Com cuidado, deslizou para fora da cama, indo até a varanda. O vento fresco trouxe o aroma do mar e um arrepio percorreu a pele dela. Quando Cecília despertou, sentiu a presença da namorada ao lado, observando-a com olhos quentes e um sorriso que prometia travessuras. — Bom dia… — murmurou, a voz ainda sonolenta, mas carregada de desejo.
Lara voltou para a cama, aproximando-se devagar, passando os dedos pelo braço de Cecília. Um beijo lento nos lábios, seguido de carícias pelo corpo ainda semi-coberto pelas cobertas, fez Cecília se arrepiar, lembrando cada instante da noite passada. — Não consigo parar de pensar… — disse Lara, deitando-se ao lado dela, os corpos se tocando. — Em você. Em nós.
O café da manhã podia esperar. Elas se levantaram, se vestindo com roupas leves, mas cada movimento era uma provocação silenciosa. Lara se inclinava para ajudar a ajustar a alça do vestido de Cecília, passando a mão pelo ombro nu, e Cecília respondia com sorrisos cúmplices, encostando-se mais perto, sentindo o calor da namorada.
Quando saíram para explorar a cidade, cada toque, cada roçar de corpos nas ruas estreitas e tranquilas, carregava tensão. Lara segurava a mão de Cecília, mas com pequenos apertos, leves empurrões contra a cintura, sussurros no ouvido que só Cecília podia ouvir. Ela mordiscava levemente a orelha dela enquanto caminhavam, arrancando suspiros baixos que se misturavam à brisa do mar.
No caminho até a praia, Lara encontrou uma desculpa para desviar Cecília por uma ruela mais isolada, entre pequenas casas e flores. Um beijo rápido na boca rapidamente se transformou em um toque mais íntimo; Lara passou a mão por baixo da blusa, acariciando os seios, enquanto Cecília se deixava guiar, os dedos explorando o cabelo da namorada, apertando-a com desejo contido.
Chegando à praia, o vento quente e o sol apenas começando a subir criaram o cenário perfeito. Elas se sentaram sobre uma toalha, afastando-se um pouco do movimento de turistas. Lara se inclinou sobre Cecília, deslizando as mãos pela cintura dela, descendo devagar pelas coxas, provocando-a, enquanto beijava os ombros, pescoço e colo. Cecília se arqueava contra ela, segurando a mão da namorada, encorajando cada movimento, mordendo o lábio inferior de desejo.
Mesmo em público, a tensão crescia, mas era um jogo de olhares, toques discretos e provocações sutis. Lara ria baixo, mordendo o lóbulo da orelha de Cecília, e esta respondia com um gemido contido, sentindo-se excitada e viva, sabendo que só elas compreendiam aquela intimidade silenciosa.
Quando voltaram à pousada, os corpos já estavam em chamas novamente. Lara não perdeu tempo: empurrou Cecília levemente contra a porta do quarto, rindo e a beijando com urgência, descendo a mão sob a blusa novamente, sentindo a umidade que se formava rápido. Cecília arqueou-se contra ela, os dedos passando pelos cabelos de Lara, puxando-a para mais perto. O dia apenas começava, mas a viagem prometia repetir, e até superar, a intensidade da primeira noite.
O sol já estava mais alto, e Lara e Cecília voltaram à suíte apenas para trocar de roupa. Lara escolheu um vestido leve, curto, que deixava as pernas à mostra, e Cecília se vestiu com um biquíni delicado coberto por um canga transparente. Mesmo sendo cedo, o calor do dia misturava-se ao calor que carregavam de dentro.
Enquanto Lara ajeitava a toalha na cama, Cecília se aproximou, passando a mão pela cintura da namorada, puxando-a contra si. — Sinto sua falta… — murmurou, olhando nos olhos de Lara. Ela sentiu a respiração da namorada se tornar irregular ao se aproximar, os corpos roçando de leve, provocando arrepios.
Decidiram descer para a praia particular que a pousada tinha acesso. A areia quente sob os pés deixava o clima ainda mais intenso, e cada passo lado a lado era acompanhado de pequenos toques: mãos se entrelaçando, braços envolvendo a cintura, ombros encostando, dedos que deslizam propositalmente sobre as costas e coxas da outra. Lara, em certo momento, segurou Cecília pela cintura, puxando-a para perto e deixando a boca encontrar a dela em um beijo longo e quente.
Cecília arqueou o corpo, passando os braços ao redor do pescoço de Lara, sentindo o calor e a firmeza da namorada. — Devemos parar com isso… — sussurrou entre beijos, embora o tom traísse sua vontade de continuar. Lara apenas sorriu maliciosa, deslizando a mão por baixo do biquíni de Cecília, acariciando lentamente o ventre e subindo pelas coxas, provocando calafrios e gemidos contidos da namorada.
Ela inclinou a cabeça, beijando cada curva que podia alcançar, os dedos deslizando e apertando onde sentia mais resposta. Cecília, ofegante, deixava-se guiar, pressionando-se contra Lara cada vez que esta explorava suas reações, deixando evidente o desejo pulsante mesmo em um cenário público, mas seguro, sem olhares de estranhos.
Quando voltaram à pousada, o calor entre elas estava insuportável. Lara empurrou Cecília contra a porta da suíte, deslizando as mãos sob a blusa dela e pelos quadris, enquanto a beijava com urgência. Cecília arfava, apertando os ombros da namorada, puxando-a para mais perto, sentindo o corpo todo reagir aos toques.
Lara passou a mão pelas coxas, acariciando e provocando, subindo lentamente, enquanto Cecília mordia o lábio inferior, arqueando as costas, quase implorando por mais. Cada toque era um aviso do que ainda estava por vir, e a tensão entre elas crescia, tornando impossível ignorar o desejo que queimava nos dois corpos.
O resto do dia seria um jogo constante de provocações: toques furtivos, beijos roubados, mãos explorando discretamente, sempre entre risos e olhares cúmplices. Era como se cada espaço da pousada e da praia fosse um palco para a intimidade delas, cada gesto carregado de erotismo e cumplicidade.