Para sempre: meu pai, meu homem ( parte 5 )



No dia seguinte eu passava um pano sobre a mesa, distraída, cantarolando qualquer coisa. Meu pai, sentado na cadeira de balanço, lia o jornal — mas seus olhos estavam inquietos.

O movimento que eu fazia com o pano, o modo como o tecido da blusa colava nas costas por causa do suor leve, o cabelo preso às pressas com um lápis, o short verde limão apertado desenhando meus os glúteos enormes.Sentia que tudo isso o prendia de algum jeito que eu não entendia.

E eu pensava: “será se ele ta encantado por ver a casa outra vez habitada por uma mulher”

De vez em quando, ele desviava o olhar para o chão e eu continuava pensando: ”Será se é orgulho de me vê crescida, dona de si”

Então sorri pra ele e falo algo, mas ele parecia perdido em outro mundo

— Pai, o senhor ouviu o que eu disse?

A minha voz trouxe de volta.

— Hein? O quê? respondeu ele.
— Que eu pensei em ir na dona Nilda(uma vizinha próxima) ver se ainda tem uns produtos de limpeza, o nosso acabou e não quero ir na mercearia só para comprar isso

— Aah? talvez ela tenha sim
— Então eu vou lá, respondi
— Espera, eu vou com você

Eu abri um sorriso, foi a primeira vez que via ele disposto a sair sem que eu insistisse. Chegando lá fomos recebidos por seu Amaro(esposo de dona Nilda).
Homem falador, dono de uma risada escandalosa, adorava relembrar casos antigos da cidade.

Na varanda simples, algumas cadeiras de madeira já esperavam os visitantes. Recebeu-os com entusiasmo, oferecendo café e cuscuz. Aceitamos a hospitalidade deles e nos servimos.

Meu pai ficou sentado e começou a conversar com seu Amaro. Enquanto eu e dona Nilda ficamos um pouco mais afastadas.

Então ela começou a falar:

— Minha filha… você se tornou uma mulherão hein bença a Deus
— Obrigada dona Nilda rsrs

E conversa vai, conversa vem...

— Olha, seu pai sempre foi um homem de fibra. Quantas vezes eu vi esse homem recusar-se a comprar para si uma roupa melhor, só pra guardar o dinheiro e pagar suas apostilas. E aquele sol quente, ele ficava no batente até mais tarde, suando, suando… tudo pra que você tivesse estudo.

A voz da senhora era doce, mas cada palavra parecia ecoar dentro de mim como uma revelação. Olhei de longe para o meu pai, vendo-o rir de alguma piada simples que ouvia, como se nada tivesse acontecendo

— Eu me lembro… — continuou dona Nilda, ajeitando os óculos — …que uma vez seu pai deixou de comprar uma bota nova, porque a sua tinha furado.

Aquela lembrança foi a gota. Desviei os olhos, piscando rápido para conter as lágrimas. Era sempre dificil para mim saber de tais sacrifícios do meu pai.De repente todo o sucesso que havia conquistado, a vida confortável, parecia ter uma raiz ali, na dureza e na renúncia dele

Sem avisar, eu me aproximei dele, coloquei a mão no ombro dele e sentei em seu colo. Fiquei sentada de ladinho. Ele me olhou com cara de supresa. Não foi um gesto de improviso, nem de brincadeira. Foi um gesto pesado de emoção, silencioso, mas cheio de significado. O meu corpo repousava sobre o dele como quem dizia: “Obrigado. Eu sei o que você fez por mim.”

Ele ficou estranho, todo duro

— O que foi, menina? — murmurou ele, quase num sussurro, a voz meio embargada.

Enquanto uma onda de gratidão me invadia eu tinha que lidar com a minha vestimenta(uma saia verde limão) curta que insistia em subir.Então comecei a me mexer, a me movimentar, dando alguns leves solavancos no colo do meu pai.

Enquanto isso, seu Amaro falava sem parar sobre as histórias de antigamente.

— Rapaz, você lembra daquele briga feia na cidade, lá em meados de 80 e pouco? — ria, batendo a mão na mesa
— Lembro sim… — respondeu meu pai com a voz falhando.

