Um novo estilo de vida... - Parte 23



Já era tarde quando Fernando e Sophia foram tomar banho.

Saíram do banho e quase desprevenidamente iam para a sala nus.

Voltaram, vestiram um robe e foram para a sala.

Sophia usou um robe de seda bem leve, calçou um lindo tamanquinho de salto alto, que lhe dava uma postura de diva sexy.

Luiza numa das salas assistia televisão quando viu sua mãe entrar deslumbrantemente naquele robe transparente que evidenciava toda a sua plástica.

Movimentou-se pela sala normalmente naquele robe esvoaçante que a cada passada insistia em mostrar partes de seu corpo.

Foi impossível Luiza não admirar aquela imagem.

Elogiou a mãe pela beleza, elegância e sensualidade.

Sophia sorriu e falou para Luiza que tudo o que ela precisar de roupa de cama e banho ela tem em sua suíte, que a partir de agora é privativa dela, podendo ser usada sempre que ela quiser, e caso precise de alguma roupa para vestir que ela procure no closet, que com certeza algumas peças devem lhe servir.

Sophia, embora mais alta que Luiza, veste praticamente o mesmo manequim.

Sophia advertiu brincando que só não tinha calcinha e soutien, pois não usa mais.

Luiza limitou-se a um sorriso.

Já em seu quarto Sophia e Fernando conversavam sobre o acontecido naquela noite.

Sophia parabenizou mais uma vez Fernando porque, muito inteligentemente, soube abordar e esclarecer tudo sobre o liberalismo em poucas e sábias palavras.

Iam agora só esperar um feedback de Luiza para saberem quais os próximos passos a serem dados, e se devem se liberar ou não na frente dela.

No dia seguinte de manhã se encontraram os três na cozinha, preparando o café da manhã para irem trabalhar.

Sophia avisou Fernando que à tarde iria chegar depois dele porque tinha marcado depilação e queria fazer uma escova no cabelo.

Sophia perguntou a Luiza se queria ir junto, e Luiza aceitou, pois precisava dar um jeito no cabelo, fazer as unhas e talvez uma depilação, que ela nunca fez em salão, pois ela mesma faz.

Sophia assegurou-lhe que é muito mais prático e confortável ter alguém fazendo do que ela mesma fazer.

Luiza aceitou e combinaram o horário em que Sophia passaria na agência e a pegaria para juntas irem ao salão.

Luiza quis saber por que eles não arrumam uma empregada fixa para facilitar suas vidas, e tanto Fernando quanto Sophia enfatizaram o valor da liberdade.

Uma empregada iria tolher suas liberdades.

Fernando confessou que em alguns momentos sente falta de ser servido, de encontrar o drink pronto, a mesa posta, de certa mordomia, mas que o problema é achar profissionais que encarem seus comportamentos com naturalidade, sem se mostrarem constrangidos.

O dia que encontrar um profissional que encare o nu e o sexo de seus patrões com naturalidade, seriedade e respeito, com certeza irá contratá-lo de imediato.

Saíram os três para o trabalho.

Sophia em seu carro e Luiza junto com Fernando no carro dele.

Iria deixar seu carro na garagem de Fernando e viria pegar no fim da tarde.

Era sexta feira e o dia foi corrido.

Luiza sabia dos compromissos de Fernando e de sua mãe para aquela noite.

Na verdade, estava cheia de curiosidades, e assistir sua mãe num ménage era algo que atiçava o seu desejo irreprimível de conhecer os segredos íntimos daquele casal, mas ao mesmo tempo receava constranger sua mãe.

Precisava de algumas certezas, e para isso devia conversar direito com sua mãe e com Fernando.

Na hora do almoço Fernando entrou todo sorridente, como é de seu feitio, na sala de Luiza e encontrou-a debruçada sobre seu notebook, finalizando um projeto de mídia.

Queria saber com quem ela iria ao Tânger.

Perguntou-lhe se chegou a combinar alguma coisa com Carla e Júlio.

Luiza se mostrando confusa falou que não combinou nada, e ainda não sabe como, nem com quem vai.

- Não sei se vou sozinha com o meu carro e espero vocês lá, não sei se combino com Carla e Júlio e vou no carro deles, e não sei se vou com vocês. Estou toda atrapalhada. Disse ela, realmente confusa, mostrando certa aflição e insegurança.

Fernando riu e disse.

- Bem Luiza.... Está na hora de você se decidir. Este é o momento onde se separam as meninas das mulheres.

E Fernando ia sair quando Luiza o interrompeu.

- Espera Fernando! Eu quero falar com você. Passei a noite pensando sobre tudo o que você me falou. De repente, foi muita informação na minha cabeça e muitas descobertas. Não que eu não estivesse preparada, mas foram muitas revelações. Queria que você me contasse como convenceu minha mãe a ser uma liberal.

Fernando aproximou-se de Luiza e calmamente disse.

