O PECADO DO PADRE.

SIM, EU ESTAVA LÁ, ENCOSTADO À ARVORE, TENTANDO LER A BÍBLIA MAS MEUS PENSAMENTOS VOAVAM LONGE, TEIMAVAM EM IR PRA UMA LUGAR DISTANTE QUE EU NÃO CONHECIA, UM PAÍS DE SONHOS E DE IMAGENS APENAS SONHADAS, COM UM CORPO DE MULHER MAS QUE NA MINHA CABEÇA ESSA MULHER TINHA UM NOME E TINHA UM ROSTO, EU A CHAMAVA DE KÁTIA, ELA VIVIA NOS MEUS PENSAMENTOS, NOS MEUS SONHOS EPOVOAVA A MINHA IMAGINAÇÃO COM UMA PRESENÇA MUITO CONSTANTE, ERA A MINHA COMPANHEIRA, MAS INVISÍVEL PARA TODOS, SÓ EU A VIA E COM ELA ATÉ CONVERSAVA.
E COMO SE ATENDENDO A UM CHAMADO, ELA APARECE, NÃO A QUE EU IMAGINAVA E POR QUEM CLAMAVA, MAS A QUE ALI ESTAVA É UMA LINDA MOÇA DE CABELOS LONGOS, PELE CLARA TRAJANDO UM VESTIDO COMUM, UM ROSTO BONITO E UM SORRISO SUAVE NOS LÁBIOS. VEM POR UMA TRILHA QUE ACABA NO OUTRO LADO DO RIO E, DEPOIS DE OLHAR EM VOLTA COMEÇA LENTAMENTE A DESPIR-SE, A TIRAR SUA ROUPA E TODA ELA, ENTÃO NUA, ESPLENDOROSAMENTE NUA, NATURALMENTE, SE ADIANTA E ENTRA LENTAMENTE NA ÁGUA.
DE ONDE ESTOU SEI QUE NÃO POSSO SER VISTO DEVIDO A SOMBRA DA ÁRVORE, MAS MESMO ASSIM PROCURO ME ESCONDER MAIS UM POUCO ATRÁS DO TRONCO E DALI VEJO SEUS SEIOS FARTOS E DUROS APONTANDO PARA MIM COMO SE ME FITASSEM E O TRIÂNGULO ESCURO DOS SEUS PELOS APARADOS BAIXINHOS, COMO SE APENAS QUISESSEM ME MOSTRAR O QUE ELES TENTAVAM ESCONDER UM POUCO ABAIXO, MAS NÃO CONSEGUIAM.
A ÁGUA UM POUCO ACIMA DOS JOELHOS NADA OCULTAM AINDA E SUA MÃO APANHA UM POUCO DELA E DEIXA ESCORRER PELA BARRIGA PLANA, MOLHANDO AQUELES SEDOSOS PELOS E SE PERDENDO ENTRE SUAS COXAS.
AO CONTATO COM A ÁGUA SEUS SEIOS SE ERIÇAM E SE FAZEM MAIS PROEMINENTES FAZENDO COM QUE OS MAMILOS SALTEM PONTUDOS EM MINHA DIREÇÃO, COMO OLHOS A ME PROCURAR. MINHA CARNE TREME DE EXCITAÇÃO E MEU CONTROLE SE ESVAI, QUERO TIRAR OS OLHOS DELA, MAS NÃO CONSIGO, DEVO IR EMBORA MAS MINHAS PERNAS TAMBÉM NÃO ME OBEDECEM, O HOMEM ADORMECIDO EM MIM DESPERTA COM FORÇA, COM UM FURUR ATÉ ENTÃO DESCONHECIDO E ME DOMINA, O INSTINTO DE MACHO FALA MAIS ALTO QUE O SACERDÓCIO. DEIXO-ME FICAR ATRÁS DAQUELE TRONCO A ESPIONAR AQUELA GENTIL SENHORITA, QUASE MENINA MAS JÁ UMA FÊMEA LASCIVA, MEUS OLHOS NÃO PISCAM NÃO QUERENDO PERDER NENHUM DETALHE, ELA SE ADIANTA UM POUCO MAIS E LENTAMENTE, VAI SE ENTREGANDO À ÁGUA E SE ABAIXANDO DEIXA QUE A ÁGUA LHE ABRACE COMO EU QUERIA PODER ABRAÇÁ-LA, POR INTEIRA, ESCONDEDO-A DE MIM, TOMANDO-A TODA PARA SI, SÓ SUA CABEÇA PERMANECE À TONA, ELA COMEÇA A NADAR COM LANGOR E SE DIRIGE A ÁRVORE ENDE ESTOU OCULTO, TREMO E QUERO SAIR CORRENDO COM RECEIO DE SER PEGO TÃO SEM UMA DESCULPA PARA A ESTAR OBSERVANDO, MAS NÃO É NA MINHA DIREÇÃO QUE ELA VEM E SIM PARA UMA PEDRA QUE AFLORA NA BEIRADA DA MARGEM E QUASE PLANA AVANÇA PELA ÁGUA UM POUCO ADIANTE DE ONDE ESTOU, AI SIM, EU A TENHO POR INTEIRA E SÓ PARA MIM.
