Voz de safada



Houve uma fase da minha vida em que morei com a Sofia. A gente se conhecia desde a adolescência, mas nunca tínhamos dividido teto até então. Foi uma época boa, cheia de cumplicidade, confidências, noites de vinho, conversas de madrugada, e muita liberdade dentro de casa. Era comum andarmos só de calcinha ou até peladas, às vezes mesmo com a porta entreaberta. A gente tirava onda com os vizinhos no elevador, se abraçava, dava tapinha na bunda uma da outra e soltava frases do tipo “ai, amor, hoje foi puxado no escritório, né?”. Eles achavam que éramos um casal lésbico. No elevador, às vezes, encenávamos para provocar algum vizinho mais careta. Dávamos as mãos, trocávamos olhares safados de propósito. Uma vez, ao sairmos do elevador, ela passou a mão na minha bunda bem na frente de uma senhora do oitavo andar e disse: "-hoje te pego gostoso!”. A senhora resmungou algum tipo de oração. Quase morremos de rir após as portas se fecharem. Era só deboche, intimidade de irmãs que sabiam onde pisavam. A gente ria disso.

Na época, ela estava noiva do Renato. Um cara bonito, mais velho, com aquele jeito de homem resolvido. Ele não morava com a gente, mas estava sempre por lá. Geralmente ela me avisava quando ele vinha, por segurança, já que ficávamos muito à vontade no apê. Mas teve um dia em que isso falhou.

Cheguei do trabalho cansada, suada, era verão, vim embora de transporte público lotado, quente, me esfregando em todo mundo. Queria um banho urgente. O apartamento estava silencioso. Entrei direto no meu quarto, tirei minha blusinha, sutiã que já estava me cortando, tirei o tênis, abaixei a calça jeans já tirando a calcinha suada e sofrida que estava colada no meu corpo, e fui pelada pro banheiro. Andava devagar pelo corredor, mexendo no celular quando escutei a maçaneta do quarto de Sofia girar. Um leve espanto e pensei rápido “Ué, ela está em casa? “. E quando a porta se abriu totalmente, o grande susto: Renato saiu do quarto da Sofia, nu, com uma toalha nas mãos, indo tomar banho também. Com o susto, joguei até o meu celular pra cima. Nossos olhos se cruzaram num segundo que parecia congelado. Eu tentei cobrir os seios com um braço, com a outra mão tentei cobrir minha intimidade, mas ele já tinha visto tudo em mim, e eu visto tudo dele. E alias, que visão. O corpo dele era bonito, musculoso, e o pau, grosso, pendia com peso. Ele pedia desculpas, mas em nenhum momento tentou se cobrir. Eu morrendo de vergonha, ainda abaixei para pegar o meu celular e entrei no banheiro num reflexo tardio, pois eu já havia me revelado todinha. O coração acelerado. Não falei nada com a Sofia, ela era muito ciumenta. E tenho certeza de que ele também não contou nada.

Sempre ouvir ela me contando como eram as transas com ele, dávamos risada e não era nada demais, pois eu só o via como o noivo dela, mas depois daquele dia vendo ele nu, cada palavra sobre ele começava a mexer comigo. Antes era só curiosidade, cumplicidade. Depois daquele dia…, imaginar aquele pau fodendo do jeito que ela me contava, era algo mais. Ela me falava coisas íntimas, me dizia que ele era intenso, que fazia ela gozar várias vezes sem tirar de dentro. Que ela não conseguia fazer anal com ele por medo do tamanho do pau dele. Eu escutava tentando me manter neutra, mas às vezes ficava molhada. Sozinha no banho, lembrava da cena dele nu no corredor. Tocava meu corpo pensando em como seria.

O casamento deles estava chegando, tudo caminhando bem — até que veio o escândalo. Véspera do casamento, Sofia saiu para resolver coisas com a cerimonialista, voltou mais cedo e flagrou o Renato comendo a própria prima, de quatro, no quarto dele. Um baque. O noivado acabou na hora. A Sofia ficou destruída. Eu segurei a mão dela. Fui o colo, o ombro, a companhia de balada, o silêncio no sofá. Fui a amiga perfeita.

Depois disso, ele sumiu um tempo.

