Quando cheguei à piscina, o sol já estava forte. Ângela estava lá dentro, nadando devagar, o cabelo molhado grudado nas costas, o biquíni ainda mais ousado agora que estava encharcado. O tecido ficava quase transparente, marcando cada curva, cada volume. Ela me viu e acenou, sorrindo.
— Demorou, hein, preguiçoso? A água está uma delícia!
Eu não sou daqueles caras super malhados de academia — meu corpo na época era de quem joga bola com os amigos de vez em quando, jovem, forte nos ombros e nas pernas, mas com uma barriguinha discreta de quem gosta de cerveja. Tirei a camiseta e entrei na piscina de shorts, sentindo o olhar dela percorrer meu peito, minha barriga, descendo até a volume que já começava a crescer de novo.
Nadamos um pouco, conversando sobre besteiras, mas logo a brincadeira começou. Ela jogava água em mim, eu revidava, ríamos como se fôssemos adolescentes. Em um momento, ela virou de costas, fingindo fugir, e eu me aproximei por trás. Meu pau já estava duro como pedra. Sem pensar duas vezes, abaixei o shorts só o suficiente e encostei nele, roçando a cabeça latejante entre as nádegas dela, por cima do tecido fino do biquíni.
Ela parou na hora, mas não se afastou. Pelo contrário: empinou um pouco mais, pressionando contra mim.
— Seu safado… — sussurrou, a voz rouca de tesão.
Eu gemi baixo, segurando na cintura dela, esfregando devagar. Foi quando levantei o olhar e vi: o vizinho, Seu Roberto, um viúvo de uns cinquenta e poucos anos, estava na varanda da casa ao lado, tomando café, e olhando diretamente para nós. Ele não se escondia — apenas observava, imóvel, com uma expressão que eu não conseguia decifrar.
Ângela também percebeu. Virou a cabeça de leve e viu. Em vez de parar, ela sorriu maliciosa. Deslizou a mão para trás, por baixo da água, e segurou meu pau já exposto. Começou a me punhetar devagar, com firmeza, os dedos experientes apertando na medida certa.
— Deixa ele olhar… — murmurou ela, sem tirar os olhos do vizinho por um segundo. — Vai ser nosso segredinho.
Eu quase gozei na hora. A sensação da mão dela, quente mesmo dentro da água fria, o risco de estarmos sendo vistos, o rabão dela ainda encostado em mim… era demais. Ela acelerou o ritmo, olhando fixamente para Seu Roberto, que agora nem disfarçava mais — tinha até se inclinado um pouco na grade da varanda.
Mas antes que eu explodisse, Ângela soltou meu pau de repente, deu uma risadinha baixa e nadou até a escada.
— Vamos sair, tá ficando muito quente aqui — disse em voz alta, como se estivesse falando só do sol.
Ela subiu os degraus devagar, de propósito. A água escorreu pelo corpo, o biquíni grudado marcando tudo: os seios balançando a cada passo, a calcinha enfiada no rego da bunda perfeita, aquele rabão empinado e redondo se exibindo sem pudor. Ela sabia que o vizinho estava vendo cada detalhe — e eu também.
Eu a segui logo atrás, o pau ainda duro apontando no shorts molhado, sem me importar mais com nada. Quando chegamos na área coberta, ela se virou para mim, os olhos brilhando de tesão puro.
— Agora é a nossa vez de verdade, meu afilhado… sem plateia, só nós dois.
E me puxou para dentro de casa, o rabão ainda balançando na minha frente, me guiando para o que viria a seguir.