Meu despertador tocou implacável às 4h30 da manhã, mas o frio cortante lá fora contrastava com o fogo que já queimava dentro de mim.
Acordei com um tesão que pulsava em cada veia, um desejo inadiável que eu conhecia bem.
Levantei-me no escuro e segui para o banheiro.
A água gelada da torneira no rosto fez pouco para apagar a chama.
Ali, na privacidade do box, com o vapor quente do chuveiro começando a subir, me masturbei. Meus dedos encontraram o ritmo perfeito, e eu me deixei levar pelos toques, pelos gemidos abafados que preenchiam o pequeno espaço.
O prazer cresceu, avassalador, e o gozo me atingiu em ondas quentes, aliviando a urgência que me havia despertado.
Quando saí do banho, ainda envolvida na névoa úmida, vi Daniel. Ele estava sentado na beirada da cama, seus olhos semicerrados pelo sono, mas um sorriso preguiçoso já surgia em seus lábios.
E ali, evidente sob o lençol, estava o seu pênis duro, pulsando em antecipação. Nossos olhares se encontraram, e a conexão foi imediata, sem necessidade de palavras.
Ajoelhei-me à sua frente, sentindo a urgência renovada. Com um toque gentil, tirei o pênis dele para fora. A cabeça, um tom avermelhado e convidativo, pulsava suavemente. Respirei fundo, sentindo o cheiro dele, um aroma que agora representava a pura masculinidade e o amor que nos ligava.
Com um beijo terno, comecei a chupar a cabeça do pau, sentindo a textura aveludada, a pulsação vibrante.
Meus lábios e língua o envolviam por completo, subindo e descendo, com movimentos ritmados e uma devoção que eu nem sabia que possuía. Sentia a vida borbulhar dentro dele, o pênis pulsando com uma energia vibrante que se alinhava ao meu próprio coração acelerado.
As mãos de Daniel estavam em meus cabelos, me guiando suavemente, me aprofundando naquela tesão.
Eu o ouvia respirar fundo, os gemidos baixos indicando que o clímax se aproximava. Meus movimentos se tornaram mais urgentes, minha boca trabalhando com fervor. Eu queria receber tudo dele, levá-lo ao ápice.
E então, senti a explosão. O gozo quente e abundante dele preencheu minha boca. Foi uma onda de sabor e sensações, uma doçura peculiar que se misturava com a sua essência
Eu engoli tudo, cada leitinho, sentindo-o descer, quente, vital, como se estivesse absorvendo não apenas ele, mas a plenitude do seu amor, da sua entrega, até a última gota
Enquanto a última gota desaparecia, ainda brinquei com a língua na cabecinha do pau dele, sentindo a pulsação diminuir, saboreando os resquícios daquela revelação.
Quando levantei o rosto, os olhos de Daniel estavam marejados, cheios de uma gratidão e adoração que me tocaram profundamente. Ele me puxou para um abraço apertado, nossos corpos ainda trêmulos, mas a tensão havia desaparecido. A paz e a satisfação nos envolviam.
Saímos do quarto apressados. O relógio na parede da cozinha marcava um horário perigosamente avançado. Entro às 6h no laboratório de coleta domiciliar e o tempo havia voado. Daniel me levou no trabalho, e embora soubéssemos que chegamos atrasados, o sorriso secreto em nossos lábios e a energia que nos preenchia valiam cada minuto. Aquele dia frio de segunda-feira havia começado com um calor diferente, abençoado pela intimidade do nosso casamento.