- Eu jamais faria isso com alguém. Eu não convenci Sophia a nada. Quando nós nos conhecemos pela internet, conversamos muito e você sabe, quando se sai de uma relação naufragada temos receio de navegar pelo mesmo mar e cometer os mesmos erros. Tanto eu quanto sua mãe sabíamos que precisávamos encontrar alguém que comungasse das mesmas intenções, gostasse das mesmas coisas e que tivesse a mesma sintonia. Sua mãe sempre foi uma liberal. Tem desejos liberais. Apenas não os expunha por que tinha um marido machista, austero quanto a comportamentos e castrador quanto a desejos.

- Eu sei.... Meu pai era uma pessoa difícil de se lidar. E é até hoje. Nunca deu nenhuma abertura para a minha mãe, nem nenhuma chance sequer dela se atrever a esboçar qualquer atitude mais liberal ou ousada.

Disse Luiza, concordando com o que Fernando dizia.

- Então você deve imaginar como sua mãe levou uma vida de repressão e castração, principalmente quanto a seus desejos sexuais. Sua cabeça era povoada por intensos desejos e fantasias que ela sempre reprimiu por não ter nenhum respaldo em seu pai. Eu, por outro lado, tive o mesmo problema com minha ex-mulher. Também não tive nenhuma chance de externar meus desejos e fantasias. Você é nova ainda, mas com o tempo você vai perceber que numa relação a dois, 80% é afinidade sexual e os restantes 20%, é compreensão, resignação, afeição e amizade, que somados, chamamos de amor. O que acontece é que quando faltam esses 80% os 20% restantes dificilmente seguram a relação. Precisa haver um grande espírito de renúncia para você abdicar dos 80 % e ficar só com os 20 % restantes. E hoje em dia isso é difícil.

- E vocês têm as mesmas fantasias, os mesmos desejos?

Quis saber Luiza, curiosa em procurar entender a relação de ambos.

- Temos. Gostamos e queremos as mesmas coisas. A verdade Luiza, é que a cabeça da gente muda com o passar dos anos e com a vivência que vamos adquirindo. Coisas que antes não dávamos importância, com o tempo passam a ser vistas com outros olhos. Você vai perceber isso quando tiver mais idade. Mais vivência. Coisas que antes não gostávamos passamos a admirar. Compartilhamento, compatibilidade e cumplicidade são coisas que o tempo nos ensina a aprimorar. E eu e sua mãe descobrimos juntos que gostamos das mesmas coisas e temos uma sintonia muito afinada nos mesmos desejos. Por isso essa mudança que você percebeu repentinamente em sua mãe. Foi repentina por que vinha acumulada e ela externou todos os desejos que estavam reprimidos dentro dela. Desejos que eu ajudei sua mãe a libertar. Foi como abrir uma garrafa de champanhe. Você solta à rolha e o líquido é expulso para fora de uma maneira surpreendente, deslumbrante, esfuziante. Por isso eu vi sua mãe como a mulher ideal e casei com ela.

Luiza sorriu e comentou.

- Minha mãe teve sorte em encontrar um cara como você.

E Fernando emendou.

- Não. Eu é que tive sorte de encontrar uma mulher como sua mãe.

Fez uma pausa e continuou.

- Posso falar sem medo de errar que sua mãe foi um verdadeiro divisor de águas na minha vida. Há muito tenho ideias e desejos insanos, e me faltava alguém que comungasse comigo esses desejos e me acompanhasse na busca dessa realização. Ninguém é liberal sozinho. A partir do momento que conheci Sophia minha vida mudou completamente. Para melhor, é claro. Pouco a pouco estava me transformando numa pessoa triste, introvertida, conformada, apática. Quando conheci Sophia, percebi que poderia tê-la como uma parceira e cúmplice, senti que algo de grandioso iria acontecer em minha vida. Me assumi definitivamente como um liberal. Ser marido de uma mulher como Sophia é um privilégio, é uma realização. Na ânsia de realizar meus desejos liberais o que eu propus a ela, devo confessar, foi ousado e de certa maneira promíscuo. Para minha surpresa ela comprou a ideia com entusiasmo me devolvendo como troco sugestões de intenso prazer, me surpreendendo com suas atitudes, o que veio a me confirmar que realmente ela é a mulher dos meus sonhos.

Ambos riram e Luiza completou.

- Sobre o que conversamos ontem, não tenho dúvidas, mas tenho muitas curiosidades e muitos desejos, e ao mesmo tempo tenho receio de constranger minha mãe.

- Talvez, quem sabe, você precise ter uma conversa de mulher para mulher, com sua mãe... Mas isso só você é quem tem que decidir.

Enquanto Fernando se dirigia para a porta ia dizendo:

- Metas a gente busca. Caminhos a gente acha. Desafios a gente enfrenta. Saudade a gente mata. Liberdade a gente conquista. Coragem a gente cria e Sonhos a gente realiza.

Fernando fez uma pausa e antes de sair disse.

- Reflita sobre isso.

