Traindo meu namorado com o primo dele



Eu tinha 19 anos naquela época.
Estava em um período difícil, com a autoestima destruída, me sentindo invisível, perdida, em um relacionamento caótico.
Glauber era meu namorado. Estávamos juntos há alguns meses, e nada parecia sólido, estável, e na época eu não conseguia terminar com ele.
A tarde parecia derreter no sítio, abafada e pesada. Bebidas iam e vinham sem parar, as conversas eram altas, as risadas mais ainda. Eu já me sentia deslocada há horas — as meninas do grupo de amigos do Glauber me olhavam como se eu fosse uma intrusa, uma ameaça. E talvez, para elas, eu fosse mesmo.
Glauber já tinha passado do ponto da bebida quando começou a me atacar com palavras. Primeiro, em tom de piada, para os amigos rirem. Depois, mais pesado, mais sujo.
Disse que eu não precisava "mostrar os peitos pra todo mundo" e que "quem aceita isso é corno". Gritou, na frente de todos, que "meus peitos à mostra eram convite para outros machos" e que "namorar puta era pra trouxa".
O riso abafado de algumas meninas feriu mais que os gritos. Nenhum dos caras disse nada.
Senti a vergonha me engolir inteira. Tentei sair dali, mas Glauber veio atrás, querendo continuar a humilhação. Foi quando Victor, primo dele, se meteu.
Não era a primeira vez que Victor discordava do jeito de Glauber agir. Só que daquela vez, não foi só com palavras.
Os dois saíram nos socos — uma briga feia, pesada. Só separaram porque outros amigos os arrancaram um do outro. Glauber, arrastado para dentro da casa, foi jogado num dos quartos, completamente bêbado e desacordado.
Eu, destruída, fui para a frente da casa. Havia uma varanda simples de madeira, aberta para o mato. Me sentei no chão, abracei os joelhos e chorei.
Fiquei ali por horas, vendo o calor e a festa morrerem lentamente. As cigarras tomaram conta do som. Eu chorei até não ter mais lágrimas. Às vezes parava, só para afundar de novo no mesmo buraco de humilhação e raiva.
Era quase uma da manhã quando ouvi passos atrás de mim.
Virei o rosto. Era Victor.
Cabelos bagunçados, camiseta rasgada no ombro, um corte ainda fresco no canto do lábio. Mas ele estava inteiro.
Ele parou a alguns passos.
— Posso sentar? — a voz rouca, quebrada.
Assenti em silêncio.
Victor se sentou ao meu lado, e sem pensar, encostei a cabeça no ombro dele.
Chorei de novo. Baixo, sem força.
Nenhum de nós disse nada por um bom tempo.
— Você não merecia aquilo — ele murmurou, sem me olhar.
Eu ri de um jeito amargo, sentindo a garganta arranhar.
— Eu sou uma idiota — sussurrei.
Victor soltou um suspiro longo, triste.
— Eles são lixo. Sempre foram. Você é melhor que isso.
O peito apertou de novo, tão forte que quase doeu fisicamente.
Virei o rosto para ele. Nos olhamos. Havia ali uma dor compartilhada, uma fúria silenciosa.
Foi um movimento quase imperceptível — eu me inclinando para ele, ele vindo até mim.
O beijo aconteceu sem planejamento. Foi urgente, bruto, cheio da raiva e da tristeza que fervia dentro de nós.
Victor me puxou mais para perto, segurando minha nuca com força. Eu me agarrei nele como quem se agarra em alguma última coisa antes de afundar.
Me encaixei no colo dele, sentindo seu corpo quente, tenso. Nossas bocas se encontraram outra vez, sem delicadeza, sem pretensão de carinho.
As mãos dele desceram pela minha cintura, pressionando, puxando minha blusa para cima. Eu ergui os braços, deixando a camiseta sumir.
O ar da madrugada gelou minha pele, mas o calor que brotava entre nós consumia tudo.
Victor passou as mãos grandes pelas minhas costas nuas, me puxando ainda mais.
Puxei sua camiseta também, e quando ele ficou nu da cintura para cima, o cheiro de suor, briga e desejo me atingiu em cheio.
Sem palavras, Victor me deitou de costas no chão da varanda. O contato da madeira fria nas minhas costas me arrancou um gemido baixo.
O corpo dele veio sobre o meu, esmagando culpas e hesitações.
Quando a boca dele encontrou meu peito, soltei outro gemido, mais alto, sentindo meu corpo inteiro vibrar.
Suas mãos desceram rápidas, ágeis, abrindo o botão do meu short jeans.
Eu o ajudei, puxando a peça para baixo, me livrando dela junto com a calcinha.
Meu corpo exposto para ele.
Victor abriu o próprio jeans com pressa, tirou o suficiente para liberar o pau, rígido, latejando.
O toque dele era urgente, bruto, mas não sem cuidado.
Segurou meus quadris, me ajeitou para si, me olhando uma última vez, como se ainda pudesse perguntar se era aquilo mesmo.
Respondi puxando-o para mim.
Ele me penetrou num só impulso. Senti a cabeça do pau dele abrindo caminho dentro da minha vagina, forte e quente, arrancando um gemido que ecoou pela noite.
Então Victor começou a se mover lentamente no início, numa cadência que parecia querer prolongar aquele momento proibido — mas logo cedeu lugar a algo mais urgente.
O som da madeira rangendo sob nossos corpos se misturava aos estalos baixos das cigarras, ao ruído úmido dos nossos sexos se chocando.
Victor metia com força, cravando-se fundo, socando o pau dentro da minha vagina molhada, desesperado, como se quisesse matar um desejo antigo.
O som abafado dos nossos corpos se chocando, em cada enterrada de Victor na minha buceta. Sua virilha batendo forte entre minhas pernas abertas, implorando pra ser invadida cada vez mais fundo. A madeira arranhava minhas costas, a vergonha se misturava ao prazer sujo e intenso que me explodia entre as pernas.
Eu cravava as unhas nos ombros dele, puxava seus quadris para mim, querendo mais, querendo esquecer de tudo, exceto daquele calor bruto e necessário.Desejando preencher cada espaço, cada vazio que a noite tinha aberto.

