sua mente, via Jorge na cozinha, sem camisa, suado, e ela se oferecendo a ele. André riu, rendido. “Tá bem, amor. Liga pro Jorge amanhã e faz o orçamento. Mas vamos planejar direitinho.”

No dia seguinte, Bianca ligou para Jorge, o coração disparado ao ouvir a voz dele. -- “Seu Jorge, é a Bianca. O André topou reformar a cozinha, estilo americana. Pode vir fazer o orçamento?” -- “Claro, Bianca. Passo aí hoje à tarde,” ele respondeu, e ela sentiu um arrepio com o tom grave dele.

Jorge chegou pontualmente, com sua presença imponente preenchendo a sala. André o guiou pela cozinha, explicando: “Quero uma ilha central, balcão de granito preto, armários de madeira clara, e uma pia dupla. Quanto tempo e custo?” Jorge mediu o espaço, anotando tudo. “Vou precisar quebrar os azulejos antigos, instalar novas tubulações, fazer a ilha e os armários sob medida. Cerca de 12 mil reais e uns 15 dias de obra, dependendo dos ajustes.” André assentiu, pensativo, enquanto Bianca se aproximava, inclinando-se para oferecer um copo d’água, o vestido subindo ligeiramente para exibir as coxas. “O que acha, amor? Acho que vale,” ela disse, lançando um olhar sugestivo para Jorge, que respondeu com um sorriso discreto.

Após André sair para o trabalho, Jorge começou a preparar o material no banheiro, e foi aí que encontrou uma calcinha preta fio dental de Bianca pendurada para secar. Ele a pegou, sentindo o tecido leve entre os dedos, e, incapaz de resistir, levou-a ao nariz, inalando o perfume dela. O cheiro doce e íntimo o fez fechar os olhos por um momento, o desejo pulsando. Bianca, que observava da porta, sentiu um misto de vergonha e excitação ao perceber o que ele fazia. Ela corou, mordendo o lábio, o coração acelerado. “Ele gostou... ele quer cheirar mais de mim,” pensou, sentindo um calor entre as pernas, imaginando-se nua diante dele, submissa, pedindo para ser dominada.

No primeiro dia de obra, Jorge chegou cedo, trazendo ferramentas e sacos de cimento. Bianca, animada, apareceu com um short curto e uma blusa justa, o cabelo solto roçando os ombros. “Bom dia, seu Jorge! Quer um café antes de começar?” ela ofereceu, inclinando-se para colocar a xícara na mesa, revelando o decote generoso. Jorge a observou, o olhar descendo pelas curvas dela. “Bom dia, Bianca. Café seria ótimo, mas você já tá me aquecendo o dia,” ele disse, com um tom provocador, e ela riu, corada, mas em sua mente: “Ele me pegaria agora, me daria tapas na bunda até ficar vermelha, me chamaria de safada.”

Enquanto Jorge quebrava os azulejos antigos, Bianca circulava, oferecendo água e se inclinando mais do que o necessário, roçando o braço dele “sem querer”. Ele respondia com olhares intensos, e a tensão sexual entre eles crescia a cada hora. À tarde, ela passou com um ventilador, posicionando-o perto dele. “Tá muito quente pra você, né? Não quero que se canse,” ela disse, abaixando-se devagar, o short subindo para exibir mais da bunda grande. Jorge sorriu, limpando o suor do rosto. “Com você por perto, o calor só aumenta, Bianca,” ele retrucou, e ela sentiu um arrepio, imaginando-se de joelhos diante dele, implorando por atenção.

Quando André chegou à noite, a cozinha estava parcialmente demolida, e Jorge se preparava para ir embora. Bianca, ainda animada, se aproximou para se despedir. “Obrigada, seu Jorge, tá ficando lindo já!” ela disse, inclinando-se para dar um beijo no rosto dele, deixando os lábios roçarem a pele dele por um instante a mais. Jorge retribuiu com um olhar penetrante, e André, que observava da porta, franziu a testa, sentindo um desconforto sutil. “Valeu, André. Até amanhã,” Jorge disse, saindo com um aceno, enquanto a tensão entre ele e Bianca pairava no ar, prometendo mais dias de desejo reprimido.