Fernando saiu da sala de Luiza, que depois de um tempo pensando, pegou o telefone e ligou para a mãe perguntando se podiam almoçar juntas, pois ela queria conversar.

Na hora e local marcados lá estava Luiza em uma mesa esperando sua mãe, que logo chegou.

Aquela mulher que aparecia agora elegante vestida sobriamente não parecia à mesma que se via na intimidade com os amigos.

Fizeram seus pedidos ao garçom, e Sophia, mostrando certa ansiedade disse.

- Olha minha filha.... Sobre o que Fernando conversou ontem com você... Eu saberei entender se você achar que deve se preservar um pouco quanto ao liberalismo. Talvez você precise de um tempo maior para se adaptar. Sei que você mostrou curiosidade em conhecer o Tânger. Tudo bem. Mas só quero te avisar novamente, que lá você só vai conhecer pessoas liberais. Para quem não é do meio liberal, nós mulheres somos vistas como putas e os maridos como cornos. Procuramos sempre nos preservar e não divulgar a esmo essa nossa filosofia de vida para qualquer pessoa.

- Poxa, será que o fato de gostar de sexo faz de alguém uma pessoa pior, menos capaz para o trabalho, impossibilitado de conviver socialmente? E uma mulher que gosta muito de sexo, ainda que tenha outras qualidades, não pode ser levada a sério profissionalmente?

Desabafou Luiza inconformada.

- São as imposições, os modelos e as hipocrisias da nossa sociedade, que nos obrigam a isso. Criou-se um sentimento de pré julgamento, pré estabelecido pela nossa sociedade em relação às liberdades sexuais. Se não nos comportamos iguais a todos os outros, infelizmente há uma rejeição, uma não aceitação por não nos encontrarmos dentro dos padrões que a sociedade estabeleceu.

- Porque não aceitar o diferente, aquele que foge aos padrões sociais? Porque esse preconceito? Não necessariamente temos que pensar e agir todos iguais, pois somos seres pensantes, e como tal temos gostos, atitudes e pensamos diferente dos outros.

Interrompeu Luiza questionando inconformada.

E Sophia continuou com muita sabedoria.

- Por conta dessa exclusão, vivemos numa sociedade formada por guetos sociais, e no grupo ao qual você não se encaixa, é excluído. Enfrentar essas adversidades, os preconceitos, as pedras no caminho com otimismo é uma maneira de quebrar as barreiras que surgem. O que não devemos nunca, é nos curvar às intolerâncias e à mesquinhez. Simplesmente devemos enfrentar com coragem, pois em minha visão de mundo, todos somos iguais. Da minha parte, os moralistas, eu procuro ignorar.

- Com certeza.

Disse Luiza, apoiando o pensamento da mãe que continuou.

- Tem um ditado que diz: “O conhecer modifica o conhecido”. Avaliar nossos sentimentos e todas as implicações que ele envolve também nos faz pensar que os caminhos para nossas escolhas não estão prontos, mas certamente, passam por nossa maturidade.

- Que merda de sociedade injusta, essa.

Disse Luiza com certa mágoa.

- Por isso nós nos segregamos em redutos como o Tânger, onde só têm liberais. Nós gostamos disso e temos nossas amizades dentro desse universo. Os rapazes, comumente chamamos de machos, por que são profissionais do sexo e nos proveem de sexo prazer. Como o Rodrigo e o Cesar que você conheceu e que já fazem parte do nosso círculo de amizades. Com eles nós fazemos sexo. Amor eu faço com meu marido em casa.

Sophia iria continuar quando Luiza interrompeu dizendo.

- Mãe, eu quero conversar com você, não de filha para mãe, mas de mulher para mulher. Eu quero estar na intimidade de vocês. Eu quero conhecer, conviver e compartilhar isso com vocês. Eu gosto. Quero vivenciar isso. Tenho esse desejo. Claro que tenho algumas limitações por não ter ainda muita experiência nesse sentido. Minha experiência sexual você conhece, nunca fiz segredo disso pra você. Você acompanhou desde a quebra da minha virgindade. Se limita apenas às rapidinhas com alguns ficantes, com os namorados que tive e transei com todos eles, duas ou três experiências com meninas, e muita vontade em experimentar relações plurais. O que conheço desse universo é o que leio e vejo na internet e o que ouço falar, mas nunca tive nenhum estimulo que me levasse a outras emoções.

- Filha, essas coisas não se forçam. Os desejos brotam normalmente na nossa cabeça, e você só precisa encontrar alguém que te leve a realiza-los. Encontrar a pessoa certa que te ame muito, que seja um liberal e que te apresente ao liberalismo de maneira natural, como Fernando fez comigo.

E num largo sorriso ela continuou.

