Lara conduziu Cecília até o corredor central e a sentou na poltrona, as pernas dela ainda trêmulas do que havia acabado de acontecer no banheiro. O olhar de Lara varreu o pequeno grupo, parando em três mulheres sentadas na primeira fileira.
— Venham — disse ela, num tom que não deixava espaço para hesitação.
As três se levantaram, aproximando-se com passos lentos e olhares carregados de desejo. Cecília observava com um sorriso malicioso, as mãos já brincando com a barra da própria saia. Lara, sem cerimônia, retirou novamente o casaco e revelou a cinta peniana, ainda reluzente.
— Quem começa? — perguntou ela.
Uma das mulheres se ajoelhou diante dela imediatamente, segurando a base do acessório com firmeza. A boca quente envolveu a ponta num movimento lento, úmido, como se estivesse degustando algo raro. Lara soltou um suspiro rouco, mantendo os olhos fixos em Cecília, que observava tudo com um brilho excitado.
Enquanto isso, as outras duas se aproximaram de Cecília. Uma se inclinou para beijar seu pescoço, sugando a pele com intensidade, enquanto a outra se ajoelhou entre suas pernas, deslizando a língua por sua pele até encontrar o centro quente e latejante. Cecília soltou um gemido alto, a cabeça pendendo para trás, entregando-se completamente.
O ar do cinema estava carregado — respirações aceleradas, o rangido das poltronas, o som úmido e ritmado dos corpos em movimento. Lara alternava entre apreciar a visão de Cecília sendo devorada por prazer e segurar a cabeça da mulher que a chupava com devoção quase religiosa.
Quando Cecília alcançou o clímax, foi acompanhada por aplausos espontâneos da pequena plateia. Lara, ainda ofegante, puxou a mulher diante de si para um beijo profundo, enquanto Cecília ria baixinho, o rosto corado e os olhos brilhando.
— Acho que essa sessão vai precisar de uma parte três — disse Cecília, passando a mão pela coxa de Lara.
E nenhuma das presentes discordou.
Vontade de estar nesse cinema viu