Pele e promessa- Achegada ao espaço de massagem

A Chegada ao Espaço de Massagem
O carro seguia pelas ruas silenciosas da cidade, enquanto Marina mantinha os olhos voltados para a janela, mas os pensamentos giravam por dentro como um turbilhão quente. O robe esvoaçava sobre a lingerie colada ao corpo, e mesmo sentada ao lado de Fernando, sentia-se despida, exposta. Não por vergonha — mas pela entrega.

Fernando mantinha a mão repousada sobre sua coxa, os dedos traçando círculos lentos, como se desenhasse o que ainda estava por vir. O silêncio entre eles era confortável, carregado de expectativa.

Ao chegarem, Marina sentiu o coração acelerar. A fachada do local era discreta, sem letreiros. Um pequeno interfone à porta, que Fernando acionou com naturalidade.

— Boa noite, podem subir — disse uma voz grave e gentil.

O ambiente que os aguardava no andar de cima era surpreendente. Iluminação baixa, com pontos de luz âmbar espalhados pelo teto. O aroma de incenso suave preenchia o ar. Havia plantas, tecidos leves nas paredes, música instrumental com batidas lentas e sensuais. Era um espaço preparado não só para relaxar, mas para despertar sentidos.

Rafael os esperava ao fundo da sala. Estava de camisa branca de linho, com as mangas arregaçadas, os pés descalços. Tinha pouco mais de quarenta anos, corpo atlético, barba por fazer e olhos que transmitiam segurança e calor. Cumprimentou os dois com serenidade.

— Marina… Fernando. Sejam bem-vindos.

Ela retribuiu o sorriso, sentindo um leve rubor nas bochechas. Aquela era a primeira vez que outro homem a olhava com desejo na presença de seu marido — e não só era permitido, como incentivado.

— Obrigado por nos receber — disse Fernando, olhando para Marina. — Ela está linda, não?

Rafael concordou com um gesto suave.

— Está maravilhosa. E esta noite é dela.

Ele indicou uma cadeira ao lado da marquesa de massagem.

— Se quiser assistir, Fernando, sinta-se à vontade. Ou participar, quando sentir que é o momento certo.

Marina permaneceu em pé, sem saber ao certo o que fazer. Fernando se aproximou por trás, tirou delicadamente seu robe, revelando a lingerie negra. Rafael a observava com atenção — não com pressa, mas com reverência. Seu olhar respeitava cada curva, cada linha da maturidade de Marina como se ela fosse uma obra de arte viva.

Ela subiu na marquesa, deitou-se de bruços. As luzes ao redor se suavizaram ainda mais. O tecido do lençol era morno, confortável. O som de uma garrafa de óleo sendo aberta ecoou sutilmente, seguido do aroma doce e levemente picante que encheu o ar.

As mãos de Rafael pousaram sobre suas costas com suavidade. Os primeiros toques foram longos, lentos, quase tímidos. Deslizaram pelos ombros, pelas laterais da coluna, aquecendo a pele com óleo quente. Marina fechou os olhos e deixou escapar um suspiro.

A massagem começava técnica, profissional — mas com algo mais. Havia intenção em cada movimento. Ele tocava não apenas músculos, mas também segredos.

— Está tudo bem? — perguntou ele, com a voz baixa.

— Está… muito mais do que bem — ela sussurrou, sentindo o calor crescer entre as coxas.

Fernando observava em silêncio, sentado a poucos passos. Seus olhos acompanhavam as mãos de Rafael. O modo como ele deslizava pelas nádegas de sua esposa, agora semi-expostas. O modo como Marina se arrepiava ao toque nos quadris, nos tornozelos, na curva da lombar.

Com um gesto, Rafael puxou delicadamente a lingerie até a metade das nádegas, revelando a pele alva. As mãos continuaram, circulando, pressionando. Marina gemeu baixinho, e Rafael sorriu discretamente.

— Você tem uma energia linda — disse ele, com os dedos escorregando pela parte interna das coxas. — E está completamente aberta.

Ela não respondeu. Apenas arqueou um pouco o quadril, inconscientemente, oferecendo-se ao toque.

Fernando se levantou. Seus olhos encontraram os de Marina. Ela assentiu levemente. Era o sinal que ele precisava.

A noite estava apenas começando. E os corpos já começavam a vibrar em sintonia.