- Nós, por exemplo, praticamos o ménage masculino. Por conta disso, meu marido me presenteia outros homens, mas não quer dizer com isso que eu vá deixar de amar o meu marido, nem que vou trocá-lo por outro. E muito menos o trair ou torna-lo infeliz. Pelo contrário. O ménage é um ato de amor, e como tal deve ser entendido e praticado. O objetivo dessa prática é tornar a relação mais completa e gratificante para ambas as partes. Baseada na confiança e no respeito é a solução para não deixar morrer o sexo nos casamentos desgastados. É por isso que a maioria dos casais que opta por este estilo de vida tem pelo menos cinco a sete anos de casados, época em que a relação dá sinais de desgaste, e idade suficiente para adquirir maturidade, confiança e segurança, mas também para começar a sentir os efeitos negativos da rotina e da acomodação.

Luiza prestava atenção nas palavras de Sophia, que continuava sua explicação com muita sabedoria, conhecimento e com o mesmo desprendimento com que sempre abordou assuntos relativos a sexo com a filha.

Naquele momento era muito importante que ela passasse de maneira bem didática, todas as informações para a filha, para que o ménage não fosse visto como um ato vulgar.

- No caso do ménage passivo, onde o marido é bissexual, a relação fica mais excitante, pois vai de encontro também ao imaginário feminino, que é subjugar o marido. O fato é que o marido submisso não existe sem amor. Para que haja realização por parte do marido e da esposa, os dois têm que se amar e serem cúmplices nessa brincadeira. É essa ligação que dá intensidade à relação. A esposa deve cuidar sempre para não alterar a imagem do marido junto aos amigos e familiares. Manter o equilíbrio é de suma importância. Quando publicamente ele é sempre dominante. Já na intimidade, ele é totalmente submisso, e pode ser subjugado.

Diante da atenção de Luiza, Sophia continuou.

- O ménage, masculino ou feminino, é uma situação que visita a imaginação da maioria dos homens, e de algumas mulheres também, em algum momento da vida. O que acontece, é que, nem todos os homens abrem esse desejo para suas mulheres, e a mulher, por sua vez, se não recebe um sinal de aceitação do seu marido, ela jamais irá se abrir. As fantasias são atitudes intimas e que têm de ser compartilhadas para que o casal possa por em pratica o que mais deseja. Claro está que precisamos ajudar também. Sermos ousadas. A ousadia contém grandes doses de genialidade, poder e magia. O importante minha filha, é já estarmos preparadas para quando acontecer abraçarmos com muito empenho e determinação essa proposta. Que foi o que aconteceu comigo. Enquanto isso não acontece é importante treinarmos nossa visão sobre sexo e sobre o amor. Nós, liberais, separamos muito bem essas duas coisas. Como diz Carla com muita propriedade. Amor, fazemos com o marido e não importa o tamanho da ferramenta. Sexo é uma festa que aceita convidados e o tamanho da ferramenta faz toda a diferença.

Disse Sophia naturalmente e com muita propriedade, arrancando uma gostosa risada de Luiza.

- Eu creio que me sinto preparada para ser apresentada a esse estilo de vida.

Disse Luiza com muita sobriedade.

E Sophia colocando sua mão sobre a mão de Luiza, no intuito que ela preste atenção ao que vai falar, continuou.

- Filha, presta atenção ao que vou te dizer. Toda mulher cria uma puta dentro de si, pronta pra sair e extravasar. Ela só precisa encontrar o homem certo para despertar isso nela e apoiá-la na realização de todos os seus desejos. Homens como os nossos, voyeurs passivos, que na intimidade os chamamos carinhosamente de “corno”, são sempre os melhores maridos. Nos amam muito, são fieis, eternos apaixonados, muito generosos, além de terem uma sexualidade à flor da pele, inovando sempre em novas maneiras de nos servir de prazer. E quanto mais putas nós nos mostramos para eles, mais eles nos amam e nos idolatram.

Luiza, atenta a tudo o que sua mãe fala, disse.

- Eu já percebi e li também sobre isso. Acontece mãe, que eu sinto esses desejos em minha cabeça e não tenho ninguém que me leve a realiza-los. Nenhum dos meus namorados com que me relacionei tinha ideias liberais. Todos eram muito machistas, ciumentos e isso me cansava um pouco. Quero encontrar alguém que procure o mesmo que eu, para juntos encontrarmos a mesma satisfação. Você teve sorte em encontrar o Fernando, que te realizou. Além de ser um liberal que gosta do ménage como você, é rico e te satisfaz em tudo. Homens assim são difíceis de encontrar. Acredito que é mais fácil encontrar uma mulher liberal. Afinal de contas, quem não gosta de sexo?

E rindo, Sophia concluiu.

- É como eu te disse. Nós mulheres, bem lá no íntimo, todas temos vontade de sermos putas... No bom sentido claro.

Ambas riram, nervosamente por força do tema que estão abordando e por serem mãe e filha desnudando suas intimidades.

