Eu estava no sofá, concentrada na partida, mas meu marido, Daniel, parecia mais interessado em outra coisa. Sentia o olhar dele sobre mim, e, para ser sincera, não estava com vontade para nada além do futebol naquele momento.
Ele se aproximou, e eu senti o calor do seu corpo ao meu lado no sofá. A mão dele deslizou pela minha coxa, e eu o olhei, tentando com o olhar dizer "agora não, amor". Mas Daniel não parecia captar a mensagem. Ele queria.
"O jogo tá bom, mas você tá melhor," ele sussurrou em meu ouvido, a voz rouca, e senti o tesão dele irradiar.
Ele começou a beijar meu pescoço, e eu me arrepiei, mesmo que minha mente ainda estivesse no campo.
Ele riu baixinho, percebendo minha distração. "Só um pouquinho, meu amor," ele insistiu, a mão já no zíper da calça dele, que ele abriu com um som discreto.
A adrenalina do momento, a ousadia dele em plena sala, com o jogo rolando, era algo que me tirava do sério, mesmo quando eu não estava no clima.
Daniel me olhou, os olhos famintos, e eu apenas o observei. Não fiz absolutamente nada, fiquei apenas admirando.
Com um toque suave, ele tirou o pênis para fora. Ele estava quente e rijo, a cabeça, um tom avermelhado e pulsante. Meus olhos percorriam cada centímetro, observando-o. Eu via o desejo crescer em seu rosto, a testa franzida em concentração, os músculos do seu braço tensos.
Ele começou a se masturbar, ali na minha frente, seus movimentos rítmicos, controlados, enquanto a tela da TV mostrava a torcida vibrando. Cada carícia que ele fazia em si mesmo era uma demonstração de seu desejo, acendendo um fogo que queimava de dentro para fora.
A cumplicidade entre nós era palpável, mesmo com a minha mente dividida entre ele e o jogo.
O ritmo dele se intensificava, a respiração mais pesada, mais ofegante. Eu o ouvia arfar, os olhos semicerrados pelo prazer intenso. E então, ele me olhou, o suor fino na testa, e seus lábios se curvaram em um gemido abafado.
"Vou gozar, meu amor", ele sussurrou, a voz tensa de prazer.
Eu mantive minha boca fechada, porque não estava com vontade de engolir, apenas de sentir a totalidade da sua entrega. E senti a explosão.
O gozo quente e abundante dele explodiu e preencheu todo o meu rosto. Foi uma onda de calor e vida, a culminação da sua entrega.
Era mais leitinho que o normal, cobrindo minha pele, e eu deixei jorrar no rosto, sem pensar em limpar, apenas em sentir a sensação. Não houve nojo, apenas uma aceitação plena, um símbolo de que eu o recebia por completo.
Aquele leitinho era a essência dele, o ápice do seu amor.
Daniel soltou um suspiro profundo de satisfação, relaxando. Ele me puxou para um abraço apertado, nossos corpos ainda trêmulos, mas a tensão havia desaparecido. A paz e a satisfação nos envolviam, ali no sofá, com o jogo rolando na televisão.
Com os dedos, eu me limpei, removendo suavemente o gozo do meu rosto. Ele me deu um beijo suave na testa. A partida continuava, mas agora, a emoção na sala era outra. Um momento de intimidade absoluta que havia renovado nossos laços, abençoado pela cumplicidade do nosso casamento, mesmo quando eu não estava com vontade.