O dia amanheceu quente em Rio Preto, e a decisão já estava tomada antes mesmo do café da manhã. Hoje, a corrida matinal seria diferente. Enquanto minha família ainda dormia, me fechei no banheiro. Da minha bolsa escondida, tirei um fio dental azul-celeste, daqueles leves, quase um fio de náilon. Tirei a cueca e vesti a calcinha. O processo já era ritualístico: passar as pernas, puxar o elástico fino da cintura, e o ajuste final — puxar o fio de trás até ele se alojar perfeitamente no meio da minha bunda. Me virei no espelho. A imagem era de um contraste proibido: meu corpo masculino, pronto para exercício, marcado por aquele detalhe feminino e safado. Coloquei por cima minha bermuda de corrida e uma camiseta. A sensação era imediata. O fio dental, tão minúsculo, transformava-se em um lembrete constante. Com cada movimento para calçar o tênis, eu sentia o tecido fino cortando, entrando no meu cu. Saí de casa como um marido qualquer indo se exercitar. O ar da manhã era fresco, mas dentro de mim ardia um fogo. Assim que dei os primeiros passos na calçada, a sensação se intensificou. A bermuda, justa no quadril, fazia o fio dental pressionar ainda mais. Cada passada, cada movimento das pernas, cada balanço do quadril durante a corrida fazia o elástico fino esfregar e cavar um pouco mais. Não era desconforto. Era uma provocação constante, um segredo pulsante contra minha pele a cada quilômetro. Corri pela Avenida Philadelpho. Grupos de corredores passavam por mim, senhoras faziam caminhada, o mundo seguia seu ritmo normal. Ninguém podia ver. Ninguém sabia. Mas eu sabia. Com cada quilômetro, a sensação do suor começando a molhar o tecido fino, fazendo-o grudar ainda mais na pele, era inebriante. A bermuda friccionava por cima, criando um calor duplo, e o fio dental me lembrava, a cada passo, quem eu realmente era quando ninguém olhava. Em certo ponto, parei para alongar em um ponto mais discreto da pista. Me inclinei, apoiando as mãos no joelho, sentindo a bermuda esticar e o fio dental fazer uma pressão deliciosa, quase invasiva. Meu pau, que tinha ficado duro nos primeiros minutos, agora estava contido, mas latejante, excitado pelo tecido minúsculo e pelo movimento. Era uma libertação perversa. Eu era um homem, forte, correndo na rua. Por dentro, uma puta, excitada pelo próprio segredo, sentindo-se poderosa e submissa ao mesmo tempo. O suor escorria, a respiração ofegava, e o fio dental azul-celeste era meu companheiro silencioso, meu amante secreto naquela manhã comum. Terminei a corrida ofegante, com as pernas bambas, mas não só do exercício. Voltei para casa, entrei direto no banheiro. Quando tirei a bermuda suada e me vi no espelho, o fio dental estava encharcado, colado na pele, delineando perfeitamente o formato da minha bunda. Fiquei um tempo admirando a imagem, a marca vermelha sutil que o elástico tinha deixado na minha cintura. Tomei banho, lavei a calcinha no sigilo da pia, guardei-a. Vestindo uma roupa comum, voltei para a cozinha, onde minha esposa preparava o café. "Correu bem, amor?", ela perguntou, me dando um beijo. "Perfeito", eu respondi, com um sorriso genuíno. E era verdade. Tinha sido a melhor corrida da minha vida. Porque, por uma hora, eu tinha sido completamente eu mesmo. Um homem com um segredo de seda azul celeste colado no corpo, correndo em direção a si mesmo.
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Delícia de conto, já fiz trilha de bike usando fio dental, a sensação é maravilhosa, sentir o fio dental enfiado na bunda, roçando no cuzinho, me deu um tesão incrível.
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