Nota: Quem leu alguns contos anteriores, saberá quem é Sofia
A aula de spinning tinha acabado há menos de cinco minutos. Eu saí da sala de bike arfando, com as pernas bambas e o corpo inteiro pingando. A calça leg preta estava encharcada, marcada entre as pernas, grudando na minha pele. O top molhado colava nos meus seios como uma segunda pele. No caminhar, sentia a calcinha de tecido fino torta no corpo, molhada e perdida entre as nádegas. Meus cabelos estavam presos num coque frouxo, mas fios e gotas escorriam pela minha nuca, pescoço, peito. Eu moro muito perto da academia que frequento, então sai da aula e iria direto para casa, tomar um banho no conforto do meu banheiro.
Passei pela porta da academia e vi o SUV preto estacionado. Ele estava ali, encostado na lateral do carro, braços cruzados, me olhando com um sorriso sacana que fazia meu estômago revirar.
- Renato?! Você tá maluco, a Sofia deve estar chegando…
- Você tá linda. - (ele ignorava totalmente o meu tom esbravejado)
- Vai embora seu loco!
- Entra no carro. - (insiste Renato, abrindo a porta de trás) - Ninguém vai ver.
Olhei em volta, meu prédio a poucos metros dalí, não vi ninguém suspeito. Mas o medo de ser flagrada ali com ele pela Sophia era enorme e a adrenalina subiu, eu deveria seguir meu caminho e ignora-lo. Mas entre o certo e o desejo, eu nunca escolho o certo.
Entrei. Os vidros escurecidos escondiam tudo por dentro, mas de onde eu estava, dava pra ver perfeitamente o movimento da rua. Renato entrou logo atrás e puxou a trava das portas.
No momento em que me sentei no banco, senti: uma poça de suor escorreu da minha bunda, molhando o couro do assento. Senti meu corpo derretendo ali mesmo.
-Tá me perseguindo agora? (Questionei ele, brava.)
-Pensei em você e me bateu um tesão.
Ele não perdeu tempo. Puxou minha cintura, me colocou sentada no colo dele, ele entre minhas coxas suadas, afundou o rosto entre o decote dos meus seios e chupou com vontade, como se estivesse degustando o sabor do meu suor. Meus mamilos ficaram duros sob o top molhado.
— Você tá toda molhada, meu Deus… — ele murmurou, quase em transe.
— Claro, acabei de sair da academ… (Não deu tempo de terminar a frase)
Renato puxou o top com força para cima, revelando meus seios nus e suados na cara dele. Ao tirar o top, espirrou suor pra todo lado, como uma esponja sendo torcida. Enfiou a boca no meu peito, chupando com fome, lambendo, sugando como se fosse o próprio sabor do proibido. Eu gemi alto, sem forças, entregue. Ele ainda vestia uma camisa, que eu tentava abrir, e calça social, calça que agora tinha uma poça de suor do meu corpo. O pau dele estava deliciosamente duro dentro da calça, soltei o cinto e o tirei para fora, punhetando-o.
Ele me virou, me deixando de quatro atravessada no banco. Desceu minha leg com pressa. A calcinha foi junto, colada na pele, arrastando todo o suor por onde passava. As mãos dele afundaram nas minhas coxas. Esfregou a mão na minha buceta como se estivesse verificando minha excitação. Sentiu a textura dos pelos da minha buceta. E tocou levemente o meu cu com o polegar, fazendo uma leve pressão.
-Ai já é covardia - eu disse já gemendo.
Ele riu.
Então ele posicionou o pau entre os labios da minha vagina e empurrou deliciosamente, me penetrando gostoso, se agarrando ao meu corpo quente e suado. E logo em seguida me estocou com força. Bruto.
Tinha uma perversão divertida em transar vendo o mundo passar do lado de fora. O som do couro molhado, nossos corpos se chocando, meus gemidos abafados pelo vidro. E lá fora… o mundo seguia. Eu sentia o suor sendo espirrado a cada estocada.
Pessoas andando com sacolas, gente voltando do trabalho, carros passando devagar. A rua era um cenário normal, e eu ali dentro, sendo fodida, gemendo, suando ainda mais, com as pernas tremendo do pós treino. Eu estava sendo totalmente conduzida por ele, sem forças para lutar, entregue, quase gozando.
E então… ela.
Sofia.
Andando leve pela calçada. O cabelo solto, o rosto cansado mas sorridente. Uma paz no andar dela, minha melhor amiga. E eu ali dentro do carro. De quatro. Dando pro ex dela, um homem que a fez sofrer muito.
“Ela ali fora… inocente… feliz… e eu aqui dentro… sendo fodida por quem a envergonhou.”
Senti o estômago apertar. Mas o prazer não cedia. O corpo seguia implorando pelo pau de Renato. Eu queria gozar. Precisava. Estava com muita tesão.
Renato nem a viu. Ele segurava meus quadris com firmeza. Eu suava tanto que meus cotovelos escorregavam no banco. Cada estocada fazia um som úmido. As janelas embaçadas. O cheiro de sexo e suor impregnando tudo. O suor do meu corpo escorrendo pela minha bunda e coxas. Entre minhas coxas estava tudo liso, havia uma poça misturada de suor e mel da minha buceta. Sentia o suor escorrer pelos meus seios e ficar pendurados na ponta dos meus mamilos, e depois se desprendiam com a vibração e pingavam no banco. Tentei conter um pouco os movimentos de Renato, afim de não fazer o carro balançar, eu tava quase, não era justo eu parar.
Foi quando ela encontrou a síndica do prédio.
Ela parou bem do lado do carro e ficaram conversando por algum tempo, a poucos centímetros de mim. Mas ela não sabia.
Eu estava ali, com a cara colada no vidro, trêmula de prazer e pânico ao mesmo tempo. Bastavam mais algumas estocadas… só mais algumas. Renato continuava, cego, possuído. Eu prendi o grito na garganta. Os olhos marejaram. Sentia tudo ao mesmo tempo: o prazer, o medo, a culpa, o suor escorrendo pela minha barriga até o banco.
Gozei, olhando pra ela. Arquejando. Contendo a vontade de gritar. O mundo inteiro congelado por um segundo. E então ela seguiu o caminho.
Esperei tempo suficiente para ter certeza de que Sofia já havia subido. Me recompus no carro, puxei minha leg com a calcinha toda enrolada. Minha buceta escorrendo o gozo do Renato. Dei uma bronca nele para ele nunca mais aparecer lá por perto e me despedi. Sai do carro, e ao andar, sentia tudo escorrer. Entrei no apartamento ainda mais suada do que no pós treino. As pernas moles, o cabelo desfeito. Sofia estava passando pela sala, feliz.
— Não gosto de mulher minha andando toda gostosona assim na rua não — ela falou, sorrindo. - E me deu um tapa na bunda - Nossa! Ta suada hein?
Dei um sorriso sem graça, disfarçando o gosto de gozo que ainda sentia entre as pernas.
Neste momento, ela se aproximou, cheirou o ar e franziu o nariz.
— Você tá usando Azzaro?
— Hã… não… To fedida da academia — desconversei, me virando rápido pro banheiro.
Entrei no chuveiro e fiquei lá, deixando a água levar embora o suor, o cheiro, a vergonha de ser uma péssima amiga. Mas o gosto daquela transa... esse ainda queimava por dentro.