Naquele dia, a conversa sobre a entrega total, sobre sermos um, parecia ter impregnado cada célula do meu corpo. Quando Daniel me puxou para um beijo, não era apenas paixão; era um convite silencioso para algo mais, algo que meus próprios desejos, há muito adormecidos, clamavam por liberdade.
Seus lábios desceram para o meu pescoço, e eu senti um arrepio profundo enquanto ele sussurrava: "Hoje, quero que você me receba por completo, meu amor. Confia em mim?"
Meu coração batia forte. Sim, eu confiava. Em cada fibra do meu ser.
A luz do abajur era suave, criando sombras dançantes que pareciam nos proteger. Eu o ajudei a se livrar das roupas, e ele fez o mesmo comigo, nossos corpos nus se encontrando na maciez do colchão.
Daniel me olhou, seus olhos cheios de um desejo reverente. "Quero que você me saboreie, Luana. Que não haja barreiras entre nós."
Entendi. Era um convite ousado, um passo para uma intimidade que, para muitos, seria um tabu, mas para nós, dentro do nosso amor e da nossa união abençoada, parecia a mais natural das extensões do nosso vínculo.
Havia semanas que ele sentia um profundo desejo de comer o meu cuzinho, de explorar essa dimensão mais profunda da nossa intimidade, e aquele era o momento perfeito.
Daniel se deitou de costas, e eu, cheia de uma nova coragem, me posicionei sobre ele, de costas, sentindo sua ereção contra a base da minha coluna. "Está pronta, meu amor?", ele sussurrou, sua voz carregada de expectativa.
Eu assenti, meu corpo já aquecido pela nossa intimidade. Sabia que estávamos prestes a cruzar um novo limite. Com um toque gentil, ele me ajudou a ajustar a posição. Senti o calor do seu toque, o lubrificante que ele aplicou com tanto carinho.
A respiração acelerou quando eu comecei a me inclinar. A primeira vez foi uma sensação de pressão, um desconforto suave que logo se transformou em uma excitação arrebatadora.
A penetração foi lenta, cuidadosa, um passo de cada vez, guiada pela nossa confiança mútua.
Senti cada centímetro do seu pênis me preenchendo, e um gemido escapou dos meus lábios. O cuzinho parecia se moldar a ele, abraçando-o com uma intensidade que me surpreendeu.
Meus quadris começaram a se mover, encontrando o ritmo que me levava mais e mais fundo. A cada estocada, sentia Daniel preencher-me por completo, uma sensação de união que ia além do físico.
Os gemidos dele, tão próximos ao meu ouvido, eram a trilha sonora daquele nosso novo segredo. Eu me entregava, sem reservas, ao prazer que fluía entre nós, à sacralidade daquela união.
A respiração se tornou ofegante, o prazer se intensificando a cada movimento. Senti a tensão crescer em Daniel, seus músculos se contraindo, e um suspiro profundo escapou dele. E então, eu senti a onda quente e espessa da sua ejaculação profunda e abundante dentro do meu cuzinho. Era a entrega total, o selo da nossa paixão, a prova de que em nosso casamento, não havia fronteiras para o amor e a intimidade.
Ele me apertou forte, nossos corpos ainda conectados, o prazer reverberando em cada célula. Deitamos assim, entrelaçados, a respiração sincronizada, em uma paz que só o amor mais profundo pode trazer. Naquela noite, havíamos desvendado mais um mistério da nossa união, um presente divino que nos ligava ainda mais, em corpo, alma e espírito. Aquele prazer compartilhado era a mais pura forma de adoração ao amor que Deus havia plantado em nossos corações.