O tempo passou, e um pouco mais de um ano depois, reencontrei Renato em um evento aleatório. Eu estava em um jantar de um fornecedor e ele estava no mesmo evento. Eu ainda estava engasgada com o que ele tinha feito com ela. Ele me viu e veio conversar comigo. No início fui fria, dura. Mas ele sabia como dobrar as pessoas. A voz, as piadas, o olhar. Fui cedendo. Ele pediu o meu numero, acabei passando para ele.

Nos dias seguintes, ele começou a mandar mensagens, cada vez mais amiguinho, depois mais atrevido. Começou a me ligar. Às vezes eu estava ao lado da Sofia, e eu atendia devido a insistência dele e falava disfarçando, tentando me distanciar dela. Ela vinha atras de mim com uma curiosidade inocente me questionando : “Você tá com voz de safada, ta falando com quem?”. Ela brincava, sem imaginar que quem ligava era o cara que ela mais odiava no mundo.
Ele fazia comentários provocantes. Dizia que lembrava de mim peladinha no corredor, que admirou minha bunda enquanto eu abaixei para pegar o celular, que ele ficava excitado só de lembrar. Eu escutava, meu peito queimando, eu xingava ele de idiota. Às vezes, deitada na cama, com o celular no ouvido e a Sofia dormindo no outro quarto, eu me masturbava ouvindo ele descrever o que teria feito comigo. Não era só desejo. Era desejo atravessado de culpa. O desgraçado tava conseguindo me deixar louca.

Foram semanas em que ele insistiu. Renato me ligava sempre nos horários mais improváveis, com aquela voz rouca, cheia de segundas intenções. Às vezes, eu atendia já sabendo o que viria. As vezes me mandava mensagens de texto que me deixavam louca. Ele descrevia em detalhes o que faria comigo se estivesse ali. Dizia onde colocaria a boca, como usaria os dedos, como me deixaria sem forças. Eu lendo, tentando manter a compostura, às vezes com Sofia por perto. Ela fazia planos, falava sobre festas, planos de sair juntas, as melhores amigas… E eu ali, o rosto quente, com os dedos apertando as pernas fechadas, segurando o impulso de me tocar.

Eu resisti por respeito. Por amizade. Mas resistir virou sofrimento. E desejo.
Naquela noite, ele me ligou e me intimou.

"-Eu te quero. Vou passar ai hoje a noite, te pegar pra gente sair.”
"-como assim idiota? Você não pode vir aqui!”
"-Vou buzinar se você não aparecer”
"Vou pegar um uber até um Local e você me paga lá, ok?”

Ele topou.

Tomei um banho, dei uma aparada rápida nos pelinhos da menina, pois nem tinha feito a depilação, coloquei uma calcinha fio dental vinho, de renda e strings nas laterais, uma saia leve, uma blusinha sem sutian, saltinho, bolsa e to saindo. Para minha sorte, Sofia não estava em casa e não me viu saindo vestida no estilo “eu vou dar". Peguei o Uber e fui para o local marcado encontrar com ele.

Ele chegou no local, entrei no carro. Ele tentou me beijar na boca e eu virei lhe dando o rosto. "vai, sai logo daqui antes que alguem nos veja.” - Eu disse, brava.

Chegamos no motel. Entramos no quarto, e a tensão explodiu no primeiro toque. Renato me encostou na parede e me beijou com força, as mãos apertando minha cintura, subindo pelas costas, costela, até alcançarem meus seios. Eu gemi contra a boca dele. O calor do momento fez com que ele levantasse minha blusa e logo minhas mãos já puxavam sua camisa pra fora. O peito dele colado no meu. Eu sentia o volume crescer entre nós, firme, pressionando minha barriga.

— Vai — murmurei entre um beijo e outro, com a respiração já falha. — Me pega do jeito que você disse no telefone.

Ele sorriu, virou meu corpo com firmeza contra a parede, como se estivesse me dando um enquadro. Meus seios encostados na parede fria. Ajoelhou atrás de mim, arriou minha saia para cima e puxou minha calcinha com pressa. Quando seus lábios tocaram minhas coxas, eu já tremia. A língua dele me abriu, saboreando cada dobra. Eu abria as pernas lentamente. Ele me explorou como tinha prometido: devagar, fundo, com desejo acumulado. Suas mãos me firmavam pelos quadris enquanto ele deslizava entre minhas pernas, depois subia até minhas costas… e então afundou o rosto entre minhas nádegas.