Então mais uma vez eu ajeitava a perna tentando fazer a saia baixar mais uma vez. Senti meu pai prendendo a respiração, olhei pra ele e falei no ouvido dele:

— O senhor ta bem? Eu tou muito pesada? quer que eu levante?

Ele alisou minha coxa e disse:
— Não, ta tudo bem minha filha, pode ficar.
— E você, Rosana? — perguntou seu Amaro, rindo. — Tá gostando de ficar aqui no interior de novo?
— Muito! — respondi animada, mexendo outra vez sobre o colo do meu pai.
— Tá sendo ótimo cuidar do pai.

Dali em diante meu pai virou um coadjuvante, participando das conversas de forma monossílabos. Saímos de lá já a noite, acabei nem fazendo o que eu iria fazer, deixei para o outro dia.

Apenas tomei banho, jantei e fiquei na sala assistindo televisão. Para minha surpresa meu pai resolveu ir deitar mais cedo.Fiquei intrigada, pois nas ultimas noites ele tinha ficado até tarde ouvindo musica no seu radinho.

“Ele deve ta cansado” pensei né

Bom, as horas foram passando, ficando cada vez mais tarde, a novela passione tinha acabado de terminar. Desliguei a televisão e passei a ouvir apenas o som do vento e o ranger da madeira, até que percebi algo diferente.

Era um barulho estranho, fiquei intrigada e movida pela curiosidade e preocupação por meu pai, entrei silenciosamente no corredor até chegar perto do quarto dele. Para minha supresa, a porta encontrava-se entreaberta, normalmente quando ele ia deitar,ele fechava.

Cheguei perto da porta, encostei meu ouvido e percebi que o som estranho via de lá

Empurrei a porta de leve, foi o suficiente para ver meu pai sentado na cama com o short cinza desgastado na altura da coxa. Ele estava se masturbando, olhos fechados, expressão de concentração e alívio.

Fiquei em choque. "como assim, gente do céu" pensei. Não é todo dia que você vê a piroca do seu pai, e muito menos dura daquele jeito.

Mas aos poucos o choque inicial de vê-lo nu, de pau duro, batendo uma punheta foi dando lugar à compreensão. Naquele momento eu percebi que aquele homem na minha frente não era apenas meu pai, mas também era um homem solitário, privado de companhia e afeto há anos, buscando apenas uma forma de alívio natural.

Enquanto eu olhava para ele distante, concentrado no seu ato, eu ia deixando de lado a vergonha, o escândalo. Sim, ele era meu pai, mas também era humano que tinha suas necessidades. Era como se um respeito silencioso, como quem observa uma necessidade íntima de alguém que ama e se preocupa fosse tomando conta de mim.

Então resolvi ir embora, fui fechando a porta devagar, respeitando a privacidade e o momento dele, mas antes de ir escutei um sussurro

— Aaah meu amor…é pra você — murmurou ele

Já no meu quarto, deitada na cama fiquei refletindo sobre a cena que eu tinha acabado de presenciar.

"Coitado de painho, a quanto tempo ele não tem uma mulher? Nem consigo imaginar como deve ser dificil viver assim. Entendo que precise disso, mas quem será esse amor ? será se ele está lembrando do seu antigo amor?"

“Ai pai, eu sabia, o senhor precisa de companhia. De alguém que esteja com senhor de verdade. Que seja mais do que eu possa ser”

Nos dias seguintes voltei a reparar ele diferente, no modo como me olhava, parecia que ele reparava em cada detalhe, como o modo que eu mexia no cabelo, o meu jeito de rir, a curva do pescoço, o brilho dos olhos.

Também notava ele cada vez mais distraido, disperso, perdido em pensamentos que eu não fazia ideia do que seriam. Porém, o mais revelador aconteceu a noite, quando assistíamos a novela “passione” juntos.

Estava tudo escuro apenas a televisão iluminava a sala.Eu estava sentada ao lado dele. Vestia uma camisola clara, curta, que subia alguns centímetros sempre que eu me mexia, revelando mais da minha pele alva e bem cuidada.

Então notei um olhar descuidado dele em direção as minhas coxas e pernas. Pensei comigo mesma: “Será se eu tou vendo coisa? preciso confirmar”

Então tive uma ideia, me inclinei de leve para frente, buscando um creme que eu tinha deixado sobre a mesa de centro, então senti o olhar dele ainda mais fixo em direção a minha bunda.

