Já tínhamos saído três vezes. Jantares longos, risadas, aquele toque sutil nas mãos que fica cada vez mais intencional. E então veio o quarto encontro. Ele me chamou pra jantar no sábado, num lugar fora da rota, mais íntimo, e quando sugeriu um motel depois, eu não hesitei. Já sabia que aquela noite seria diferente.
E me preparei como se fosse um ritual. Depilação completa, unha feita, cabelo escovado, perfume nos pontos certos. Escolhi uma lingerie preta com renda e transparência, daquelas que me faziam me sentir devassa e poderosa. Queria que fosse especial, sabe? Me preparei como se fosse um presente.
Depois do jantar, ele sugeriu um motel ali perto. Entrei no carro dele com o coração acelerado. O caminho foi cheio de silêncios bons, daqueles que dizem tudo. Eu só pensava: "Que bom que esperei até agora com ele. Vai valer a pena."
No motel, o quarto era bonito, discreto, com uma luz quente que deixava tudo mais macio. Ele parecia nervoso, mas determinado. Me beijava com um cuidado que parecia adoração. Quando começamos a tirar as roupas, Ele me deitou com cuidado, como se eu fosse algo precioso. Mas no instante em que sua boca encostou na minha pele, o jeito mudou. Como se o desejo dele explodisse. Foi descendo os beijos pelo meu corpo, explorando com calma e intenção.
Beijou meu pescoço, lambeu meu colo, mordeu os bicos dos meus peitos com vontade, enquanto apertava minha cintura com as duas mãos. Eu gemi alto, me
contorcendo. Ele sabia provocar.
Desceu pela minha barriga, com a língua firme, sem pressa. Quando chegou na minha bucetinha, ele abriu com os dedos e passou a língua direto no meu clitóris, pressionando com vontade, como se estivesse com fome. Chupava mesmo, de verdade. Fazia movimentos circulares com a ponta da língua e depois passava ela inteira, bem devagar. Meu corpo se arqueava sozinho.
— Ai, continua assim… — escapei, sem filtro.
Ele meteu dois dedos com firmeza, encontrou meu ponto certo rapidinho, e começou a me masturbar enquanto chupava o meu clitóris, alternando entre sugadas e lambidas profundas. Eu me agarrei no colchão com força, gemendo cada vez mais alto, sem vergonha nenhuma. Gozei forte. Bem forte. Tremi toda, os músculos das minhas pernas contraídos, a boca aberta tentando respirar.
Mas ele não parou.
Continuou com os dedos dentro, lambendo tudo, até descer e passar a língua entre a minha bunda. A primeira lambida no meu cuzinho me fez gritar. Ele lambeu ali como se quisesse fuder meu cuzinho com a lingua, dando um banho nele, deixando o enxarcado, movimentos lentos, excitantes. E enquanto fazia isso, ainda mexia os dedos dentro da minha buceta, bem fundo, bem ritmado.
Senti um calor subir pela espinha. A língua dele no meu cu era quente, macia e ousada. Cada lambida fazia meu corpo inteiro reagir.
Eu agarrei os lençóis, mordi os lábios, e pensei:
“Não sou disso… mas hoje vou ter que dar o cu.”
Era o tipo de coisa que não se pensa com a cabeça. Era o corpo falando mais alto.
Eu já estava à beira do segundo orgasmo. Quando ele voltou a chupar meu clitóris, meu corpo perdeu o controle. Gozei de novo, com espasmos. Cada vez que ele encostava em mim, mesmo leve, eu sentia tudo amplificado. Eu estava sensível, aberta, entregue, completamente em transe.
Me senti adorada. Amada.
Foi aí que eu quis retribuir. O puxei pra cima, beijei com tudo, tirei a camisa dele com pressa, a calça, e fui descendo aos poucos... até chegar na cueca. E ali, naquele momento, meu corpo parou.
Ele estava ereto. Mas era pequeno. Muito pequeno. Era grosso como os outros, mas muito curto. Um pênis que eu nunca tinha visto igual. Peguei com a mão, e só consegui segurar com três dedos, como quem segura um cigarro. Não dava pra envolver com a mão toda. Eu congelei. Olhei de novo, como se tivesse visto errado. Mas não. Era aquilo mesmo.
Por dentro, um silêncio constrangido me tomou. Mas por fora, continuei. Sorri. Fingi. Dei uma lambida na cabeça do pau dele, desci lambendo as bolas, ele suspirava. Pensei que não daria para subir nele, então me deitei novamente na cama e abri minhas pernas. Ele veio por cima de mim, encaixou, se é que posso dizer, e começou a se mover.
Ele empurrava tudo o que tinha pra dentro. Eu sentia um leve toque nos lábios da minha vagina, como se só a pele se encontrasse. Não havia pressão, não havia penetração de verdade. Era como se ele se esfregasse em mim, sem descolar o corpo, buscando algum tipo de encaixe que nunca vinha.
E ele parecia estar completamente entregue àquilo. Gemia, suspirava, dizia coisas doces no meu ouvido. Eu só me concentrava em parecer natural. Não gemi, mas fiz carinho, beijei. Por dentro, só sentia remorso.
Era como estar fora de mim. Minha expectativa era sentir um homem me invadir, me preencher, aquela sensação da virilha dele batendo contra a minha, o calor, o peso. Mas não era nada disso. Era leve, vazio, e desconectado do prazer que eu conhecia.
Finalmente ele gozou, não sei quanto tempo demorou para isso, mas ele já estava roçando na minha buceta há muito tempo. Gozou praticamente fora de mim, entre os lábios da minha vagina. Eu senti tudo escorrendo entre minhas pernas, quente, senti que realmente não tinha entrado, e tudo escorreu no lençol, no meu cuzinho, e era bastante. Fomos um pouco mais para o lado do colchão e ele se deitou ao meu lado, satisfeito. Me abraçou. Eu me mantive em silêncio, olhando pro teto, com o corpo ainda úmido — mas agora de um gozo que não me envolvia.
Voltamos de madrugada. Ele me deixou em casa com um beijo doce na testa, e eu agradeci. Por fora, plena. Por dentro, devastada.
Deitei na minha cama sem dormir. Esperando amanhecer pra poder desabafar. Mas nenhuma amiga estava acordada — e essa não era uma história pra se contar por mensagem.
Acordei, era domingo à tarde, nenhuma amiga estava disponível, então chamei um amigo pra tomar cerveja. Um daqueles que já me conhecem há anos, que sacam tudo só de olhar.
No meio do segundo copo, eu desabei. Contei tudo. Os detalhes. As sensações. Ele me ouviu sério, mas com aquele brilho de riso preso no canto da boca.
Quando terminei, ele respirou fundo e disse:
— "Nem conheço o cara... mas tive dó dele agora. O cara com uma puta gostosa que nem você... e não tem pau. Coitado."
Eu ri. Riso de alívio. Riso triste. Porque, no fundo, eu também fiquei com dó.
Queria que fosse especial, sabe? Me preparei como se fosse um presente. Suas expectativas, foram frustradas. Você é Um Tesão de "Menina-Mulher" Linda, gostosa e com muita diplomacia, não deixou ele perceber. Parabéns pelo conto . Votadíssimo Bjos Marcelo Thadeu
Adorei seu conto, muito excitante
Sinceramente…..fiquei com muita dó do cara, porém admirando seu respeito e discrição.