Desejos compartilhados

Desejos Compartilhados
Cláudia e Marcos estavam casados há mais de vinte anos. O casal maduro, ambos na casa dos cinquenta, ainda mantinha uma chama viva, mas ultimamente sentiam que a rotina pedia algo novo, algo que reacendesse a paixão de forma intensa. Foi numa noite quente, após algumas taças de vinho, que Marcos confessou a Cláudia sua fantasia: vê-la com outro homem, sentir o prazer de compartilhar sua esposa enquanto participava ativamente. Para sua surpresa, Cláudia, com um sorriso malicioso, admitiu que a ideia a excitava.
Decidiram tornar a fantasia realidade. Após algumas conversas, encontraram Lucas, um homem mais jovem, charmoso, com um corpo atlético e uma energia que prometia noites inesquecíveis. Ele foi convidado para um jantar em sua casa, e o clima já estava carregado de expectativa antes mesmo de começarem.
Cláudia estava deslumbrante. Vestia um vestido preto justo que realçava suas curvas generosas, os cabelos soltos caindo sobre os ombros, e um perfume que parecia convidar ao pecado. Marcos, elegante em sua camisa de linho, não conseguia tirar os olhos dela, mas também sentia um calor diferente ao notar os olhares de Lucas. O jantar transcorreu com risadas, toques sutis e conversas carregadas de duplo sentido. Cada gole de vinho parecia derreter as barreiras.
Após o jantar, sentaram-se no sofá da sala. Cláudia, no centro, tinha uma mão de Marcos em sua coxa e a outra de Lucas roçando levemente seu braço. O ar estava elétrico. Marcos, com a voz rouca, quebrou o silêncio:— Querida, por que não mostra a Lucas o quanto você é especial?
Cláudia sorriu, inclinando-se para beijar Marcos com paixão, a língua dançando em um ritmo lento e provocante. Lucas observava, o desejo evidente em seus olhos. Então, ela se virou e puxou Lucas para um beijo igualmente ardente, enquanto Marcos acariciava suas costas, descendo as mãos até a cintura dela. Ele sentia o coração disparado, uma mistura de ciúme e excitação que o consumia.
— Vamos para o quarto — sussurrou Cláudia, levantando-se e puxando ambos os homens pela mão.
No quarto, a luz suave dos abajures criava sombras sensuais nas paredes. Cláudia se livrou do vestido, revelando uma lingerie vermelha que abraçava seu corpo com perfeição. Marcos se aproximou, beijando seu pescoço enquanto desabotoava a camisa de Lucas, ajudando-o a se despir. Ele queria participar, preparar o terreno para o que viria. Lucas, agora sem camisa, puxou Cláudia para si, suas mãos explorando os seios dela por cima do sutiã. Marcos, de joelhos, deslizou a calcinha de Cláudia lentamente, beijando suas coxas e sentindo o calor que emanava dela.
— Você está tão linda assim... — murmurou Marcos, olhando para a esposa com admiração enquanto Lucas a abraçava por trás, suas mãos agora livres para explorar cada centímetro do corpo dela.
Cláudia gemeu baixo quando Lucas começou a acariciá-la entre as pernas, seus dedos habilidosos encontrando o ponto exato que a fazia estremecer. Marcos, ainda de joelhos, beijava o ventre dela, suas mãos ajudando a guiar Lucas, que agora a penetrava com os dedos, lentamente, enquanto Cláudia se contorcia de prazer. O marido sentia o próprio desejo pulsar, excitado ao ver a esposa tão entregue.
— Quero você... os dois — disse Cláudia, a voz carregada de desejo.
Lucas a guiou até a cama, deitando-a de bruços. Marcos, ao lado, acariciava os cabelos dela, sussurrando palavras de incentivo.— Você quer isso, não é, amor? — perguntou ele, os olhos brilhando de excitação.— Quero... quero muito — respondeu ela, arqueando o corpo.
Lucas, agora completamente nu, posicionou-se atrás de Cláudia. Ele preparou o momento com cuidado, usando um lubrificante que Marcos havia deixado na mesinha de cabeceira. Cláudia gemeu alto quando Lucas começou a explorá-la, primeiro com os dedos, depois, lentamente, com algo mais. Marcos segurava a mão dela, beijando-a com ternura, mas seus olhos não desgrudavam da cena: sua esposa, completamente entregue, sendo possuída de uma forma que ele nunca havia experimentado com ela. O sexo anal, algo que Cláudia sempre reservara para momentos especiais, agora era compartilhado com Lucas, e ela parecia adorar cada segundo.
— Isso, amor, aproveita... — dizia Marcos, sua voz tremendo de excitação enquanto ele acariciava os seios dela, ajudando-a a relaxar ainda mais. Cláudia gemia alto, os sons ecoando pelo quarto, uma mistura de prazer e entrega. Lucas mantinha um ritmo firme, mas cuidadoso, enquanto Marcos se inclinava para beijá-la, suas mãos agora descendo para estimular Cláudia ainda mais, tocando-a onde sabia que ela mais gostava.
O prazer de Cláudia era contagiante. Ela alcançou o clímax com um grito abafado, o corpo tremendo enquanto Lucas a segurava firme. Marcos, completamente envolvido, sentia o próprio desejo chegar ao limite só de assistir. Quando Lucas terminou, Cláudia se virou, puxando Marcos para um beijo intenso, como se quisesse mostrar a ele o quanto aquilo a havia satisfeito.
A noite não terminou ali. Cláudia, ainda ofegante, puxou Marcos para a cama, querendo agora senti-lo, enquanto Lucas observava, recuperando o fôlego. O casal se entregou um ao outro com uma paixão renovada, como se a presença de Lucas tivesse reacendido algo primal entre eles. Cada toque, cada gemido, parecia carregar anos de cumplicidade misturados com a excitação do novo.
Quando finalmente se deitaram, exaustos, Cláudia aninhou-se entre os dois homens, um sorriso satisfeito nos lábios. Marcos acariciava seu rosto, sentindo-se mais conectado a ela do que nunca. A fantasia havia se tornado realidade, e o desejo compartilhado só fortalecera o laço entre eles.