Cecília aproximou-se de Lara, os lábios quase tocando o ouvido dela. “Você tá deliciosa”, sussurrou, sua voz rouca misturada ao calor do ambiente. Lara mordeu o lábio, puxando Cecília pela cintura até sentir suas curvas encaixarem com as dela.
Os beijos vieram intensos, no meio da pista, sob os olhares curiosos e o som da batida. Línguas se procuraram, mãos exploraram costas, coxas, curvas. A tensão crescia a cada roçar de pele, até que Lara segurou a mão de Cecília e a arrastou para fora da balada. Um carro de aplicativo, alguns minutos de olhares famintos, e logo estavam no quarto do motel.
Cecília encostou Lara na parede assim que entraram. Beijou seu pescoço com desejo, puxando o zíper do vestido, deixando-o escorregar pelas coxas dela. Lara gemeu baixinho, puxando o top de Cecília por cima da cabeça e deixando os seios dela à mostra.
Foram se despindo entre beijos e mordidas. As duas caíram na cama emaranhadas, Lara por cima, os cabelos caindo como cortinas ao redor do rosto. Ela desceu os beijos até os seios de Cecília, chupando cada um com vontade, enquanto os dedos escorregavam pela barriga e encontravam o centro úmido e quente entre as coxas.
Cecília arqueava o corpo, gemendo o nome de Lara, enquanto sentia os dedos dela entrarem com firmeza e ritmo. Lara sabia exatamente onde pressionar, como girar, como provocá-la até deixá-la à beira.
Depois, foi Cecília quem virou o jogo. Montada sobre Lara, ela beijou o corpo todo dela, lambendo devagar até encontrar o prazer entre as pernas da ruiva. Sua língua brincava com o clitóris, alternando entre sucção e movimentos circulares, levando Lara a segurar nos lençóis, tremendo, implorando por mais.
Elas se deram a noite toda. E, ao amanhecer, ainda nuas e entrelaçadas, trocaram sorrisos cansados e cúmplices. A noite na balada havia acabado, mas a lembrança dos corpos, do cheiro, do gozo — isso ainda ardia na pele.