No cinema o tesão é dobrado



A luz suave do projetor piscava sobre as fileiras de poltronas antigas, lançando sombras dançantes na tela. O ar estava carregado de expectativa, um silêncio espesso cortado apenas pelo som abafado do filme — que ninguém ali parecia realmente assistir.

Lara, sentada na penúltima fileira, trocou um olhar rápido com Cecília. Havia algo selvagem ali, uma promessa silenciosa. Sem pressa, ela se levantou, caminhando até o corredor estreito. O salto dos sapatos ecoou na madeira, atraindo olhares. Quando voltou para o assento, Cecília já se inclinava para ela, o sorriso curvo nos lábios.

Lara abriu o casaco, revelando a cinta peniana ajustada à sua cintura — couro negro que contrastava com a pele quente e levemente arrepiada. Alguns murmúrios surgiram entre os espectadores, mas nenhum sinal de reprovação; pelo contrário, havia um ar cúmplice na escuridão.

Cecília se levantou, ajoelhando-se diante dela. As mãos deslizaram pela base do cinto, sentindo o peso e a firmeza do brinquedo. Um suspiro escapou dos lábios de Lara quando Cecília começou a provocá-la, roçando a ponta do acessório contra a própria boca, lenta, molhada, como se cada segundo fosse parte de um ritual de adoração.

— Senta — murmurou Lara, apontando para a poltrona ao lado.

Cecília obedeceu, ainda com os lábios brilhando. Lara se posicionou entre suas pernas, afastando-as com firmeza. As saias subiram num gesto rápido, revelando a calcinha rendada. Sem hesitar, Lara puxou o tecido para o lado e encaixou-se contra ela, sentindo o calor e a umidade recebendo cada centímetro.

O som abafado dos gemidos de Cecília se misturava ao leve ranger das poltronas. Algumas pessoas na sala se mexiam inquietas, respirando mais rápido; outras observavam fixamente, as mãos escondidas sob os casacos.

Lara aumentou o ritmo, o corpo se movendo em estocadas firmes, o couro da cinta roçando contra ela a cada investida. Cecília se agarrava aos braços da poltrona, a cabeça pendendo para trás, a boca aberta em um gemido que parecia engolir todo o ar do cinema.

Quando Cecília estremeceu, arqueando o corpo, um murmúrio coletivo percorreu a sala. Lara manteve o movimento até sentir o último tremor se dissipar. A tela continuava projetando imagens esquecidas, mas o centro de toda a atenção era aquele corpo ofegante sob ela.

Ao recuar, Lara ajeitou o casaco com um sorriso satisfeito. Foi então que os aplausos começaram — lentos, graves, crescendo até preencherem o ambiente. Não era apenas aprovação; era reverência.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


240260 - O final de Lara e Cecília - Categoria: Lésbicas - Votos: 1
240259 - O final do cinema? - Categoria: Lésbicas - Votos: 2
240258 - A continuação do cinema - Categoria: Lésbicas - Votos: 2
237124 - Lara, Cecília e Bianca – Noite Íntima - Categoria: Travesti - Votos: 4
236515 - Lara e Cecília – Noite de Balada - Categoria: Lésbicas - Votos: 2
235328 - Lara e Cecília se amando na cozinha - Categoria: Lésbicas - Votos: 2
235149 - A diversão pós balada - Categoria: Travesti - Votos: 5
235146 - Lara e Cecília a continuação - Categoria: Lésbicas - Votos: 3
235145 - As empregadas safadas - Categoria: Lésbicas - Votos: 5

Ficha do conto

Foto Perfil pedrinhocacete16
pedrinhocacete16

Nome do conto:
No cinema o tesão é dobrado

Codigo do conto:
240257

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
15/08/2025

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
0