E Sophia continuou:

- Fernando é um homem maravilhoso. O fato de ser rico é apenas uma circunstância. Muito mais importante que ser rico é a cabeça, o comportamento, a vivência e as atitudes dele. Temos afinidades que eu nunca pensei em ter um dia com alguém. Parece que nos conhecemos uma vida inteira. O que ele gosta, eu adoro. O que ele quer, eu desejo. Temos muita confiança um no outro, e além do amor temos muita amizade, o que nos redime do sentimento de exclusividade e nos dá certa leveza e cumplicidade à nossa relação. Ele me realiza em tudo e satisfaz minha vontade de ser puta.

- Que bom ouvir isso, mamãe. Não me lembro, em todos estes anos de vida, perceber você tão feliz e tão realizada.

- Realmente, minha filha. Eu estou vivendo o melhor momento da minha vida. Estou muito feliz e realizada. Estou fazendo tudo o que um dia sonhei fazer e não me foi dado essa chance. Conhecer Fernando foi uma loteria. Ele conseguiu abrir as portas das minhas fantasias mais intimas, ressuscitou meus sonhos mais secretos, e incendiou as minhas emoções.

Deu uma pausa e continuou.

- Sou uma mulher repleta de desejos. Sou o desejo que não conhece limites. E creio que sou assim por natureza. Sou o cruzamento do pecado com a indecência. Sinto-me plena e completa, sendo assim. Gosto não apenas de ser livre, mas também de ser o oposto do que pareço em alguns momentos, e gosto da sensação de atrair o desejo dos homens. Gosto de jogar com a sutileza e a devassidão. Gosto do jogo de sedução, de me sentir inundada por minhas secreções de prazer. Gosto dessa vontade incontrolável de me oferecer para ser usada de maneira devassa, deixando meu corpo ser explorado com vigor, como a vontade vier.

Sophia deu uma pausa, mudou de atitude e disse.

- Estou me expondo muito para você. Você deve estar chocada com tudo o que estou falando.

- Não mãe. Estou gostando de ouvir. Essa é uma mulher que eu não conhecia e estou adorando conhecer.

Disse Luiza, feliz por conhecer essa faceta de sua mãe.

E continuou.

- Claro que tenho algumas curiosidades, como por exemplo: Como fica o ciúme de Fernando?

Sophia deu uma pausa, olhou firmemente nos olhos de Luiza e disse.

- Não gosto dessa palavra. Tenho verdadeira ojeriza ao nome e às atitudes que esse sentimento desencadeia. Esse é um sentimento que revela uma dolorosa inquietação, e essa palavra me soa com muita agressividade. Ela denota austeridade, depressão, possessividade. Prefiro usar a termo zelo. Não existe ausência desse zelo. O que existe é um zelo controlado, saudavelmente convertido em desejo, paixão e tesão. É em consequência desse forte sentimento que o marido sente prazer em nos ver com outro homem. Se não houvesse amor e sensação de ligação conjugal, seria banal, e não lhe despertaria qualquer tipo de interesse. O marido voyeur passivo representa um estilo de vida agridoce. É o contraste de sabores, o desafio dos limites, as incursões por terrenos proibidos e a contradição interior entre os sentimentos e os atos, que provocam momentos de indescritível excitação e intensidade. E isso só é válido com a esposa dele, por quem ele nutre fortes sentimentos afetivos. Saber lidar com isso é o grande desafio para nós esposas desses maridos maravilhosos.

Disse Sophia, envolta no manto da paixão e da emoção.

E continuou.

- Uma grande verdade sobre essa atividade, sobre ser esposa de voyeur praticante de ménage masculino, é que temos que ter muito presente correndo em nossas veias, o gene da putaria, gostar muito de sexo, de pornografia, sermos libertinas. Realizar os desejos do marido voyeur e bissexual é exatamente tudo o que nós queremos. Saber obedecer, cumprir e depois agradecer. Ama-lo bastante para que ele cuide sempre de nós como nós gostamos. Enlouquecendo enquanto somos usadas, abusadas e lambuzadas.

Ambas sorriram e depois de um tempo Luiza retomou com certo constrangimento.

- Eu queria te falar mais uma coisa. Foi sem querer, não foi bisbilhotice minha, mas estava armazenado na TV, e eu vi sem querer quando eu fui ao apartamento de vocês usar a piscina naquele feriado em que vocês estavam viajando. Eu vi o vídeo.

Ouve uma pausa ligeiramente constrangedora em que Sophia retomou dizendo com naturalidade.

- Bom... É como eu te falei.... Afinal nós somos liberais, não é mesmo? E gostamos muito disso.

E Luiza continuando disse.

- E vi também no computador de Fernando quando procurava as fotos da praia de nudismo, uma pasta onde se lia “momentos em Santa Catarina”. Abri e vi os vídeos de você com a Carla. Sophia, sem graça, nada disse e mostrou certo encabulamento quando Luiza, imediatamente, segurando sua mão, emendou.

- Não fica constrangida, não mãe. Eu adorei o que vi. Gosto desse comportamento. Acho maravilhoso esse teu desprendimento e essa tua busca ao prazer.

