— Que é que você tá fazendo acordada a essa hora, Rosana?
Respirei fundo, sem me mover.
— Vim me despedir do senhor... — disse, com a voz trêmula. — Acho que chegou a hora de eu voltar pra minha vida.
Do nada ali estava eu, de camisola simples, o cabelo solto, os olhos marejados — como se a chuva também caísse dentro de mim.
Ele se inclinou em direção ao radio baixando o volume.
— Eu só queria passar essa última noite aqui, do lado do senhor. — falei sentando-me na beira da cama. — Só pra agradecer... por tudo que fez por mim.
— Filha…começou ele, mas parou. — Você sabe que...
Eu o interrompi, com um leve sorriso, triste e luminoso.
— Eu sei.
O silêncio entre a gente pesava e tremia, como o ar antes da tempestade.
— O amor... — disse ele, com a voz rouca — ...que eu sinto por você é enorme, minha filha. É o que sobra da gente quando tudo o mais se apaga.
Olhei fundo nos olhos dele, o tempo pareceu parar. Então vi o homem que um dia ele foi, e o que ele poderia ter se tornado se a vida fosse por outro caminho.E, sem pensar, encostei a minha cabeça no ombro dele.
Nos abraçamos forte em um silêncio profundo.
— Ai pai, também te amo, te amo tanto,tanto…e eu lhe entendo, eu sei o que o senhor quer… mas… mas não sei se consigo ser essa pessoa que você procura. Não posso dar mais do que já dou.
— Eu sei filha, eu sei disso. Talvez a solidão e a carência me fizeram te desejar mais do que apenas companhia
— E Cada gesto seu, cada sorriso, cada toque de cuidado, parecia apagar, mesmo que por instantes, esses anos todos de solidão que vivi.
— Ai pai, a vida foi muito dura com o senhor.Ela lhe tirou tanta coisa.O senhor merece tanta coisa boa,tanta.
— Obrigado minha filha.
Acabamos chorando juntos.Quanto tempo ele passou sozinho? Quanto tempo carregou silêncio e ausência de afeto? deveria ser muito doloroso e eu sentia sua dor.
Enfim, rompemos o abraço apertado que tinhamos dado um no outro. Comecei a enxugar as lágrimas do rosto dele e ele do meu.
— Eita chega de choro, chega de choro, falei em tom de brincadeira.
Até que de repente no rádio, trouxe uma nova canção.
— Espera!? o senhor ta ouvindo a música?
— Tou!
Eu me estiquei na cama para alcançar o botão do volume do radio e na hora senti minha camisola subir. Foi só depois de ter completado o movimento que me lembrei que não vestia nada por baixo, minha bunda e buceta ficaram amostra.
Eu girava o botão do radio, e a voz rouca de Luiz Gonzaga ia preenchendo o espaço:
“Carolina, foi pro samba...”
“Pra dançar o xenhenhém (Carolina)“
“Todo mundo é caidin' (Carolina)“
“Pelo cheiro que ela tem (Carolina)“
Então eu me viro repentinamente e com sorriso timido, pergunto:
— O senhor lembra dessa música?
— Claro que lembro.
Ele disse isso e vi no rosto dele a expressão de assustado, foi a mesma cara que eu fiz quando vi ele batendo punheta.
— O senhor dizia que eu era sua Carolina rsrs
— Sim, e você ainda é meu amor, e sempre será.
— O senhor que me fazer chorar de novo é!?
— Claro que não meu amor.
Então ele esticou o braço alcançando meu rosto, automaticamente fechei os olhos sentindo o carinho dele em minha bochecha. E sem me dar conta, comecei a mover minha bochecha pela mão dele.
Nossa, a mão dele era tão quente, me passava uma sensação tão boa. Quando abrir os olhos vi ele que ele me olhava. Nossos os olhares se buscaram fixamente.
— Eu te quero tanto minha carolina.
— Quer!!? respondi já com a voz mansa
— Acho que como não quis nem uma outra mulher.
Comecei a beijar a mão dele,e fui me aproximando devagar do corpo dele.E o que veio depois, ninguém diria em voz alta.Foi um instante suspenso no tempo, onde dois corações cansados se reconheceram, não como pai e filha, mas como homem e mulher — como almas que se encontraram no mesmo desamparo e se curaram uma na outra.
Então parei de pensar e me deixei levar pelo que sentia.
— Pai, hoje a sua Carolina vai te dar o amor que o senhor não teve todos esses anos, o amor que o senhor sempre mereceu, mas que a vida lhe renegou.
Deslizei minha mão pelo peito dele, sentindo a pele dele quente e o coração acelerado. Desabotoei o restante dos botões da camisa e comecei a beijar o peito dele.
Ele segurou minha cabeça deixando eu passear pelo peito dele, subir pelo pescoço. Dei uma lambida sentindo o gosto da pele dele.
Fui subindo lentamente beijando-o pelo rosto, até ficarmos com os nossos rostos um de frente para o outro. Então veio o primeiro beijo, foi lento, exploratório. Línguas se encontrando, toques suaves pelos braços e costas, um diálogo silencioso entre desejo e cuidado.
Cada gesto era cheio de respeito e compreensão, mas carregado de erotismo e entrega.Ele passava as mãos dele pelas minhas coxas, apertava, mas seu objetivo era tirar minha camisola e ele tirou, me deixando nua.
Ele me olhou encantado, me abraçou voltando a me beijar. Ficamos abraçados respirando forte. Ele começou a descer pelo meu pescoço e seu primeiro ato de aventura pelo meu corpo foram meus seios. redondos, volumos e macios que quase não cabiam na mão dele.Que intervia colocando-os na boca.
Eu acariciava a nuca dele
— Isso, painho. Mata sua vontade de mulher. Eu sou sua, toda sua.
