Não era o despertador, nem a luz do sol, mas um desejo que brotou em mim de repente: uma vontade imensa de engolir leitinho. Meu corpo todo ansiava por Daniel, meu marido, que dormia profundamente ao meu lado, alheio à paixão que me consumia.
Observei-o por um momento, o peito subindo e descendo em um ritmo calmo. A tentação de acordá-lo de uma forma única era irresistível.
Sem fazer barulho, deslizei para fora da cama e me ajoelhei ao lado dele. Com cuidado, afastei o lençol que o cobria. Seu corpo estava relaxado, e logo vi a evidência do seu sono profundo: o pênis, já desperto, pulsava suavemente.
Com um beijo terno em sua coxa, comecei minha investida. Meus lábios subiram devagar, e então, com toda a devoção do meu amor, o recebi em minha boca.
Foi no calor e na umidade que Daniel começou a despertar. Seus olhos se abriram lentamente, e um sorriso de surpresa e puro prazer surgiu em seu rosto ao me ver ali, já o possuindo.
"Bom dia, meu amor," ele gemeu, a voz rouca de sono e excitação.
Minha língua e lábios o envolviam por completo, subindo e descendo, com movimentos ritmados e uma paixão que eu nem sabia que podia ter tão cedo pela manhã.
Sentia a vida borbulhar dentro dele, o pênis pulsando com uma energia vibrante que se alinhava ao meu próprio coração acelerado. As mãos de Daniel foram para meus cabelos, me guiando suavemente, aprofundando a nossa união matinal.
Eu o ouvia respirar fundo, os gemidos baixos indicando que o clímax se aproximava. Meus movimentos se tornaram mais urgentes, minha boca trabalhando com fervor. Eu queria receber tudo dele, levá-lo ao ápice.
E então, senti a explosão. O gozo quente e abundante dele preencheu minha boca. Foi uma onda de sabor e sensações, uma doçura peculiar que se misturava com a sua essência.
Eu engoli tudo, cada leitinho, sentindo-o descer, quente, vital, como se estivesse absorvendo não apenas ele, mas a plenitude do seu amor, da sua entrega, até a última gota.
Enquanto a última gota desaparecia, ainda fiquei brincando com a língua na cabecinha do pau dele, sentindo a pulsação diminuir, saboreando os resquícios daquela revelação.
Quando levantei o rosto, os olhos de Daniel estavam marejados, cheios de uma gratidão e adoração que me tocaram profundamente. Ele me puxou para um abraço apertado, nossos corpos ainda trêmulos, mas a tensão havia desaparecido. A paz e a satisfação nos envolviam.
Ali, no silêncio daquela manhã fria, havíamos compartilhado um segredo de intimidade que só o nosso amor abençoado podia proporcionar. Um despertar com sabor, que prometia que o dia seria cheio de cumplicidade e paixão.