- Fernando me levou a descobrir o que eu sempre tive vontade de fazer e nunca tive oportunidade. Gosto do que faço. Sou uma puta. Sou uma liberal.

Disse Sophia com certo orgulho.

Luiza sorrindo continuou...

- Eu só te falei para que não haja segredos entre nós daqui em diante. Da mesma maneira que vocês abraçaram esse novo estilo de vida e estão tão bem e felizes, eu também quero participar e compartilhar dessa alegria com vocês. Eu só tenho a dizer, que a princípio fui pega de surpresa em ver você, depois admirei tanto que assisti várias vezes, e me detive em algumas cenas que me estimularam muito. Também gosto muito disso. Gostei mãe. Gostei muito. Gosto dessa mulher em que você se transformou. Você e Fernando estão de parabéns. Vocês são duas pessoas especiais e eu me sinto orgulhosa de perceber que daqui pra frente tenho você não só como mãe, mas como uma grande amiga, cúmplice, parceira e alguém em quem me espelhar. Sou tua fã e admiro muito vocês dois. Quero ser uma puta como você.

Sophia sorriu, se emocionou, e beijando a filha disse.

- Puxa filha.... Você não imagina a carga que você me tirou dos ombros. Eu estava preocupada de como você iria aceitar toda essa situação. Estava com receio que você tivesse herdado o DNA obtuso do seu pai, e agora percebo aliviada que predominam em você meus genes libertinos, o que tornam você igualzinha a mim, gostando das mesmas coisas e tendo os mesmos desejos, desnudando as mesmas atitudes levianas que são a marca registrada de uma liberal.

- Preciso de um tempo para, aos poucos, ir me desinibindo, e no futuro poder compartilhar o mesmo espaço liberal com vocês. De sexo eu gosto muito. O nu, embora para mim ainda seja um recato misterioso, por conta de um pai castrador, mas tenho certeza que gradativamente me libertarei de certas vergonhas e medos para me expor perante outras pessoas. Com você me ajudando, prometo que logo me liberarei dessa timidez.

Disse Luiza toda sorridente.

- Às vezes é preciso destrancar as portas, abrir todas as janelas, destravar os cintos da insegurança e decolar. Expor seus medos mais profundos. Depois disso, o medo não terá poder nenhum e o medo da liberdade encolhe e desaparece. Aí sim, você é livre!

Disse Sophia com toda a propriedade.

Luiza sorriu, fez um gesto de carinho na mãe e prosseguiu.

- Só não quero que você se sinta constrangida, e com isso cercear tua liberdade e teu comportamento, o que pode acabar prejudicando o teu prazer com Fernando. Me sentiria culpada caso isso acontecesse.

- Pode ficar tranquila filha. Conosco não tem esse problema. Eu adoro exibicionismo, e tanto eu quanto Fernando gostamos e nos sentimos bem com observadores.

- Hummm... Vou adorar ver vocês. Isso vai me dar muito prazer.

E sorrindo ela continuou.

- Acho que sofro de complexo de Édipo ao contrário.

Disse Luiza com ar de safadinha.

Sophia sorriu e emendou.

- Tchiiii... Minha filha. Então se prepara que você vai ver coisas delirantes. Mas uma coisa e vou te adiantar. Se você gosta de sexo como eu, você não vai conseguir se segurar vendo esses rapazes em atividade. Eles são muito bem-dotados.

- Deu pra perceber.

Interrompeu Luiza sorrindo.

- Pois então. E se você resolver se relacionar com eles, que tenho certeza você vai querer, mantenha-se sempre prevenida. Continua tomando sua pílula, e camisinha sempre, não se esqueça. Quando bater a vontade de foder, fode. Jamais se reprima. Não se prenda por carência de outras afetividades. Gozar é muito gostoso. Como te falei, nesse tipo de sexo o importante é o tamanho da ferramenta e o prazer que se alcança. Amor, carinho e afeto você conseguirá de outras fontes. A Carla, por exemplo, é uma grande amiga, como todos nós é uma bissexual muito amorosa, ela se propôs a ser tua parceira enquanto você não encontra o teu parceiro. Isso quer dizer que ela vai cuidar de você afetivamente para que você alcance o maior prazer possível. Ela é muito boa nisso. Você estará em muito boas mãos. Ela vai cuidar muito bem de você.

- Vou gostar disso.

Disse Luiza com certo entusiasmo.

- Tenho certeza que sim. Eu também gostei.

Disse Sophia sorrindo maliciosamente e continuou.

- Ah... E mais uma coisa: Lembre-se sempre de manter a sua vagina depilada, perfumada e macia. Use óleos e cremes aromáticos, de modo a tornar a experiência o mais agradável e excitante possível para o seu macho. Sugiro que você faça a depilação total. Atualmente é uma das mais apreciadas e desejadas pelas mulheres modernas, e significa liberalidade. Além de contribuir para uma melhor higiene, a depilação completa simboliza iniciativa, negação das regras e dos limites sociais e morais, mente aberta, ousadia e sensualidade. Claro que dispensa também certos cuidados com a saúde intima. A mulher liberal tem um apetite sexual mais determinado e a abundância de pelos diminuem e mascaram sua sensibilidade.