ESCONDO-ME MAIS AINDA OCULTANDO-ME ATRÁS DO LENHO E VEJO-A SAIR DA ÁGUA E SENTAR-SE SOBRE A PEDRA MORNA QUAL UMA SEREIA DAS ÁGUAS DOCES, ARRABANHA OS CABELOS JOGANDO-OS POR ENTRE OS DUROS SEIOS E DEPOIS LENTAMENTE DEIXA A MÃO PREGUIÇOSA APALPAR UM E DEPOIS O OUTRO SENTINDO A SUA RIGIDEZ, COM A FRIEZA DA ÁGUA ELES ESTÃO TÃO DUROS COMO A PEDRA EM QUE ELA SE SENTA, APERTA OS BICOS OS OLHANDO E SUA LÍNGUA LAMBE O LÁBIO NUM GESTO CARACTÉRISTIDO DE TESÃO. DEIXA-SE ESCORREGAR DEITANDO-SE E UMA DAS MÃOS DESCE PELA BARRIGA EM DIREÇÃO A VULVA QUE ESTÁ ENTÃO BEM VIRADA PARA MIM, SUAS PERNAS ABREM-SE LENTAMENTE, ME DANDO UMA VISÃO PRIVILEGIA DA TOTALIDADE DO SEU ESPLENDOR, A MÃO CHRGA AO PELOS ESCUROS E POR ELES DESCEM ACARICIANDO AS LATERAIS DA VULVA VOLUMOSA, APERTA AS DUAS CONTRA SI E DEPOIS OS DEDOS AGEIS BUSCAM SEU PONTO MÁGICO, AS FORMAS DOS QUADRIS PERFEITOS COMEÇAM A SE CONTRAIR, A SE CONTORCER, AOS POUCOS ENQUANDO OS DEDOS MANIPULAM SUA XOXOTA AQUELA FLOR RUBRA QUE ABRE SUAS PÉTALAS AO SOL E MOSTRA A MIM, SEU MAIS PROFUNDO ABSERVADOR O QUANTO ESTÁ ORVALHADA. COM AS PERNAS ABERTAS, CALCANHARES FIRMADOS NA PEDRA PERMITEM QUE SEUS QUADRIS AGORA SE ELEVEM BUSCANDO UM CONTATO MAIOR COM OS DEDOS QUE A ACARICIAM, TILINTAM, APERTAM E ATÉ PENETRAM UM POUCO NA SUA ABERTURA VAGINAL LHE DANDO UM PRZER INSÓLITO E INEBRIANTE... E EU ALI, PARADO, ESTÁTICO, APRECIANDO TUDO AQUILO, TESO E SEM OUSAR NEM ME TOCAR, RECEOSO DE QUE UM GEMIDO INOPORTUNO DENUNCIE A ELA MINHA PRESENÇA, MAS NÃO SUPORTANDO MAIS, ARISCO, E MINHA MÃO TAMBÉM DESCE À PROCURA DA MINHA PARTE MAIS DURA, LIBERTO-A NUM INSTANTE E MAL A TOCO ME DESFAÇO EM MIL PEDACOS DE MIM MESMO, SINTO-ME DERRETER POR DENTRO E O JATO É TÃO INTENSO E FORTE QUE PARECE ESTAR PONDO PRA FORA TUDO O QUE EU TINHA DENTRO, TUDO O QUE PROCURAVA SUFOCAR ATÉ AQUELE MOMENTO . QUEDO-ME ENTREGUE AQUELE GOZO SEM PRECEDENTES E, VEJO-A ESTREMECER, GRITAR BAIXINHO DEPOIS PASSAR A PEQUENOS GEMIDOS E TREMORES QUE VÃO DIMINUINDO ENQUANTO QUE DAQUELA RUBRA FLOR O NECTAR ESCORRE E CHEGA A SUAS NÁDEGAS., ENFIM ELA QUEDA-SE OFEGANTE SOBRE A PEDRA LISA SUA MÃO AINDA SEGURANDO O BICO DO PEITO QUE APERTAVA SEM PEIDADE.
NÃO GRITEI, SEI QUE NÃO GRITEI POIS É GRANDE O RECEIO DE SER SURPTREENDIDO POR AQUELA APARIÇÃO VINDA NÃO SEI DE ONDE, PERMANEÇO ESTÁTICO, ESPERANDO QUE OS TREMORES SE VÃO E QUE A GOSMA ACABE DE ESCORRER SOBRE MINHA BATINA, RECENTEMENTE LAVADA.
UM TEMPO DEPOIS ELA SE ATIRA NOVAMENTE À ÁGUA E NADA DE VOLTA A OUTRA MARGEM, VESTE-SE E DESAPARECE PELA TRILHA. FICO A PENSAR SE ELA REALMENTE EXISTIU OU SE FOI SOMENTE UMA APARIÇÃO, MAS...
DO CHÃO ONDE INADVERTIDAMENTE CAIU, A MINHA BÍBLIA AINDA ABERTA CONTEMPLA MEU OBSENO PECADO.