Meu marido estava se masturbando.
A princípio, uma onda de surpresa me percorreu. Eu poderia ter feito um movimento, falado algo, mas um instinto diferente me dominou.
Aquele era um momento de pura vulnerabilidade dele, um desejo que não precisava de palavras ou de mim para ser iniciado. Algo em mim quis apenas observar, testemunhar a sua intimidade mais crua. O tesão que emanava dele era quase palpável, e eu me senti envolvida pela paixão que ele exalava.
Observei-o em silêncio, a respiração presa na garganta. Ele se movia, os músculos contraídos, a testa levemente franzida em concentração. Cada suspiro dele, cada movimento da sua mão, me prendia mais à cena.
Senti uma mistura de curiosidade, excitação e uma profunda ternura. Era o meu Daniel, em seu momento mais privado, e eu estava ali, um observador silencioso, compartilhando secretamente sua urgência.
A tensão em seu corpo se intensificou, a respiração se tornou ofegante. Eu sabia que ele estava perto, muito perto do ápice. Meu corpo vibrava em antecipação, não apenas pela excitação, mas por um desejo profundo de acolher aquela entrega.
E então, o momento chegou. Daniel soltou um gemido profundo, seu corpo arqueou levemente, e eu soube que ele havia gozado. O lençol se moveu um pouco, e eu pude ver a prova da sua liberação.
Em vez de falar, de fazer qualquer som, meu corpo agiu por conta própria. Lentamente, me aproximei. Daniel abriu os olhos, um pouco atordoado pela satisfação, e me viu ali. Um olhar de surpresa, mas não de vergonha, passou por seu rosto, rapidamente substituído por uma expressão de prazer.
Sem uma palavra, eu me inclinei, meus lábios encontraram a pele dele, e eu engoli o gozo que estava ali, quente e vital. Era o leitinho dele, a essência do seu prazer, deixei o pau dele limpinho. Tinha caído porra na barriga dele, lambi tudinho e engolir cada gota que ele gozou.
Daniel me puxou para um abraço apertado, nossos corpos ainda trêmulos. Ele beijou meus cabelos, meu rosto, sem dizer nada, mas a gratidão em seu toque falava volumes.