Eu estremeci.

Sua língua brincava em círculos ali, banhando meu cuzinho de saliva, me deixando exposta, entregue. As vezes a ponta da lingua dele tocava o final da minha bucetinha melada. Ele introduziu o dedo na minha buceta e fazia movimentos circulares deliciosos, fodia ela com os dedos enquanto chupava e lambia meu cuzinho. Quando um outro dedo tocou o meu cuzinho e forçou a entrada, deslizando com cuidado, meu corpo inteiro arqueou. Gemi e ele percebeu a minha vontade de dar o rabinho pra ele. Nunca imaginei ceder tão rápido, mas ali não existia mais dúvida. Eu queria tudo dele. Ele ficou de pé, ao meu lado, chupando meu peito, dando deda com uma mão na minha buceta e com a outra mao preenchendo meu cuzinho, acho que com 2 dedos, não sei dizer. Eu estava pendurada nele, minhas pernas moles, eu com um tesão fora do controle.

Ele parou e me conduziu até a cama. Me deitei de bruços, oferecendo o que ele mais queria, empinando minha raba. Ele posicionou o corpo atrás de mim e, com uma mão, guiou o pau duro até minha bucetinha, esfregando nela e entrando de leve com a cabeça do pau. Que tesão. Ele só estava melando o pau com o meu melzinho. Ele reposiciona o pau, mas dessa vez na entradinha do meu cu e força levemente a entrada. Minha pele sensível com aquele toque, roçando com provocação. Até que eu mesma empurrei pra trás, rebolando, até sentir ele me invadir por inteiro.

"-Ow! Que rabinho apertado! tesudo”

Arfei. A primeira sensação foi de invasão pura — um rasgo quente entre dor e prazer. Mas eu abri as pernas mais, me apoiando nos cotovelos, e deixei ele ir fundo. Me masturbava por baixo, sentindo a pressão dentro de mim crescer a cada estocada. Ele segurava minha cintura com força, me puxando contra ele, gemendo baixo, me chamando de tesuda, de deliciosa, dizendo que fantasiava com isso desde aquele dia no corredor.

Gozei assim, gemendo alto de prazer. Sentindo cada investida, o suor dele caindo sobre minha pele, o pau dele entrando e saindo do meu cuzinho, os sons das estocadas, tudo misturado à culpa que eu sentia por ser uma amiga traíra, sentimento que eu afastava com o prazer. Senti o gozo dele me preenchendo por dentro. Ele gemia com rouquidão, como um animal.

Ele tirou o pau e foi se limpar, enquanto eu fiquei em êxtase deitada na cama, com a bunda para cima, sentindo o prazer de renato saindo de mim lentamente. Eu estava feliz, aliviada, comida, gozada. Depois me levantei também para tomar um banho e voltei para a cama e me deitei com ele, até nos recuperarmos e nós pegarmos mais.

O celular vibrou várias vezes.
Era a Sofia.

"Amiga, vamos sair? Consegui VIPs. Bora esquecer os homens e se divertir."

Olhei a tela com o coração apertado. A amiga que mais confiava em mim, me chamando para estar ao lado dela se divertindo. E eu, nua, ainda sentindo o corpo pulsar, deitada com o homem que ela mais odiava no mundo. O mesmo que tinha destruído o coração dela... e que, agora, acabava de me fuder de quatro da maneira mais íntima possível. E eu queria mais e mais.

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Comentários


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arianofogoso Comentou em 20/05/2025

Enterrar o pau num cuzinho gostoso é bom demais! Votado!

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fernando1souza2 Comentou em 20/05/2025

Nossa! Vc é muito gata!

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pedrovasconcelos Comentou em 19/05/2025

Adorei. Muito bem escrito Parabens

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casalbisexpa Comentou em 19/05/2025

delicia de conto e fotos

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thadeu41 Comentou em 19/05/2025

Ele reposiciona o pau, mas dessa vez na entradinha do meu cu e força levemente a entrada....... É exatamente o que faria com você meu tesão. Excelente Conto. Parabéns! Votadíssimo. Bjos Marcelo Thadeu




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Ficha do conto

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martinahernandez

Nome do conto:
Voz de safada

Codigo do conto:
235927

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
19/05/2025

Quant.de Votos:
13

Quant.de Fotos:
3