Para sempre: Meu pai, meu homem ( Parte 1)



Me chamo Rosana, morena, cabelos pretos curtos, na altura do ombro. Tenho uma cintura fina, quadril largo, gluteons generosos com muita carne e seios medios. Tido isto, a historia que vou contar não é nada convencional. Vou contar como uma relação de pai e filha virou também uma relação de homem e mulher.

Tudo começou em meados de 2010 quando fui visita-lo no interior da paraiba. Na epoca eu tinha 32 anos, e meu pai 49 anos, estava proximo de fazer 50.

Lembro que assim que desço do carro dou de cara com a casa onde passei boa parte da minha vida, ela era de construção simples, de paredes caiadas e telhas antigas.

Rapidamente me despertou varias memórias, mas antes que elas tomassem conta de mim, ele apareceu. Pele morena bronzeada do sol, de cabelos grisalhos foi logo abrindo os braços me envolvendo num forte abraço.

Senti as mãos dele pesada, um pouco áspera, manchadas de tempo colando nas minhas costas. Eu vestia uma camisa verde de alcinha e um short bege curto deixando bem visiveis minhas coxas morenas torneadas.

Ele vestia uma camisa branca de botões com metade abotoada e outra não, mostrando um pouco do peito dele e uma bermuda jeans azul.

Entramos em casa e como de costume passamos a tarde conversando, antes dessa visita a ultima vez que tinhamos nos visto pessoalmente tinha sido quase 5 meses atrás.

Praticamente nos víamos duas vezes ao ano. Eu, muito ocupada com meu trabalho na capital e com a minha rotina acabava deixando ele de lado, esquecendo ele.

Meu pai tinha me criado sozinho quase a vida inteira, pois minha mãe partiu cedo devido a uma grave doença. Então ele se desdobrava trabalhando em roças, em obras e até em ferros-velhos, sem nunca permitir que faltasse a mim o que ele próprio nunca tivera: estudo, comida, e futuro.

E acabou dando certo, pois naquela altura da minha vida com 32 anos,eu era bem sucedida profissionalmente, casa propria, casada há anos onde tinhamos uma relação até certo ponto estavel se pegarmos o tempo que estavamos juntos. sem falar que ele tinha sido praticamente o único homem que tive na vida, os anteriores foram ficantes da adolescência.

Bom, fiquei com ele até domingo de manhã, tinha chegado no sabado a tarde. Quando foi a tarde parti, entrei no carro e fiquei olhando pelo retrovisor ele parado no portão acenando com uma das mãos me dando tchau.

E quanto mais a figura dele se distanciava mais algo dentro de mim me incomodava. Eu comecei a sentir que devia ao meu pai muito mais que visitas esparsas e transferências de dinheiro.

Devia-lhe presença. Devia-lhe tempo.Devia-lhe o que o dinheiro nunca poderia comprar: companhia.

Fiquei com aquele incomodo durante toda a semana, então enquanto jantava com meu marido eu falei:

“Gui”

Ele levantou os olhos, percebendo o tom diferente e perguntou:


— Aconteceu alguma coisa? perguntou ele

Então eu falei que iria ficar um tempo fora, ele arregalou os olhos e perguntou para onde eu iria.

Comecei a explicar meu sentimento que não estava me sentindo bem da forma como eu agia com meu pai, Ele entendeu, só se assustou mesmo quando eu disse que não sabia exatamente quanto tempo eu passaria no interior.

Mas de fato eu realmente não sabia quantos dias ficaria por lá e a preocupação do meu marido era com os negócios, como ficaria sem mim.

Porém eu já tinha me preparado e superado essa questão partir para o interior novamente,agora com uma mala do lado do passageiro.

Dessa vez, diferente das outras vezes, não avisei ao meu pai que iria.Assim que cheguei, desci do carro e fui tirando os óculos escuros procurando por ele.Foi quando eu vi ele sentado na varanda.

Ele me olhou como se tivesse visto um fantasma em seguida disse:
— De novo por aqui, menina?
— E por um tempo — respondi

Ele ficou me olhando sem entender bem o que eu queria dizer, então eu expliquei que iria passar um tempo com ele.

Ele resmungou, disse que não precisava, mas eu sabia que era da boca para fora, que ele estava feliz com a minha presença prolongada e não demorou muito para ele demonstrar isso.

Na manhã do dia seguinte, acordei ouvindo som de radio ao fundo. Do jeito que acordei com os cabelos soltos e meio bagunçados, vestindo um baby doll preto de renda que moldava de forma suave as curvas do meu corpo, eu me levantei
Fui andando com os pés descalços e encontrei ele sentado na varanda com um radio do lado
— Já acordado, pai?
— Aqui o dia começa cedo, minha filha. Ele respondeu sem tirar os olhos da estrada empoeirada.

Eu caminhei até ele e sentei ao lado, encostando meu corpo no dele, em seguida agarrei o braço dele e falei:
— Nossa!! Como tá velho esse radinho, será que já não passou da hora de ter um novo?

Ele virou o rosto devagar, e o sorriso foi se abrindo, manso.


— Não, esse é um companheiro de longa data. Vai ficar comigo até o fim. — ele disse aquilo enquanto fazia um carinho de leve no radio que descascava de tão velho.

Olhei pra ele e tive vontade de dizer: “não se preocupe,o radinho não será sua única companhia, agora o senhor tem a mim”

Mas não falei, apenas apertei o braço dele com mais força e encostei minha cabeça no ombro dele.


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Comentários


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lozo Comentou em 17/12/2025

Que reencontro gostoso e que sensibilidade dessa filha em reconhecer que o pai precisava de um pouco mais de sua presença e companhia. Os filhos quando realmente amam os pais, não querem nunca ficar tanto tempo tão longe deles. votado e aprovado

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gatabisolteira Comentou em 16/12/2025

Delicioso!

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thiagopo77 Comentou em 16/12/2025

Votado e confesso que muito curioso pra saber os acontecimentos posteriores.




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Ficha do conto

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h2felix

Nome do conto:
Para sempre: Meu pai, meu homem ( Parte 1)

Codigo do conto:
249420

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
16/12/2025

Quant.de Votos:
13

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