Luiza sorriu e disse que irá raspar tudo.

E Sophia continuou.

- E mais.... Não sei se você tem alguma restrição ao sexo, mas os liberais fazem de tudo, como você pode ver no vídeo.

- Eu sei. Tem algumas coisas que ainda não fiz, mas na primeira oportunidade vou experimentar.

- O bom de se relacionar com esses rapazes é que eles são cuidadosos e profissionais. Não são afoitos e se preocupam primeiro com o teu prazer depois com o deles.

- Como deveria ser com todo o homem.

Comentou Luiza.

- Nós mulheres liberais não sabemos o que é sexo ruim. Nossos maridos estão sempre juntos para garantir que nossos orgasmos sejam valorizados.

- Isso é muito bom.

Comentou Luiza animada.

- Para nós que apreciamos o sexo prazer isso é muito importante. Uma coisa eu posso te garantir: Você vai ter sexo de muito boa qualidade. Sentir emoções deliciosas e orgasmos alucinantes. Vai por mim. Carla vai garantir isso a você enquanto você não encontra teu corno.

Disse Sophia sorrindo e Luiza completou.

- Eu imagino. Eu vi a tua reação no vídeo.

- Você gostou mesmo do vídeo?

Perguntou Sophia sorrindo.

- A-do-rei!

Disse Luiza entusiasmada.

- Você viu só esses dois?

- Só! Por quê? Tem mais?

Perguntou Luiza curiosa?

Sophia sorrindo disse.

- Muito mais. Tem um de fisting que é maravilhoso.

- De você fazendo?

- Eu, Carla e Cris. Ficou muito bom.

- Quero ver esse! Aliás, quero ver todos.

Disse Luiza toda entusiasmada

Sophia sorriu e disse.

- Estão todos num pen drive. Quando você for lá em casa você pode ver na tela grande. Vamos ver juntas. Eu gosto de me ver.

Luiza aproveitou essa pausa e procurou matar sua curiosidade perguntando:

- Mãe... Me diz.... Como é a gente ter um macho? Como a gente se sente?

Sophia sorriu e disse:

- Eu e Fernando temos uma sintonia fantástica. Temos prazeres fora do comum. Devo confessar mesmo, que não são prazeres comuns a todos os liberais. Mas se fazemos o que fazemos é por gostarmos e por nos amarmos muito. Por isso nos dar tanto prazer. Eu por exemplo sinto um prazer fora do comum em me entregar para um macho para que ele me use, me suje, me chame de vadia, me encha de esperma e depois me descarte para que eu seja acolhida e protegida carinhosamente pelos braços amorosos do homem que eu amo. E Fernando tem o mesmo prazer insano em me ver sendo usada por um macho como uma vadia e depois descartada para que ele possa carinhosamente me acolher, me limpar, me abraçar e me amar. Sentir a gostosa sensação de prazer absoluto, estar saciada e toda lambuzada para só então fazer amor com meu marido e aí sim, sentir o amor transbordar feliz e radiante. Portanto, minha filha, você percebe que ambos queremos as mesmas coisas, por isso nós nos afeiçoamos tanto.

- Que lindo isso!

Disse Luiza repleta de encantamento.

- E depois filha, há algo surpreendente no toque de um macho. Os sabores, as dimensões, o cheiro, a pegada, o gozo farto, a forma como ele segura meus seios, aperta meus mamilos e abre minha bunda. Tudo é novo e inesperado. Adoro perceber o tesão que desperto neles, o jeito que me olham, a voz sensual ao me chamar de vadia e quando me puxam os cabelos. O jeito que movem sua língua nos meus seios, o toque dos lábios sobre meu corpo e a maneira como me fodem. Amo a sensação do prazer de ter um pau enorme dentro de mim, as estocadas ora devagar, ora mais fortes, a forma como nossos quadris dançam unidos. Adoro me sentir rasgada quando me penetram atrás com força. Adoro sentir um pênis grande e grosso dilacerando minha intimidade. Amo a pegada forte e arrebatadora. Amo poder ter um, dois, três, quatro, individualmente ou todos juntos de uma única vez. Amo ser tocada, domada e esporrada por todos eles. Amo o olhar do meu marido sendo subjugado pelo meu macho. Amo ainda mais, ter o corno do meu marido entre minhas pernas sorvendo os resquícios de um macho. Faxinando a bagunça que eles fizeram na sua esposa. Adoro isso.

E sorrindo continuou.

- Fernando é maravilhoso. Quando o chamo de corno é uma maneira carinhosa de me referir à sua submissão. É o mesmo que sentimos quando chamadas de putas. Isso nos estimula como estimula a eles também.

