Meu celular vibrou: era uma chamada de vídeo de Daniel. Atendi, e o rosto dele preencheu a tela, iluminado pela luz fraca do quarto de hotel. Ele me deu um sorriso cúmplice, e eu soube que não éramos os únicos sentindo a falta um do outro.
"Oi, meu amor," ele sussurrou, a voz rouca, seus olhos fixos nos meus.
"Oi," respondi, meu coração batendo mais forte. O desejo era palpável, mesmo através da tela.
Ele não hesitou.
Com um olhar que me convidava à intimidade, Daniel começou a se masturbar diante da câmera. Eu o observei, fascinada, vendo a paixão crescer em seu rosto. Seus movimentos eram lentos no início, depois se tornaram mais intensos, enquanto a ereção dele pulsava visivelmente em sua mão.
Eu me contorcia na cama, meus dedos apertando o lençol. A cada carícia que ele fazia em si mesmo, sentia um arrepio percorrer meu corpo, como se fosse eu quem o tocava. A respiração dele se tornou ofegante, os gemidos baixos escapando, e eu o via fechar os olhos por um momento, a testa franzida em concentração.
Ele me olhava fixamente, e eu sabia que ele estava chegando ao seu limite. A tensão em seu corpo era visível, e a energia daquele momento preencheu o espaço entre nós, mesmo através de quilômetros de distância.
E então, eu vi. Ele gozou, o gozo quente e abundante escorrendo por suas mãos, um ato de pura entrega que ele compartilhava comigo, ali, pela tela.
Daniel abriu os olhos, um suspiro profundo escapando de seus lábios, o rosto relaxado em satisfação. Ele me olhou com gratidão e adoração, um brilho de paz em seus olhos.
"Eu te amo, Luana," ele sussurrou, a voz ainda um pouco trêmula.
"Eu também te amo, meu amor," respondi, sentindo meu próprio corpo vibrar com o prazer que ele havia compartilhado.
Naquela noite, a conexão através da tela foi um lembrete poderoso de que a distância não era capaz de diminuir a paixão e a intimidade que construímos. Mesmo separados fisicamente, nossos desejos e nosso amor nos uniam, abençoados pela cumplicidade que fortalece nosso casamento a cada dia.