Eu Vi Tudo, Elisa! 3



A festa de aniversário da filha de Elisa marcou o nosso primeiro beijo. Foi completamente inesperado. Eu já não a chantageava mais havia semanas e, por mais que eu batesse punheta toda noite olhando as fotos safadas que ela tinha me mandado pelo WhatsApp, eu sabia que ela era comprometida. Minhas chances eram praticamente zero.

Cheguei com a Lilian, minha ficante oficial. Mal pusemos o pé na casa e já dei de cara com os mesmos rostos de sempre. Cumprimentei todo mundo meio no automático até que a vi na cozinha. Caralho. Elisa estava uma verdadeira gata: vestido preto coladíssimo, cabelo preso num coque frouxo, decote quase criminoso, peitos querendo pular pra fora, rabão empinado marcando cada curva do tecido. Os amigos da filha babavam descarado, e ela adorava. A safada me olhou de relance e fingiu que eu era invisível. Eu, claro, não consegui tirar os olhos dela nem por um segundo.

E a cabeça não parava de voltar naquela cena: o dia que flagrei ela de joelhos na cachoeira, chupando o moleque com vontade. A forma como limpou o canto da boca com as costas da mão, o olhar de pânico quando cruzou com o meu. Aquilo me perseguia.

— Que bom que você veio! — Luana me abraçou forte. Lilian morreu de ciúmes ali do lado, mas engoliu seco.

Lilian era bonita, tinha minha idade, gente fina. Só que zero tesão, zero química. Papo raso, beijo sem graça e ela fugindo de qualquer coisa que pudesse terminar em sexo. Eu, com o fogo que eu estava, só pensava em foder 24 horas por dia. Por isso meus olhos grudarem no corpo de Elisa não era mistério pra ninguém — muito menos pra ela.

A noite foi esquentando. De repente a coroa que sempre posava de mãe certinha atravessou a sala rebolando aquele rabo enorme e se jogou no meio da rodinha dos jovens, copo de caipirinha na mão, cabelo já meio solto.

— Enche o meu também, amor! — gritou, já no quarto copo.

Em meia hora todo mundo estava bêbado pra caralho. Foi quando Luana bateu palma:

— Verdade ou desafio, quem correr paga prenda!

Sentei do lado da Lilian, mas meus olhos estavam pregados em Elisa, bem na minha frente, pernas cruzadas, vestido subindo pelas coxas grossas.

As primeiras rodadas foram leves. Depois veio o veneno:

— Já transou no carro?
— Já deu pra dois ao mesmo tempo?
— Qual foi a coisa mais proibida que você teve vontade de fazer?

Elisa respondeu tudo com aquele sorrisinho de quem sabe que é gostosa. Quando caiu a pergunta proibida, ela deu uma risada rouca, tomou um gole longo e soltou, olhando direto nos meus olhos:

— Chupar um garoto bem mais novo numa cachoeira… com risco de alguém me pegar no flagra.

A sala explodiu em gritaria. Eu senti o pau latejar tão forte que precisei cruzar as pernas pra não dar bandeira. Ela lambeu o sal do copo devagar, sem tirar os olhos de mim. Sabia exatamente o que estava fazendo.

Alguém a desafiou a tirar o salto. Ela se levantou cambaleando de leve, tirou um pé de cada vez, os sapatos caros caindo no chão com um toc seco. Voltou a sentar descalça, pés branquinhos, unhas vermelhas perfeitas.

O cheiro subiu na hora: perfume caro misturado com o calor de pele que passou o dia inteiro fechada no salto. Um cheiro doce, forte, de mulher. Meu pau, que já estava duro, agora pulsou com tanta força que quase gozei na calça.

Ela percebeu. Enquanto respondia o próximo desafio, esticou a perna como quem ajeita a postura e roçou o pé descalço de leve na minha canela. Só um toque. Mas foi o bastante pra eu sentir o sangue ferver.

Sorriu de canto de boca, aquele sorriso de quem manda na porra toda, e voltou a beber como se nada tivesse acontecido.

Naquela noite eu não tentei mais nada. Mas eu sabia: agora era só eu querer de verdade que aquela coroa safada, que se fingia ser santa, ia se abrir inteira pra mim.

E essa certeza me deixou louco o resto da festa.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Eu Vi Tudo, Elisa! 3

Codigo do conto:
248919

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
10/12/2025

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