Voltei-me para ele com um sorriso dizendo:
— Vai acabar esquecendo da novela desse jeito.

Ele engoliu em seco, pego no flagra, o rosto corando como de um menino. Tentou rir, mas o riso saiu amarelo, nervoso, sem disfarçar.

Estranhamente eu ri também, um o riso que não carregava malícia, nem desprezo — havia uma curiosidade suave, um ar de cumplicidade

Eu não conseguia explicar por quê, mas aquele olhar dele era diferente. Não era vulgar, não era apenas desejo bruto. O queimar nos olhos dele tinha peso e ternura, um tipo de adoração que nem meu próprio marido, em anos de casamento, fora capaz de me dar. Era como se ele, com o silêncio, dissesse coisas que nenhum homem antes ousará dizer.

A verdade é que depois daquele dia eu me vi pensando cada vez mais nos olhares dele. Havia algo neles que me deixavam inquieta e fascinada ao mesmo tempo. Não era apenas desejo físico; havia atenção, cuidado e intensidade.

Era como se cada gesto meu tivesse importância genuína para ele. Eu tentava entender o que aquilo significava e como lidar com aquilo

Em uma manhã enquanto preparava café, sem querer vi pelo reflexo do vidro da janela meu pai me observando. Eu estava vestida de babydoll cor vinho, minha bunda mal cabia naquela peça.

Ele não olhava apenas para minha bunda, olhava para minha figura, me olhava por inteira, então pensei:

"Nossa, ele ta me olhando de um jeito. É como se estivesse olhando para dentro de mim.Como pode um olhar preencher tanto?

Então me veio a lembrança de momentos com meu marido, de anos de casamento. Por mais que ele tivesse prestígio, poder, corpo malhado, nunca havia demonstrado interesse verdadeiro nos detalhes do que eu sentia, nos meus gestos, no corpo ou nas emoções.

Quando me dei conta que meu pai não estava mais me vendo apenas com sua filha, mas também como mulher, tremi de nervoso. E isso passou a refletir nas nossas interações do dia a dia.

Pequenos gestos, toques acidentais, olhares furtivos, tudo gerava um silencio estranho,ele ficava sem jeito e eu também. Tudo começava a se transformar em algo que desafiava as regras que a sociedade, e a própria educação nos impuseram

Quando veio a tarde conversando por telefone com meu marido, senti o peso da diferença entre ele e meu pai. Ele falava sobre negócios, contas, compromissos, de forma prática e distante

— Sei que devo tá a par do que ta acontecendo, mas nossa vida se resumia apenas ao trabalho? — pensei

Então, meio que sem perceber comecei a permitir pequenas transgressões, pequenas quebras das regras do comportamento que nunca deveriam ter sido quebradas.

Deixava que os olhares se prolongassem, permitia que o toque acidental tocasse mais do que o necessário, e sentia uma estranha liberdade surgir dentro de si.

Em silêncio, eu me perguntava:

"O que estou fazendo?

À noite, deitada na cama, o ventilador girando devagar e o som do rádio do meu pai ao fundo me faziam pensar em cenas do dia a dia.

“Ai que vontade de gritar seu nome, bem alto no infinito..”

Era o radio falando com a voz de Agnaldo Timóteo que parecia brotar das paredes, quente, rouca, intensa e me faziam abrir um leve sorriso. Mas conforme a letra avançava, o sorriso foi se desfazendo.


As palavras — “Dizer que meu amor é grande, bem maior do que o meu proprio grito” — ecoaram dentro de mim como se tivessem sido escolhidas a dedo.

Eu me levantei, fiquei sentada na cama, o olhar fixo na parede. Por um instante, o som pareceu mais próximo, como se ele tivesse aumentado o volume de propósito.

O meu coração disparou.


“Aain pai, eu também te amo, mas esse amor não pode ultrapassar certos limites..

Ou será se pode!!? — murmurei, quase sem voz.

Fiquei ali, quieta, escutando até o fim.E quando o silêncio tomou o lugar da canção, respirei fundo, tentando voltar à calma.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Para sempre: meu pai, meu homem ( parte 5 )

Codigo do conto:
249584

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
18/12/2025

Quant.de Votos:
5

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