Nos conhecíamos há algum tempo, mas desde o primeiro beijo haviam se passado apenas três semanas, e eu estava decidida: queria que fosse com ele.
Num final de semana, ele comentou que estaria sozinho em casa porque os pais tinham viajado, e me chamou para ver um filme. Eu já fui decidida, pré-disposta a transar. O filme ficou passando na TV só como desculpa para quebrar o silêncio, porque logo estávamos nos beijando. Ele sentado no sofá, eu montada no colo dele, sentindo seu pau duro por baixo do short. Não sabia dizer se era tesão ou adrenalina — talvez os dois.
Segurei as mãos dele e as levei até meu peito. Ele hesitou, achando que tinha sido um engano, mas eu disse baixinho:
— Não tenha medo de me tocar.
E ele voltou.
Logo tirei a blusa, ficando só de sutiã simples. Ele ficou perdido, sem saber direito o que fazer — na verdade, nem eu sabia. Passou alguns minutos tentando abrir o fecho, entre beijos desajeitados, chupadas e mordidas que às vezes acertavam, às vezes não. Mas a sensação era nova, era mágica.
Me sentei ao lado dele, desabotoei a calça e ele puxou até o fim. Estava nua pela primeira vez na frente de alguém, me sentindo exposta de todos os jeitos: vergonha e tesão misturados. Ele também tirou o short, mostrando o pau duro, que me deixou sem jeito de encarar. Tive medo da penetração doer, então pedi:
— Posso ir por cima? Acho que é melhor pra eu controlar.
Ele colocou a camisinha e tentava acertar a entrada, mas algumas vezes mirava errado. Eu ri nervosa:
— Ops… é o lugar errado.
Até que encaixou. Doeu um pouco, mas fui devagar, deixando ele entrar todo até que nos ajustamos. Fiquei cavalgando devagar, tentando entender as sensações. O tempo parecia parar. Aos poucos, a dor virou prazer, e a vontade de me soltar tomou conta.
Quando gozei, senti uma leveza imensa, as pernas moles, e um sorriso que não cabia no rosto. Ele também sorria, sem acreditar.
Foi o sexo mais sem graça que já tive. Mas foi o primeiro — e, por isso, foi importante.
O sortudo que teve a honra de ser o primeiro, mas não o melhor.