Vestida com meu melhor traje de igreja, eu já sentia um tesão diferente me consumir. Um segredo íntimo me acompanhava: decidi ir à igreja sem calcinha.
A ousadia daquele gesto, invisível para todos, era um convite silencioso à paixão que só Daniel, meu marido, entenderia.
Ao seu lado no banco, durante o louvor, meus pensamentos se misturavam à melodia, mas meu corpo pulsava em outra frequência.
Nossos olhares se encontraram, e um brilho de cumplicidade passou entre nós. Ele sentiu a urgência, a entrega que eu já estava vivendo por dentro.
Aproveitamos um momento de oração congregacional, e Daniel me indicou a saída com um gesto discreto. Deslizamos para fora da nave principal, e ele me guiou pelos corredores menos movimentados até a área do estacionamento subterrâneo da igreja.
O ambiente era um misto de concreto e penumbra, um refúgio improvável para a paixão que nos consumia.
Encontramos o banheiro mais afastado, e Daniel o abriu rapidamente, fechando a porta atrás de nós com um clique suave. O som do culto agora era apenas um murmúrio distante.
A luz fraca e fria do lugar contrastava com o calor que irradiava dos nossos corpos.
Sem perder tempo, Daniel me puxou para um beijo faminto. Minhas mãos já estavam em seu cinto, meus dedos ágeis trabalhando para desprendê-lo. Eu já estava molhada, pulsando em antecipação. Ele me ergueu, e minhas pernas se enroscaram em sua cintura, meu corpo se encaixando perfeitamente ao dele.
Senti a ponta do seu pênis quente e firme contra minha entrada.
Com um gemido abafado, ele gozou dentro da minha vagina, preenchendo cada espaço. Seus movimentos eram fortes, urgentes, e eu me movia com ele, cada estocada me levando mais fundo no prazer.
Meus gemidos eram contidos, mas a cada balanço, a cada suspiro, a certeza da nossa entrega se tornava mais forte.
O prazer cresceu, avassalador, e o gozo me atingiu em ondas profundas, espalhando-se por cada célula.
Meus músculos se contraíram, e um suspiro longo e trêmulo escapou de meus lábios. Ele soltou um gemido final, relaxando contra mim, seu corpo pesado e satisfeito.
Ficamos ali por um momento, a respiração ainda ofegante, sentindo a plenitude daquele instante roubado.
Ajeitamos nossas roupas rapidamente, nossos corações ainda acelerados, mas agora em paz.
Com um sorriso secreto em nossos lábios, voltamos para o culto, para o nosso lugar no banco, com o corpo e a alma renovados pela nossa consagração secreta.