— Eu queria tanto isso meu amor
— Eu sei painho, me desculpe por não entender o obvio, que eu sou a mulher que o senhor precisa pra sair dessa solidão, e acabar com sua carência...a única mulher....
— Minha filha obrigado por estar aqui… por me permitir sentir isso — disse ele, com a voz carregada de emoção
— Ai, que delicia pai, que boca gostosa.
Comecei a gemer baixinho sentindo a lingua dele passear pelos meus mamilos. Estiquei o braço procurando a piroca dele, desfivelei seu cinto,tirei a bermuda e cueca até alcançar meu objetivo.
Enfim ali estava eu, tendo meus peitos chupados enquanto punhetava a piroca dura, roxinha do meu pai.
— Rosana, minha filha. Como você é… maravilhosa… — respondeu ele, me segurando pelo quadril.— você é… tudo que eu precisava… sem você… eu não sei o que seria de mim — a voz embargada pelo desejo e pela emoção.
Aproximei do ouvido dele e quase implorando disse:
— AAAIN painho, ME FODE!!! FODE SUA CAROLINA
— AAH rosana, minha filha, eu te amo
— Eu tbm amo o senhor, amo ser sua menina — Painho…amo ser sua carolina — murmurei com a voz rouca, carregada de emoção — eu… não vou deixar o senhor sozinho por tanto tempo de novo. Eu prometo…
Naquele ponto eu já estava entregue. sentia a piroca dele entrar na minha buceta, eu estava tão molhada que entrou sem machucar. A madrugada nos envolveu, cúmplice, sem julgamento.Lá fora, a chuva lavava a terra.Lá dentro, lavava-se o silêncio.
Eu sentia ele deslizar sua mão pela minha cintura, minha pele morena, firme e quente se confudia com a pele dele.Naquela altura, ele estava sentado com as pernas esticadas e eu sobre ele, sentando, galopando com força na piroca dele aos beijos.
— Diacho de mulher gostosa que você é minha fia… cada curva sua, cada detalhe… — ele deslizou a mão pela minha coxa torneada, sentindo a firmeza e a carne abundante, meus seios volumosos roçando contra a cara dele.
— que mulher gostosa você se tornou… você me enlouquece…você é um tesão de mulher
Eu ria,satisfeita em ouvir os elogios dele
— Pois come sua mulher gostosa, sou sua mulher agora painho
— Que tesão de mulher
Ele me agarrou me jogando na cama ficando por cima de mim.Ele segurava minha cintura e pincelava a piroca dele na entra da minha xota.
— Aiin seu safado, quer me deixar doida é!?
— Hoje eu vou te dar uma pisa de piroca
— Ain eu quero. mete essa piroca na minha xota, mete
Ele metia fundo, socava com força
— Isso,assim painho, mata seu tesão
— AAh que buceta gostosa do caralho
— Aiin, isso painho, assim. Não para, mete com vontade
Voltei a ficar por cima,com ele deitado. Apoie minha mãos no peito dele, arrebitando minha bunda e rebolando
— Isso é pelo senhor ter se sacrificado por mim, dedicado e entregado uma vida inteira por mim
— Eu não me arrependo de nada, eu faria tudo de novo por você minha filha..
— Eu sou a mulher que o senhor precisa painho, a única que pode dar o que o senhor deseja
— Sim meu amor, voce é minha mulher agora, e eu seu homem.
— goza painho, goza na buceta da sua filha, da sua mulher, da mulher da sua vida, da unica mulher que sempre te amou
— eu te amo minha filha, eu te amo
— goza painho, goza pra mim. Mata teu tesão, assim, issoo
Eu nunca rebolei tanto numa piroca como eu rebolei na dele naquele dia, eu gemia enlouquecida sentindo o leite dele jorrando dentro de mim enquanto ele dizia que me amava.
— isso painho, jorra leite na minha xota
— Aah como eu te amo como eu te amo minha carolina
— Ain que delicia, eu vou gozar também…huuuum
Eu apertei com mais força ainda o peito dele(na manhã seguinte vi que tinha arranhado ele), enquanto rebolava intensamente. O ritmo se acelerava naturalmente, mas sempre em sintonia, cada gemido e cada suspiro combinando prazer físico e entrega emocional. A intensidade culminou em uma explosão de sensações compartilhadas, ambos sentindo a plenitude do desejo, da gratidão e do amor.
Então exaustos, respirando devagar, corpos entrelaçados, mas com os corações leves e satisfeitos.
— Pai… — murmurei entre sussurros e beijos — eu vou cuidar de você, agora sei como… e nunca mais vou deixar que você se sinta sozinho assim.
ele me apertou com ternura e respondeu:
— Obrigado minha filha. E eu sempre vou ta aqui quando você precisar.
A promessa de cuidado mútuo, a entrega completa, o respeito e a cumplicidade haviam sido selados naquele dia— um vínculo que transcendia a solidão, as convenções e o tempo.
Simplesmente adormeci profundamente, acordei quando o primeiro canto dos pássaros rompeu a noite, o sol se insinuava pelas frestas da janela me fazendo despertar do que parecia ser um sonho maluco.
Mas ao olhar pro lado e vê-lo nu dormindo profundamente com um sorriso de canto de boca, me dei conta que era real, tínhamos realmente feito.
Esse episodio não foi o fim, na verdade estava apenas no começo. Tinhamos muito com o que lidar a partir dali. Espero que minha historia sirva para refletir como o tema é complexo, que cada historia tem suas particularidades, se existe convergência nos sentimentos, nos desejos, se entreguem, se permitam.
Muito bom! Pena já não haver mais contos desta filha e do pai.
Gostei foi bom ler todos pena que acabou