Houve uma pequena pausa e Sophia continuou.

- A grande diferença de um macho para o marido, entre outras coisas, é que o marido é dócil, amoroso, meigo, carinhoso, nos enche de beijos, come e chupa nossa xoxóta com muito carinho. O macho por sua vez, tem uma pegada forte, puxa-nos pelos cabelos, chama-nos de vadia, arregaça nossa buceta, come nosso cu e ainda goza na nossa cara. Eu gosto muito de ambos os tratamentos. Eles nos tratam como putas, como nós gostamos de ser tratadas e os maridos nos tratam como damas, esposas amorosas e nós adoramos esse tratamento.

Luiza sorriu e Sophia continuou.

- Já falei antes e repito. Os machos não são homens para se amar. Os machos só servem para nos foder e fazem isso muito bem, como você mesma irá testemunhar. Para nos amar precisamos de um homem voyeur, submisso e servil que nos cobrirá de carinhos e nos proverá de todos os nossos desejos, cuidando, nos protegendo e procurando sempre o melhor para nós, inclusive na hora de encontrar outros machos para nos comerem.

Ambas riram e Sophia continuou.

- Uma coisa preciso te dizer, filha: Uma vez que se experimenta uma relação liberal, novos horizontes brotam, o sexo toma uma nova amplitude, e o conceito de prazer e felicidade, novo formato. Depois das primeiras fodas com um macho você logo percebe que começa a ficar dependente disso e passa a aguardar ansiosa que teu marido te arrume outro. Quando você experimenta dois machos simultaneamente você se vicia e passa a não apreciar mais uma foda simples. Aí você percebe que o prazer não tem limite e o quanto é bom foder. Dá-se início a uma nova filosofia de vida e nada mais será como dantes.

Luiza sorrindo ergueu-se, beijou a mãe e disse.

- Eu quero fazer tudo o que você faz.

- Uma coisa nós duas precisamos ter sempre em mente para juntas lidarmos e fazermos sexo com desprendimento e intimidade. Temos sempre que nos olharmos como grandes amigas intimas, não como mãe e filha. Só assim sentiremos prazer.

Disse Sophia com toda a propriedade.

- Da minha parte tudo bem. Quero sentir o máximo de prazer que você puder me dar.

Sophia sorriu e disse.

- Sendo assim, se prepara. Vamos foder muuuiiiiiiiitoooo.

Terminaram o almoço, se abraçaram mais como amigas do que mãe e filha e agradeceram pela oportunidade e compreensão de um tema tão complexo para alguém com laços afetivos tão próximos.

Sophia deu uma pausa, fez um gesto de carinho em seu rosto e disse quase confidencialmente com palavras cheias de carinho.

- Você precisa encontrar um cara legal, que te dê asas para ir cada vez mais longe, que admire suas paixões e se alimente delas, que tenha orgulho das suas vitórias e te encoraje a enfrentar obstáculos cada vez maiores. Um homem que jamais vai ser tudo para você, mas que, consciente da impossibilidade de ser seu mundo, vai fazer tudo o que estiver ao alcance dele para que você tenha plenas condições para conquistar o que te falta. Porque amar alguém, e essa deveria ser a única razão pela qual duas pessoas permanecem juntas, é explodir de orgulho quando o outro avança, ainda que sozinho, porque a distância não existe quando os corações estão juntos.

Luiza abraçou a mãe demoradamente, e quando se separou olhou no fundo de seus olhos e disse cheia de emoção.

- Eu te amo muito e quero ser igual a você.

Abraçaram-se e antes de se separarem Sophia quis saber com quem Luiza vai ao Tânger e Luiza disse.

- Eu gostaria de ir com vocês, mas sei que vocês vão receber alguém hoje. Por isso vou ligar e combinar com Carla. Quem sabe na próxima semana possamos ir juntas depois de participar da festinha de vocês.

Sophia sorriu, fez o sinal de positivo e disse.

- Vou gostar muito que isso aconteça.

- Depois você me fala como foi esse encontro.

Disse Luiza sorridente e já se sentindo mais desinibida.

- Conto sim. Com detalhes. E depois você assiste o vídeo e me diz se gostou.

Ambas riram e cada uma foi pegar seu carro.

Antes de se afastar Luiza lembrou e chamou:

- Ah, mãe.

Sophia voltou.

- Adorei a decoração do teu box. Vou querer igual no meu.

Sophia, que por um momento não atinou, logo deu uma boa gargalhada, e disse sorridente.

- Ahhh...!! Que bom que você gostou! Vou providenciar igual pra você. É muito bom!

Despediram-se sorridentes, mandando beijos e entraram em seus carros.


Continua...


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Comentários


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miguelita- Comentou em 16/11/2019

O conhecer modifica o conhecido ! Maravilhoso ! Muito lindo !




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Ficha do conto

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dudusaint

Nome do conto:
Um novo estilo de vida... - Parte 23

Codigo do conto:
119817

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
22/06/2018

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