— Tão gostosa... — ele murmurou entre dentes, a voz rouca, quase desesperada.
Victor acelerou os movimentos, socando o pau dentro de mim, cada estocada um golpe de carne e desejo.
Não havia mais espaço para culpa, para vergonha.
Só para o sexo quente, urgente, feroz.
Ele enterrou o rosto no meu pescoço e gemeu alto, se derramando dentro de mim em jatos quentes, enquanto eu arfava descontroladamente. Gozei junto com ele, baixinho, sentindo um prazer que a meses não sentia.
O corpo dele ainda pesava sobre o meu, o cheiro de suor, sexo e madeira úmida impregnando tudo.
Nenhum de nós sabia o que dizer. Talvez porque não houvesse o que dizer.
Quando Victor finalmente se afastou, rolando para o lado, eu senti o vazio do contato se espalhar por dentro como um corte fresco. O tesão se foi, a culpa voltou.
Eu puxei minhas roupas devagar, sentindo o desconforto da calcinha úmida, do jeans áspero roçando minha pele sensível.
Passei a mão nos cabelos, tentei ajeitar meu rosto inchado e suado.
Com o coração na garganta, levantei e caminhei para dentro da casa, ainda tonta, ainda ardendo.
Encontrei Glauber apagado numa cama. Deitei ao lado dele. O cheiro de álcool e cigarro impregnava o quarto abafado. Senti o estômago revirar. Seu braço pesado caiu sobre minha cintura sem consciência, como uma âncora suja me prendendo ali.
A culpa pesava mais do que o teto sobre a minha cabeça. Eu me sentia suja, invadida, melada, impura, culpada. Sentia o sêmen quente escorrendo pela minha coxa, misturado ao suor frio. Era como se cada gota me lembrasse do que eu tinha acabado de fazer. Eu deveria ter me limpado antes de me deitar ali.
Enquanto fechava os olhos, o fedor de sexo ainda impregnado em mim, pensei que talvez eu merecesse aquele castigo.
No fundo, a dúvida que me corroía era, me vinguei da humilhação ou fui a puta descrita por Glauber? Sofri enquanto estive com aquele desgraçado.

Foto 1 do Conto erotico: Traindo meu namorado com o primo dele


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Comentários


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fernando1souza2 Comentou em 30/04/2025

Q gostosa, vc é demais!

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thadeu41 Comentou em 29/04/2025

Parabéns ! Muito bem escrito... votado Por sinal você é uma "Menina-Mulher" Maravilhosa. Bjos. Seu Amigo Marcelo Thadeu

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hsubsissy Comentou em 29/04/2025

Que delícia de história hein

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arianofogoso Comentou em 29/04/2025

Trepou com outro e voltou toda esporrada pra dormir com ele. Se isso não foi uma vingança, não sei mais o que é. Votadissímo! Ótimo conto!

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jmgaucho Comentou em 29/04/2025

Bem exitante e votado linda foto

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skarlate Comentou em 29/04/2025

Excelente




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Ficha do conto

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martinahernandez

Nome do conto:
Traindo meu namorado com o primo dele

Codigo do conto:
234467

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
29/04/2025

Quant.de Votos:
11

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1